sexta-feira, 30 de maio de 2008

SARAH JESSICA PARKER NA VOGUE DE JUNHO









Sarah Jessica Parker e Chris North, ou devo dizer Carrie e Mr. Big de SEX AND THE CITY, estão na edição de junho da Vogue em ensaio fotográfico de Annie Leibovitz. O motivo é óbvio: divulgar o primeiro filme da homônima série da HBO, baseada no livro de Candice Bushnell. No site da VOGUE, você poderá visualizar dez fotos e um vídeo do ensaio. Eu achei os vestidos explêndidos e o MR. Big, também está maravilhoso.

Em entrevista para a publicação, Sarah Jessica Parker conversa sobre moda, estilo e o que tem em comum com Carrie, sua personagem.
Veja o link:
http://www.style.com/vogue/feature/051308

terça-feira, 27 de maio de 2008

José Saramago em seu refúgio: uma ilha no continente africano

José Saramago, o maior escritor da língua portuguesa ainda vivo, há 14 anos vive num auto-imposto isolamento num arquipélago diante da costa da África, de onde lança sua voz crítica a sociedades, governos e governantes. Saramago também foi o primeiro - e, até agora, único - escritor da língua portuguesa a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998. Conhecido pelo seu ateísmo, é membro do Partido Comunista Português e foi diretor do Diário de Notícias. Casado com a espanhola Pilar del Río, Saramago vive atualmente em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
Confira a primeira parte da reportagem especial feita pelo repórter Edney Silvestre, no Jornal da Globo, onde Saramago fala não só de política, mas também de sua vida, sua infância e sua literatura.Parte 1



Parte 2
Na segunda parte da entrevista a Edney Silvestre nas Ilhas Canárias, o escritor revela não ter medo de morrer, mas cita a avó ao falar sobre ter pena por deixar um mundo que considera 'tão bonito'. E também fala do governo Lula, de terrorismo, e de sua reação ao saber que ganhou o maior prêmio literário do planeta.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Os 5 piores livros de ajuda

Como cagar na floresta



Como fazer sexo na floresta


Como ser um papa


Como alugar um negro


Como ler um livro
Geralmente, livros de ajuda não são bem conceituados, mas estes passaram dos limites.

domingo, 25 de maio de 2008

Os Vigaristas: Um estudo sobre TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)

Dirigido por Ridley Scott (Gladiador e Blade Runner) marca uma novidade na carreira do diretor. O filme é muito diferente de tudo o que o cineasta inglês já dirigiu. “Os Vigaristas” é luminoso e soa como uma lufada de ar fresco durante as férias de um esteta do cinema, além de exibir uma leveza inédita na obra dele. Se não é perfeito, ainda oferece diversão de qualidade, do tipo que não se encontra todo dia. Com Nicolas Cage e Sam Rockwell no elenco. Trata-se de um vigarista que sofre de diversas fobias, que o deixam extremamente obsessivo-compulsivo, agorafóbico, fumante inveterado e solitário. Tem pavor a lugares abertos e uma mania irritante por limpeza e organização. Nem pensa em aproximar-se de mulher, certamente devido a traumas passados. Quando seus ataques de pânico começam a ameaçar sua produtividade no crime, ele é forçado a recorrer à ajuda de um psicanalista (BRUCE ALTMAN) para mantê-lo em equilíbrio. É uma comédia com uma pitada de drama, trantando de um tema geral e diversos sub-temas , também interessantes. Um filme que passou batido, isto é, um excelente filme que não teve seu reconhecimento. Roy Waller (Nicolas Cage) e Frank Mercer (Sam Rockwell) formam uma dupla de vigaristas que planejam golpes até clichês, mas que sempre dão certo. Sabe o truque de ligar para uma pessoa qualquer e informar que ela ganhou um prêmio, e que só precisa pagar uma taxa para recebê-lo? É mais ou menos isso. Eles são tão profissionais que vão até a casa dos “felizardos” vestidos de policiais antes que eles acionem a polícia. Os pontos fortes do filme são os TOC’s (Transtornos Obsessivos Compulsivos) do personagem. Lembra um pouco o filme Melhor é Impossível, com o Jack Nicholson. O protagonista simplesmente endoidece, começa a limpar a casa e ignora tudo ao seu redor até estar tudo limpo. Nem pense em abrir uma janela perto dele. Se alguém tiver passando por problemas parecidos, é uma ótima dica.
Trailer do filme:

sábado, 24 de maio de 2008

Indiana Jones e o reino da caveira de cristal


Hoje assisti ao filme que faz tempo que eu aguardava. Harisson Ford continua o mesmo, nem parece que se passou 19 anos do último Indiana. Spilberg fez questão de manter o estilo do filme e para quem não viu a trilogia da década de 80, não vai entender muitas referências que são mostradas. Acho mesmo que ele nem se preocupou com esta nova geração, mas preparou esta edição aos fãs da década de 80.
Agora, se esta garotada tiver pais como eu, que loquei a trilogia para minha filha de 10 anos assistir antes de ver este, é a melhor solução para que eles entendam este filme. Mas, o que mais me impressionou foi uma citação dita por Indiana: “Estamos em uma época da vida em que ela pára de dar e começa a tirar”. Muito profundo não é? Tinha relação com a idade dele neste filme. Achei muito interessante e verdadeira. Quanto ao enredo não quero antecipar nada para não tirar o prazer das surpresas de quem ainda não assistiu.
Trailer do filme:

quinta-feira, 22 de maio de 2008

TRISTÃO E ISOLDA

Joseph Bédier, reconstituiu um poema francês do século XII, baseado em uma lenda que tem sua origem no século VI, donde a idéia de que a história remonte ao tempo dos vikings na Irlanda. Dois poetas da época, Tomás da Inglaterra e Béroul detêm os primeiros textos mais conhecidos e, apesar de pequenas diferenças, ambos possuem a essência da história. No entanto, segundo a maioria dos autores, a lenda é celta. No século XII, a história de Tristão e Isolda, tomou a roupagem francesa apoderando-se de todas as imaginações, pois Tristão se veste como um cavaleiro medieval e Isolda com um longo vestido, usado na corte da época. Usou fontes variadas, mas a maior parte da obra está baseada no poema de Bérould.
A história passa-se na Cornualha, onde Marco é rei, Tristão não era famoso por sua habilidade como lutador, mas tinha grande agilidade física. Era também um harpista. A história de Tristão é marcada por tragédias, dizia-se que ele nunca foi visto sorrindo, a começar por seu nascimento, onde seu pai é morto em batalha, perdendo o reino de Lionesse, e sua mãe morre no parto. Graças a estas tragédias, ele recebe o nome de Tristão. Criado por um cavaleiro como se fosse seu filho, Tristão desconhece sua origem e de seu parentesco com Marco, seu tio. Ainda criança, Tristão mata por acidente um outro menino durante uma rixa. Levado para Bretanha a fim de ter uma educação de cavaleiro e um dia recuperar seu trono, Tristão acaba preso em um navio muçulmano, onde seria vendido por escravos, se não tivesse conseguido fugir, indo parar nas costas da Cornualha. Durante muito tempo permanece na corte do rei Marco, sem revelar a este que era seu sobrinho, o que ocorre quando a Irlanda cobra um antigo tributo da Cornualha que, se não fosse pago, só poderia ser substituído pela luta entre dois campeões da família real da Irlanda e Cornualha. Tristão se oferece e parte para lutar contra Morolt, matando-o quando este prende a espada no casco do barco. Ferido pela espada envenenada de Morolt, Tristão é colocado em um barco sem remos com sua harpa. É achado por Isolda, que cuida de suas feridas, sem dizer-lhe que era a princesa da Irlanda. Durante estes cuidados, sempre disfarçado, acaba se apaixonando pela princesa Isolda, que cuidava dele. Mas Isolda é prometida ao rei do império que conseguisse matar o dragão que atormentava o reino. Tristão consegue matá-lo e Isolda é prometida a Marco. Tristão é incumbido pelo rei Marco de buscar sua prometida, retorna à Irlanda para buscá-la. Na viagem de volta, no entanto, eles bebem um filtro de amor que a criada de Isolda, Brangwen, havia preparado para a noite de núpcias da princesa, com isso uma paixão cega toma conta deles, de tal forma que, quando chegam a Cornualha, já são amantes. Começa então o mórbido, mas interessante relato do casamento de Isolda com o já desconfiado Marco e a continuação de sua aventura com Tristão. Segue-se então a descoberta e a fuga de Tristão para a Britânia, onde se casa com uma princesa só porque seu nome também era Isolda (Isolda das Mãos Brancas), não podendo consumar o casamento. Quando está prestes a morrer de uma infecção causada por uma seta envenenada, Tristão manda uma mensagem, implorando que Isolda da Irlanda viesse até ele, e ordena que, no retorno do barco, deveriam estender velas brancas se a trouxessem e negras se ela não viesse. Quando as velas brancas são vistas se aproximando, sua esposa Isolda diz que elas são negras. Angustiado Tristão morre, e Isolda chega, para morrer ao lado dele.
Entre 1857 e 1859, Richard Wagner, um dos maiores compositores alemães de todos os tempos, realizador entre outras da famosa Cavalgada das Valquírias, compõe Tristão e Isolda, ópera em 3 atos baseada na lenda Celta.
Em 1909, Tristão e Isolda chega pela primeira vez ao cinema, no filme francês mudo Tristan et Yseult. Em 1948, Jean Delannoy dirige o filme francês O Eterno Retorno, com Madeleine Sologne e Jean Marais nos papéis principais. Apesar de seguir as versões francesas, o filme foi adaptado aos tempos modernos, daí destoar algo do mito, uma vez que este está associado à cavalaria ou mesmo ao medievalismo, a despeito de ser um mito celta. Em 2006, mais de 100 anos depois das primeiras versões de ‘Tristão e Isolda’ serem registradas, chega aos cinemas a versão produzida por Ridley Scott e estrelada por James Franco.
Cenas do filme produzido em 2006:



