quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald”


Hoje eu assisti ao filme "O grande Gatsby", baseado no grande romance americano do século XX. A década de 20 nunca foi tão ruidosa quanto nesta romântica e luxuosa versão do clássico da Era do Jazz, de F. Scott Fitzgerald. Robert Redford é Jay Gatsby, que um dia amou a bela e mimada Daisy Buchanan (Mia Farrow), mas a perdeu para um rapaz endinheirado. Só que agora Gatsby ficou misteriosamente rico e está disposto a arriscar tudo para tê-la de volta.
Vencedor de dois prêmios da Academia, O Grande Gatsby apresenta um elenco excelente, em um elegante roteiro de Francis Ford Coppola. E no centro está a evocação de um época de fervilhante jazz e borbulhante champanhe, de mulheres exóticas e exigentes e de vidas fáceis. As filmagens das festas foram reais, para isto foram convidadas muitas pessoas que realmente festavam até de madrugada.
Li o livro e achei uma leitura muito interessante, que sem dúvida retrata o sonho americano. Faz críticas ao materialismo, a ganância, a superficialidade, e é isso que o torna tão atual.Na capa do livro vemos um Outdoor com uma imagem de um homem de óculos dando a impressão que ele está vendo tudo o que acontece na cidade de uma forma crítica, sempre com um ar de censura.
Carraway, o narrador, mora ao lado da mansão de Gatsby, e, aos poucos, vai entrando no mundo excêntrico do vizinho. É exibida as entranhas do jet-set da cidade, com toda a frivolidade e falta de profundidade. Os convites inexistem, mas as “estrelas” lá estão, todas as semanas.

O único a prestar atenção efetivamente em Gatsby é o narrador, que tenta, aos poucos, descobrir quem é ele. Mas, ao contrário de todos os outros, o faz de maneira desinteressada. Torna-se seu único amigo. Um amor proibido e uma história envolvendo o passado de Jay estão no clímax do romance.


As festas maravilhosas de Gatsby