quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O Uso da Música Clássica em Filmes e outros Eventos

O uso da música erudita em filmes contribui para popularizar a música clássica? O que deveríamos dizer ao rei bávaro Ludwig II, se estivesse vivo, sobre a Disney ter copiado seu Neuschwanstein, feito por ele em honra às óperas de Richard Wagner, para fazer o lar da Cinderela? Fazer o quê?Depois da obra publicada não tem jeito. O criador, que até então era senhor absoluto, vê, indefeso, sua criação escapar-lhe por entre os dedos.Outro caso alemão, o mais célebre por sinal, é o da 9a Sinfonia de Beethoven. O gênio a compôs quando já estava completamente surdo e nem desconfiava sobre para quais fins ela seria usada. Pois em 1942 Josep Goebels, o ministro da propaganda de Hitler, escolheu a Nona como trilha sonora da superioridade ariana. Outra obra de Beethoven, a famosíssima 5a Sinfonia, é muito usada pelo cinema, pela publicidade e pelo teatro para dar um ar de suspense. A bela atriz Bo Derek correu como nenhuma outra pela praia no filme "Uma mulher nota 10" (Ten, 1979, EUA) ao som de "O Bolero" (1928) de Ravel. Outra obra que se tornou bastante conhecida por ter sido tema de um filme, neste caso o "Fantasma da Ópera" (The Phanton of the Opera,1925) com Lon Chaney e baseado na obra de Gaston Leroux , foi "Toccata e Fuga em D menor" do organista e compositor barroco Johann Sebastian Bach. Muito hilária é a cena do barbeiro judeu interpretado por Charles Chaplin barbeando um cliente no mesmo ritmo da Dança Húngara, n 5 de Brahms numa cena de "O Grande Ditador" (The Great Dictator, 1941, EUA).O caso mais interessante da popularização da música clássica é "Assim falou Zaratustra" (Also sprach Zarathustra, 1896) do compositor e maestro alemão Richard Strauss, inspirado numa obra homônima (escrita entre 1883 e 1885) de seu compatriota o filósofo Friedrich Nietzsche, a qual pondera as idéias do "eterno retorno" e da futura vitória do "super-homem" sobre a moral cristã. Esta música foi usada pelo diretor Stanley Kubrick como tema para"2001-Uma Odisséia no Espaço" . Nele também foi usado um trecho da valsa "Danúbio Azul" (1867) do compositor, violinista e maestro austríaco Johann Strauss, filho. Sem parentesco com Richard. "Assim falou Zaratustra", da mesma forma que a Nona Sinfonia, é amplamente usada só que em vez de o público associa-la ao seu compositor, como no caso de Beethoven, o filme de Kubrick é que vem às mentes das pessoas. Talvez seja por isso que o Banco Itaú, há algum tempo, usou-a como trilha sonora de um comercial de TV. O banco queria estar associado ao futuro. É interessante ver uma música erudita e já com mais de cem anos simbolizando hoje o futuro que ainda está por vir. A propósito, Stanley Kubrick também recorreu aos clássicos ao usar a 9a Sinfonia em seu filme "Laranja Mecânica" (A Clockwork Orange,1971, EUA). Há casos brasileiros; quem não se lembra do comercial dos desodorantes Vinólia usando sempre "A Primavera" (de "As Quatro Estações"), obra de Vivaldi. Mas o caso mais interessante, não para muitos ouvintes e os donos de emissoras de rádio, é a abertura (protofonia) da ópera "O Guarani" de Carlos Gomes. A história de Peri e Ceci do romance de José de Alencar é diariamente usada como prefixo pela Voz do Brasil. Pois é...aquela música que antecede o desligamento do rádio é um, se não o, maior sucesso da musica clássica brasileira em todo o mundo. A maioria das pessoas tendem a ver a música clássica como sendo elitista. Pois, criou-se o pensamento de que é preciso ser especialista para poder ouvi-la. E isso é terrível.Isso tudo é compreensível, afinal "clássico" vem do latim, classicus, e significa "de primeira classe". E tudo o que permanece pela qualidade, originalidade e universalidade. Com a passagem do tempo continuam agradando, surpreendendo, emocionando. Vivem retornando e sendo ajustados a novas realidades. Como disse o poeta romano Janus Vitalis (1485-c.1560) na sua célebre epigrama "De Roma" (Sobre Roma): "Disce hinc quid possit fortuna: immota labascunt,/ Et quae perpetuo sunt agitata manent", isto é, "Assim age a Fortuna: o que há de firme passa/ e o que sempre se move permanece".
Fonte: baseado no artigo de Adriano Medeiros Costa.