terça-feira, 20 de maio de 2008

A Aquarela do Brasil, literalmente


Ary Barroso teria tido esta mesma visualização de nossas belezas naturais ?

domingo, 18 de maio de 2008

Lost : 4ª. temporada

Sei que tem muitas pessoas que não assistiram nenhum episódio de LOST, série exibida em mais de 70 países. Ganhou fãs no mundo inteiro. É uma série que conta a história de alguns sobreviventes de um vôo da OceanicAirlines que cai em uma ilha do pacífico. Em um primeiro momento essas pessoas tentam manter vivas a espera de um resgate, porém conforme o tempo passa elas descobrem que não estão presas em uma ilha qualquer. Lost foi um sucesso teve audiência, mesmo sendo exibida de madrugada na TV Globo. A primeira temporada foi boa, a segunda excepcional e a terceira nem tanto, mas deixou-nos curiosos para assistir a 4ª. Ontem loquei os quatro primeiros episódios. Os primeiros, seguem a mesma linha dos dois últimos episódios da terceira temporada e são muito bons. No final de semana quero continuar assistindo mais alguns episódios, mas não direi nada para não estragar o prazer de quem é fã e ainda não assistiu. Para aqueles que ainda não entraram nesta febre, esta é uma boa dica.

sábado, 17 de maio de 2008

Paul Gauguin: Nevermore


Gauguin era um homem de emoções profundas e estava procurando sempre por respostas a suas necessidades espirituais. Usou a pintura para resolver estas perguntas internas e procurou estabelecer um estilo que expressasse a emoção e o sentimento de uma maneira moderna. Nevermore é um trabalho chave, porque expressa inteiramente a finalidade e o estilo de suas pinturas e razões para ser um artista. O retrato é dominado pela nudez e prontamente identificado por uma menina Taitiana. Gauguin não estava interessado na realidade externa da pintura, sua prioridade era a visão interna. O retrato sugere a realidade e também, ao mesmo tempo, nega-a. O espaço do retrato é articulado mais por uma combinação dos painéis decorativos do que por uma ilusão do espaço tridimensional. As figuras e o pássaro no fundo poderiam ser reais, mas poderiam também ser figuras pintadas sobre a uma tela.
Esta ambigüidade é intencional para o alvo de Gauguin era encher o retrato com o mistério. O título desta tela faz alusão ao poema “O Corvo”, de Edgard Alan Poe, autor admirado e cultuado pelos simbolistas. No poema o narrador recebe a visita de um corvo, símbolo do mau agouro, que lhe repete insistentemente a frase “Nevermore” (“Nunca Mais”), como um prenúncio de sua desgraça. Na tela de Gaughin, a predominância do verde, as mulheres conversando e a presença do corvo (no alto, à esquerda), parecem insinuar o infortúnio da jovem no leito. Os olhos da menina estão abertos, mas não nos olha. Se qualquer coisa os olhos e a sua atenção parecer ser girada para as figuras e o pássaro no fundo. São, talvez, simplesmente elementos de sua imaginação? Não há nenhuma resposta e para fazer o contato verdadeiro com o retrato que nós necessitamos deixar o mundo do corte - e - realidade secada e entrar no mundo da metade sugerido, sonho ou realidade e para levar à sensualidade. A transição da realidade ao sonho é também uma linha central na história da vida de Gauguin. Abandonou a realidade da esposa, a família, ele mesmo até a arte, a pobreza e a doença. No Taiti viveu com uma menina taitiana e descreveu as mulheres como possuindo “algo misterioso e penetrante, movem-se com toda delicadeza e graça, desprendendo um cheiro que é uma mistura de odor animal e de gardênia”.
Fonte:

quinta-feira, 15 de maio de 2008

CENA CLÁSSICA


As Pontes de Madison é uma adaptação do famoso romance The Bridges of Madison County, de Robert James Waller, que supostamente é baseado em uma história real. Duas vidas unidas pelas estradas do destino. Dois mundos completamente diferentes. Tentando resistir a um inesperado romance. Robert e Francesca. Uma paixão que surge apenas uma vez na vida. Talvez, a única chance de viver um grande amor...mesmo que seja impossível durar para sempre! Mais do que surpreender o espectador, que talvez nunca esperasse uma história de amor contada com tanta soberba e maestria por um dos heróis da classe western. As Pontes de Madison encanta por retratar o amor na idade adulta, desenha um romance absolutamente perfeito em sua imperfeição. O roteiro brinca com os minutos, arrastando as cenas, como se quatro dias pudessem ser mais importantes que uma vida inteira. E podem. E são. Pouco menos de 100 horas que valem uma eternidade, ou duas. O que acontece após este esbarrão do destino é aquilo que a astrologia resume como "efeito urano": é quando uma pessoa faz uma "burrada" tão grande que detona a sua própria vida e a de outras pessoas.
Bem, quase faz, e é neste fragmento do "quase" que reside a beleza deste filme. podemos, num momento x de nossas vidas, encontrar uma pessoa que nos faça acreditar que caminhamos uma vida toda para chegar a este encontro?
Enquanto você matuta respostas, Robert e Francesca são condenados a viver o amor em silêncio.
Clint Eastwood abusa do direito de ser comovente em uma cena clássica: na chuva, Robert pára no meio da rua enquanto o marido de Francesca, que voltou com os filhos, faz compras. A cena se arrasta e Francesca segura a maçaneta da porta do carro com tanta força que deve ter sentido o objeto atravessar seu coração. Ela quer deixar o carro. Ela quer correr na chuva para o seu amado. Ela quer deixar a fazenda para trás, seus filhos, uma vida sem sonhos, mas a razão está ali despejando um mundo de motivos para que ela deixe o amor virar a esquina e partir para sempre, para longe de seus olhos, longe de seu corpo, mas não longe da alma. Ela se desespera, chora, e volta a viver porque viver é preciso, afinal, acordamos todos os dias a espera do fim. E com o fim, a crença no reencontro. Injusto?
Assista a cena e analise o momento :

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sex and the City


Aqui está o trailer do filme de Sex and the City, baseado na famosa série de televisão da HBO, e que aqui em casa, nós adoramos. O elenco está todo de volta. Estréia em Maio de 2008 nos States.


terça-feira, 13 de maio de 2008

A contribuição iorubana na ficção de Jorge Amado.