Cena Preciosa:

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

EU


Versos Íntimos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável

Enterro de tua última quimera.

Somente a Ingratidão - esta pantera -

Foi tua companheira inseparável!


Acostuma-te à lama que te espera!

O Homem, que, nesta terra miserável,

Mora entre feras, sente inevitável

Necessidade de também ser fera.


Toma um fósforo. Acende teu cigarro!

O beijo amigo é a véspera do escarro,

A mão que afaga é a mesma que apedreja.


Se a alguém causa inda pena a tua chaga,

Apedreja essa mão vil que te afaga,

Escarra nessa boca que te beija!

Por Augusto dos Anjos

Hoje eu trabalhei esta poesia no terceiro ano e os alunos ficaram impressionados com a linguagem e o pessimismo do poeta. Realmente, é o mais original dos poetas brasileiros, mas foi ignorado pela crítica do começo do século XX. Se alguma exceção se abriu, foi para caracterizá-lo de autor de versos estapafúrdios e aberrantes. Autor de um só livro publicado em vida. É certamente, o precursor da moderna poesia brasileira. Conta Francisco de Assis Barbosa, que em novembro de 1914, Orris Soares e Heitor Lima encontraram-se com Bilac e o informaram do prematuro falecimento de Augusto." E quem é esse Augusto?", perguntou Bilac. Um grande poeta, responderam-lhe, e Heitor Lima recitou o soneto "Versos a um Coveiro", Bilac sorriu superiormente e comentou:" Fez bem em morrer, não se perde grande coisa".


Bilac não viveu o bastante para perceber que se enganara.Na terceira edição de "EU", em 1928, venderam-se 5500 exemplares em dois meses, os primeiros 3000, em apenas 15 dias.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

EMOS E O ROMANTISMO

O que tem em comum o EMO atual e a obra"Os Sofrimentos do Jovem Werther", de Goethe?
A moda EMO tornou-se um estilo de vida e possui muitas comunidades no orkut e blogs que tratam do tema. Como a influência do estilo EMO se reflete na comunicação visual de blogs e sites; ícones, tendências e linguagem visual utilizada. Esses elementos visuais contribuem para uma caracterização do estilo do ponto de vista estético.São os novos punks “paz e amor”. No século XXI estilos de vida como patricinhas, mauricinhos, góticos, punks e neo-hippies convivem com uma nova tribo, os emos. O nome vem de emotional hardcore, vertente do punk que mescla som pesado com letras românticas. Esse gênero intitulado de emocore surgiu em Washington, nos Estados Unidos, na década de 80, para denominar bandas com batidas pesadas, mas com letras introspectivas que falavam de sentimentos. Esse estilo musical que fez sucesso nos Estados Unidos está sendo transformado em estilo de vida para adolescentes das grandes cidades do Brasil, que adequam o seu comportamento e a sua atitude por causa dessa nova moda. O que está distinguindo os emos no Brasil não é somente a música, mas principalmente as vestimentas. “São capazes de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty” Os adolescentes emos tem entre 11 e 20 anos. Eles misturam roupas pretas com estampas de desenho animado, botas punk, tênis rosa, colar de bolas, camisas justas, possuem longas franjas e pintam os olhos. A linguagem é outro diferencial. Esses adolescentes falam sempre no diminutivo, trocam letras em conversas via Internet e chamam as amigas de “maridas”.Palavras terminadas em “inho” como amorzinho, lindinho, fofinho são constantes nas conversas emos. Na Internet, maior veículo de disseminação desta cultura, frases como "Sabia que eu te amo?" se transformam em "Xabia q eu ti amu?".
A obra “Os sofrimentos do jovem Werther” de Goethe é considerado um marco dessa estética. Escrito em forma de diário, seu final é dramático, no qual Werther, o personagem principal, comete suicídio. Na época do lançamento do livro, que fez enorme sucesso entre os jovens europeus, houve inclusive uma onda de suicídios por causas amorosas (no livro, Werther se mata devido a um amor frustrado por Carlota).
O romantismo é um dos movimentos mais contraditórios da sociedade moderna, tendo características bastante opostas entre si, como o nacionalismo e o individualismo, por exemplo, em termos políticos. No entanto, em seu âmago encontramos alguns pontos que ainda parecem nortear os indivíduos na pós-modernidade como a subjetividade extrema.
A união do romantismo emocional com a linguagem visual da internet representa também o comportamento das tribos que surgem na atualidade. Esse eterno revival misturado com elementos do dia-a-dia dos jovens resulta sempre numa cíclica busca à sua própria identidade, bem típica dos jovens.