Hoje meu post e dedicado ao professor Dr. Sérgio Paulo Adolfo, pois sendo hoje dia 13 de maio, ninguém melhor do que ele para representar a cultura afro aqui em nossa região. Atua com seguintes temas: cultura africana, literatura comparada, discurso, literatura africana e cultura negra. Faz parte do Programa de mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Estadual de Londrina, orientando dissertações e teses.

A contribuição iorubana na ficção de Jorge Amado.
Mar Morto – O Mito Recriado

Sérgio Paulo Adolfo
Universidade Paranaense –Umuarama

“Sabemos que uma das funções da arte é recriar o já criado, é revigorar o eternamente vivo num diálogo entre o feito e o fazer, o passado e o presente, engendrando uma nova leitura onde os elementos estruturais de um texto passam a ser os elementos estruturais do outro, na intrincada rede de fios narrativos e poéticos...”

Trecho inicial do artigo produzido pelo referido professor.
Leia-o completo no link abaixo:
http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/aladaa/paulo.rtf

domingo, 11 de maio de 2008

MÃE

Mãe, você é a melhor mãe do mundo! Eu te amo muito, e não rouba, hem!!! Eu adoro a hora de dormir com você, porque tem aquele cherinho gostoso seu, e aquela vozinha que você faz de nenê quando conta histórias para mim. E ainda fica mais gostoso com aquele vento lá fora ou chuva... Hummmmmmmm!!!!!
E eu ainda não acabei de escrever sobre as coisas que eu gosto de fazer com você...
Tem ainda o cinema com pipoca, o shopping, os acepipes na hora da novela, ouvir música no carro, como o IRA!!! Dormir até tarde de sábado e domingo, ir em Marechal na casa da Camila, nas férias,assistir Lost no Dvd até de madrugada, comprar filmes, ficar em férias de papo pro ar...E muito mais!!!!
Neste domingo, dia 11 de maio é o seu dia, então eu vou te dar esta cartinha e um presente gostoso para saborear com você, porque eu te amo muito.
ISADORA.
Obs.: É com orgulho que estou postando esta cartinha e quero dizer que também amo muito você, a Camila e o Victor....
Beijos.

sábado, 10 de maio de 2008

Os melhores filmes de terror


Essa lista vai fazer com que você discorde de algo do conteúdo. Isso é perfeitamente normal, levando em conta a infinidade de produções referentes às épocas. É uma opinião pessoal, influenciada pelo horror que tenho a filmes que mostram efeitos com sangue, altamente apelativos ou a rejeição a filmes que utilizam-se de zumbis. Como mencionei é a minha opinião. Gostaria, que comentassem esta lista e que sugerissem outras.

"O Iluminado” Stanley Kubrick (1979)
Escala-se como marco por uma razão mais especifica. Foi sempre uma característica de Kubrick empregar bastante expressionismo e surrealismo em suas obras (Relembrando alguns fora do gênero: Laranja Mecânica; 2001, uma odisséia no espaço; Dr. Fantástico, Glória feita de sangue). O Iluminado denota um terror mais psicológico e refinado, como a bebida, a pressão e o desgaste dos problemas familiares são enfatizados nessa bela produção baseada em livro de Stephen King. É também um dos grandes filmes de terror do cinema. Inexplicavelmente, King não ficou satisfeito com essa adaptação (existe uma outra versão - muito inferior a essa primeira - de “O Iluminado” feita em 1997, não sei se com essa King ficou feliz). Kubrick fez um filme impecável, e quem já assistiu deve se lembrar do mórbido hotel (locação das mais geniais) no qual a família Torrance passa pelas mais horripilantes situações. A atuação de Jack Nicholson é inigualável

"O Exorcista” William Friedkin (1973/EUA)
Talvez uma das produções artísticas mais polêmicas de todos os tempos. O Tema já bem ressaltado por O Bebê de Rosemary é novamente trazido à tona numa produção densa, melancólica e conflitantemente polêmica. A Possessão demoníaca da garota é baseada num fato supostamente real. Revolucionou a concepção do gênero TERROR, com isto na época do lançamento no cinema , vi muita gente, já no início do filme, saindo do cinema , horrorizado com as cenas de possessão.


"Tubarão" Stephen Spielberg (1975)

Sei que há muitas falhas na construção do tubarão (protótipo feito às pressas para as filmagens), mas quando assisti, nem reparei, o medo foi maior. Acho que esta produção de Spielberg é um exemplo da utilização do suspense de forma bem coerente. Além disso, a trilha sonora é imbatível!!! O Filme rendeu às pessoas muitos gritos de susto e de nervosismo em cenas tensas e nervosas. Foi um sucesso incondicional de bilheteria e acabou se tornando um estereótipo nos anos 70. Até hoje não entro no mar, nem amarrada por causa deste filme.


“Psicose" Alfred Hitchcock (1960)
Além de ter o personagem mais psicótico do cinema Norman Bates, traz a cena mais clássica de assassinato. A golpista, que no início parece ser a protagonista, se refugia no hotel aparente calmo no meio da estrada, aluga um quarto escolhido a dedo pelo gerente e momentos depois vemos a cena de morte no chuveiro mais arrepiante sempre.Com uma edição e trilha incidental que se encaixam perfeitamente resultando em momentos de angústia para quem assiste a primeira vez.

“Frenesi” Alfred Hichcock (1972)
Alfred novamente utiliza uma de suas características mais interessantes como diretor: faz do espectador um agente ativo em suas cenas de suspense. Ele sabe mostrar não mais do que o necessário para fazer seu público gelar a espinha e roer as unhas. Suas cenas longas e bem elaboradas estão presentes em Frenesi.

-“O Silêncio dos Inocentes” Jonathan Demme (1991/EUA)
Este filme lançou um novo Gênero no cinema em matéria de filmes de suspense e terror: O canibalismo. Foi o primeiro filme do gênero a ganhar o Oscar de Melhor filme daquele ano. Além deste levou a estatueta de direção, ator para Anthony Hopkins, atriz para Jodie Foster e roteiro. A adaptação do best-seller de Thomas Harris é ousada e foi copiado inesgotavelmente nos anos seguintes por inúmeras produções. Houve uma continuação com Hannibal, mas não chegou aos pés do primeiro.A princípio seria um pouco de pré-potencia considerá-lo um filme de terror. O Canibalismo foi um tema destacado nessa lista. Mas o ambiente e as circunstâncias em que foi trabalhado nessa produção dão uma nova imagem ao tema. O charmoso assassino Hannibal Lecter é a novidade no gênero. Um pioneiro numa época em que incondicionalmente grande parte dos vilões de filmes suspense/terror conservava as velhas características padrão de cara fechada, poucas palavras e violência afloradamente pouco criativa.


"Entrevista com o Vampiro" Neil Jordan (1994)
A escritora do livro desta adaptação, Anne Rice, não queria nem saber de Tom Cruise no papel do vampiro Lestat, depois que viu o resultado se retratou publicamente. Realmente tudo funciona bem no filme, o clima gótico e o elenco com 3 grandes nomes de Hollywood, além de Cruise estão Brad Pitt e Antonio Banderas. Não tem muitos sustos, mas por outro lado, é um dos melhores filmes sobre vampiros já feitos.


"Frankenstein de Mary Shelley" Francis Ford Coppola, (1994)
Adaptação do clássico de Mary Shelley. O estilo aqui é barroco e bem carregado, e tem uma direção no mínimo curiosa, a do inglês (que ficou célebre por dirigir filmes baseados nos livros de Willian Shakespeare) Kenneth Brannagh. É muito interessante ver também Robert De Niro, um dos maiores astros de Hollywood, no papel de monstro, coberto por muita maquiagem. Tenho este livro e adoro-o, mesmo porque a história que envolve a criação desta obra literária é muito interessante. Mary e seus amigos românticos Lord Byron, Bram Stoker, entre outros, em uma viagem de férias foram pegos por uma tempestade de neve, impedindo-os de saírem da cabana. Para ocupar o tempo fizeram uma aposta. Quem conseguiria escrever o melhor livro ganharia a aposta. Assim nasceu esta obra.