Vídeo com uma reportagem feita pelo Fantástico sobre os EMOS:

sábado, 23 de fevereiro de 2008

As Mentiras que os Homens Contam


Nós nunca mentimos. Quando mentimos, é para o bem de vocês. Verdade. Começa na infância, quando a gente diz para a mãe que está sentindo uma coisa estranha, bem aqui, e não pode ir à aula sob pena de morrer no caminho. Se fôssemos sinceros e disséssemos que não tínhamos feito a lição de casa e por isso não podíamos enfrentar a professora a mãe teria uma grande decepção. Assim, lhe dávamos a alegria de se preocupar conosco, que é a coisa que mãe mais gosta, e a poupávamos de descobrir a nossa falta de caráter. Melhor um doente do que um vagabundo. E se ela não acreditasse, e nos mandasse ir à escola de qualquer jeito, ainda tínhamos um trunfo sentimental. "Então vou ter que inventar uma história para a professora", querendo dizer vou ter que mentir para outra mulher como se ela fosse você. "Está bem, fica em casa estudando!" E ficávamos em casa, fazendo tudo menos estudar, dando-lhe todas as razões para dizer que não nos agüentava mais, que é outra coisa que mãe também adora.
Com as namoradas, outras mentiras:
__Eu só quero ver, juro.Não vou tocar.
__Pode, mas só até aqui.
__Está bem. Não passo daí.
__Jura?
__Juro.
__Você passou! Você mentiu!
__Me distraí!
É incrível como esta obra de crônicas de Luis Fernando Verísimo faz sucesso com pessoas de todas as idades. Quando trabalho crônicas em minhas aulas e sugiro a leitura desta obra, acabo sabendo que o livro foi lido por todos da casa. Pais, mães, tios e inclusive os "alunos" ficam muito interessados em ler, o mais rapidamente possível. Também mexe com a imaginação de todos. Sempre tem um ou outro querendo dar palpites sobre o livro. Houve até um amigo que sugeriu que não está certo. É preciso que escrevam: " As mentiras que as Mulheres contam". Na minha opinião, acho que o livro condensa muito as mentiras. Deve existir inúmeras outras mentiras interessantes que os crônistas poderíam valer-se para explorar e nos fazer rir. Deste livro as crônicas mais lidas e comentadas são: "A Aliança", "O Dia da Amante" e "Homem que é Homem".
Como diz Veríssimo: Os homens só mentem , no fundo, para poupar as pessoas, e, sobretudo, para o bem das mulheres. É um gênio ou não é?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O PRÍNCIPE, por MAQUIAVEL ( Com análise de NAPOLEÃO BONAPARTE)


É MELHOR SER AMADO QUE TEMIDO, OU ANTES TEMIDO QUE AMADO
“Cada príncipe deve desejar ser tido como piedoso e não como cruel: não obstante isso, deve ter o cuidado de não usar mal essa piedade. César Bórgia1 era considerado cruel; entretanto, essa sua crueldade tinha recuperado a Romanha, logrando uní-la e pô-la em paz e gerando confiança.2 O que, se bem considerado for, mostrará ter sido ele muito mais piedoso do que o povo florentino, o qual, para fugir à pecha de cruel, deixou que Pistóia fosse destruída. Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais3, pois que, com mui poucos exemplos, ele será mais piedoso do que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens: porque estes costumam prejudicar a comunidade inteira, enquanto aquelas execuções que emanam do príncipe atingem apenas um indivíduo. E, dentre todos os príncipes, é ao novo que se torna impossível fugir à pecha de cruel, visto serem os Estados novos cheios de perigos
O príncipe, contudo, deve ser lento no crer e no agir, não se alarmar por si mesmo e proceder por forma equilibrada, com prudência e humanidade, buscando evitar que a excessiva confiança o torne incauto e a demasiada desconfiança o faça intolerável.4
Nasce daí uma questão: se é melhor ser amado5 que temido ou o contrário. A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado.6 Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis, simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho7; e, enquanto lhes fizeres bem, são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos,8 desde que, como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém, revoltam-se. E o príncipe que confiou inteiramente em suas palavras, encontrando-se destituído de outros meios de defesa, está perdido: as amizades que se adquirem por dinheiro, e não pela grandeza e nobreza de alma9, são compradas, mas com elas não se pode contar e, no momento oportuno, não se torna possível utilizá-las. E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um vínculo de obrigação que, por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha; mas o temor é mantido pelo receio de castigo que nunca falha.10
Deve o príncipe, não obstante, fazer-se temer de forma que, se não conquistar o amor, fuja ao ódio, 11 mesmo porque podem muito bem coexistir o ser temido e o não ser odiado: isso conseguirá sempre que se abstenha de tomar os bens e as mulheres12 de seus cidadãos e de seus súditos e, em se lhe tornando necessário derramar o sangue de alguém, faça-o quando existir conveniente justificativa e causa manifesta.13 Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.14 Além disso, nunca faltam motivos para justificar as expropriações, e aquele que começa a viver de rapinagem sempre encontra razões para apossar-se dos bens alheios, ao passo que as razões para o derramamento de sangue são mais raras e esgotam-se mais depressa [...].
Concluo, pois, voltando à questão de ser temido e amado, que um príncipe sábio, amando os homens como a eles agrada e sendo por eles temido como deseja, deve apoiar-se naquilo que é seu e não no que é dos outros; deve apenas empenhar-se em fugir ao ódio, como foi dito". 15