"Drácula de Bram Stocker" Francis Ford Coppola, (1992)
Francis Ford Coppola vai à fonte original do mito de Drácula e fez questão inclusive de manter o nome do escritor no nome do filme. Gary Oldman faz o papel do conde apaixonado que pensa ter reencontrado sua amada e não mede esforços para tê-la de volta. Classificá-lo como apenas mais um filme de terror seria no mínimo injusto. Coppola criou uma verdadeira obra de arte. A começar pelo visual deslumbrante e arrebatador. Ccom Winona Ryder fazendo o papel de objeto do desejo de Drácula e Anthony Hopkins no de caçador de vampiros. A produção ganhou três Oscares: de figurinos, maquiagem e efeitos sonoros. Tenho este DVD na minha coleção, além do livro com prefácio de Stephen King.

"Poltergeist - O Fenômeno" Stephen Spielberg (1982)
O clima de pavor aqui é acentuado pelo fato de uma criança viver as piores situações. O fato dela ficar presa numa tela de TV também faz com que sintamos muito medo mesmo, inclusive do próprio aparelho em que vemos o filme. Muitos filmes utilizaram casas mal-assombradas em filmes de terror já estava muito desgastado para Steven Spielberg e Tobe Hooper foi um desafio transcendental utilizar tal elemento a fim de gerar as tão boas críticas produzidas. Outro fator foi a menina, aprisionada numa dimensão, cujo portal era uma televisão... Angustiou muita gente. Aquele galho batendo na janela, e os formatos das sombras estranhas no quarto escuro é um verdadeiro terror, acho que para todos, não só para as crianças.
Agora, assista a famosa cena do filme " O Iluminado":


sexta-feira, 9 de maio de 2008

Nova Poética


Vou lançar a teoria do poeta sórdido.

Poeta sórdido :Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.

Vai um sujeito.

Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engodomada,

e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:

É a vida.

O poema deve ser como a nódoa no brim:

Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.

Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.


Manuel Bandeira, Nova Poética

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Projeto de implementação do PDE




Hoje apliquei o diagnóstico na turma escolhida para implementação do PDE "Estudos Literários e Semiótica". Fiquei encantada com a cooperação da turma. Todos muito interessados, na tentativa de demonstrar a todos que tiverem interesse, que são alunos considerados leitores competentes mesmo antes da intervenção. Parabéns a todos vocês do terceiro ano "A". Espero que após a conclusão da implementação vocês sejam melhores leitores do que já são.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Castro Alves: Último Abraço


"FILHO, ADEUS! Já sinto a morte,
Que me esfria o coração.
Vem cá... Dá-me tua mão...
Bem vês que nem mesmo tu
Podes dar-lhe novo alento!...
Filho, é o último momento...
A morte — a separação!
Ao desamparo, sem ninho,
Ficas, pobre passarinho,
Neste deserto profundo,
Pequeno, cativo e nu!...

"Que sina, meu Deus! que sina
Foi a minha neste mundo!
Presa ao céu — pelo desejo,
Presa à terra — pelo amor!...
Que importa! é tua vontade?
Pois seja feita, Senhor!
"Pequei!... foi grande o meu crime,
Mas é maior o castigo...
Ai! não bastava a amargura
Das noites ao desabrigo;
De espedaçaram-me as carnes
O tronco, o açoite, a tortura,
De tudo quanto sofri.
Era preciso mais dores,
Inda maior sacrifício...
Filho! bem vês meu suplício...
Vão separar-me de ti!


"Chega-te perto... mais perto;
Nas trevas procura ver-te
Meu olhar, que treme incerto,
Perturbado, vacilante...
Deixa em meus braços prender-te
P'ra não morrer neste instante;
Inda tenho que fazer-te
Uma triste confissão...
Vou revelar-te um segredo
Tão negro, que tenho medo
De não ter o teu perdão!...

Mas não!

Quando um padre nos perdoa,
Quando Deus tem piedade
De um filho no coração
Uma mãe não bate à toa.


Agora, perto do dia das mães e do 13 de maio... Lembrei-me desta emocionante poesia de Castro Alves.

As Crônicas de Spiderwick


Um ótimo filme para a fantasia das crianças e Hollywood sabe como ninguém que o gênero fantasia atrai essa clientela. O filme combina drama familiar com fantasia - os seres mágicos acabam sendo uma forma das crianças esquecerem a pressão da separação dos pais - mas não consegue manter o ritmo o tempo todo. O mistério em torno do livro, faz com que a gente entre no mundo da fantasia, meio ao estilo Histórias Sem Fim. Claro que está bem longe da realidade e há cenas que não convencem, mas nos dias atuais onde os filmes preferidos são de violência é bom ter uma visão fantasiosa da vida. Um bom filme para um programa com os filhos em uma tarde de domingo.
Veja o trailer:

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Slide Boom

Vi esta dica no blog Diário de uma professora, onde explica esse recurso que tranforma apresentações de PowerPoint em um arquivo flash mantendo os efeitos de transição e animação colocados nos slides" e vale a pena, principalmente quando usamos o power point como recurso em sala de aula. Também podendo ser utilizados em blogs. Coloquei uma mensagem muito bonita para os professores apaixonados pelo seu ofício de ensinar.

sábado, 3 de maio de 2008

A Divina Comédia


É um longo poema que consumiu os últimos vinte anos da vida de Dante Alighieri, poeta que viveu na Florença pré-renascentista entre 1265 e 1321. Resgatando a matéria das epopéias, o poema, escrito em primeira pessoa e obedecendo a uma simetria perfeita, narra a viagem de Dante pelo Inferno, Purgatório e Paraíso. São três livros, cada um composto de 33 cantos ( no inferno há um canto a mais que funciona como introdução), formado por estrofes de três versos (tercetos).
Primeiro terceto do poema:
Nel mezzo del cammin di nostra vita
mi ritrovai per una selva oscura
ché la diritta via era smarrita.
[...]
tradução literal:
No meio do caminho de nossa vida
me reencontrei numa selva escura
já que o caminho certo havia perdido.
[...]
Olha onde Olavo Bilac foi beber seu:
Nel Mezzo Del Cammin...
Cheguei. Chegaste.Vinhas fatigada
e triste, e triste e fatigado eu vinha
tinhas a alma de sonhos povoada,
e a alma de sonhos povoada eu tinha....
[...]
Olha onde Manuel Bandeira foi beber seu:
No meio do Caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedrano meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Fonte:www.ibpinestsp.com.br/helder/dante.
Excelente vídeo criado com imagens únicas, difíceis de conseguir na internet. São as ilustrações da obra original do autor, retratando o "inferno" de Dante Alighieri. Muito bem abrilhantada pela Lacrymosa de Amadeus Mozart.
Obs.: Quando eu era criança e folheava esta obra , que pertencia ao meu pai, eu ficava muito impressionada com as imagens. E estas deste vídeo são as mesmas da coleção dele. Muito chocantes. A novela "Viagem", da Globo quis retratar o inferno e o Paraíso de Dante, até que ficou parecido, principalmente porque o paraíso foi filmado aqui, no Paraná...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O Homem de Ferro no século XXI


Ontem assisti o filme "Homem de Ferro", achei o máximo que Robert Dwney Jr tenha sido escolhido para o papel, por motivos óbvios. A luta do Homem de Ferro contra o alcoolismo é das coisas mais legais que já foram publicadas, pena que o tema do alcoolismo não tenha sido retratado, porém o que mais impressionou foi a oficina dele e toda aquela tecnologia.
O mundo todo conhece Tony Stark e seus inventos maravilhosos. Tido como um dos homens mais inteligentes do mundo. O personagem foi criado por Stan Lee em 1963, apesar do herói não ter poderes próprios, sua coragem, inteligência e equipamentos o tornam um dos mais poderosos dos Vingadores.


Trailer ao som de Black Sabbath!