Análise de Napoleão Bonaparte :

1- Continuem clamando por este Bórgia era um monstro, do qual convém desviar os olhos. Continuem, para que eles não aprendam com ele aquilo que estragaria meus planos.
2- É o que ocorre quando se atinge, com grandes pretensões, a glória da clemência.
3- Esquiva-te de falar disso. Contudo, eles não parecem dispostos a te compreender.
4- Convém a mim que todos fiquem ofendidos, mesmo que só devido à impunidade de alguns.
5- Para mim isto não é problema.
6-Preciso de apenas de uma delas.
7- Os que disserem que todos os homens são bons visavam a enganar os príncipes.
8- Conta com isso.
9- Precisa, porém, saber no que consiste no príncipe de um Estado tão difícil de dirigir.
10- O castigo precisa ser imediato.
11- Isto é muito difícil.
12- Isto já é restringir demais as prerrogativas do príncipe.
13- Quando há razões, reis, forja-mo-las.
14- Única pérfida decepção que sua carta me deu.
15- Que glória extravagante!

O PRÍNCIPE MAQUIAVEL ( Com análise de NAPOLEÃO BONAPARTE)

É MELHOR SER AMADO QUE TEMIDO, OU ANTES TEMIDO QUE AMADO
“Cada príncipe deve desejar ser tido como piedoso e não como cruel: não obstante isso, deve ter o cuidado de não usar mal essa piedade. César Bórgia1 era considerado cruel; entretanto, essa sua crueldade tinha recuperado a Romanha, logrando uní-la e pô-la em paz e gerando confiança.2 O que, se bem considerado for, mostrará ter sido ele muito mais piedoso do que o povo florentino, o qual, para fugir à pecha de cruel, deixou que Pistóia fosse destruída. Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais3, pois que, com mui poucos exemplos, ele será mais piedoso do que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens: porque estes costumam prejudicar a comunidade inteira, enquanto aquelas execuções que emanam do príncipe atingem apenas um indivíduo. E, dentre todos os príncipes, é ao novo que se torna impossível fugir à pecha de cruel, visto serem os Estados novos cheios de perigos
O príncipe, contudo, deve ser lento no crer e no agir, não se alarmar por si mesmo e proceder por forma equilibrada, com prudência e humanidade, buscando evitar que a excessiva confiança o torne incauto e a demasiada desconfiança o faça intolerável.4
Nasce daí uma questão: se é melhor ser amado5 que temido ou o contrário. A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado.6 Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis, simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho7; e, enquanto lhes fizeres bem, são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos,8 desde que, como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém, revoltam-se. E o príncipe que confiou inteiramente em suas palavras, encontrando-se destituído de outros meios de defesa, está perdido: as amizades que se adquirem por dinheiro, e não pela grandeza e nobreza de alma9, são compradas, mas com elas não se pode contar e, no momento oportuno, não se torna possível utilizá-las. E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um vínculo de obrigação que, por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha; mas o temor é mantido pelo receio de castigo que nunca falha.10
Deve o príncipe, não obstante, fazer-se temer de forma que, se não conquistar o amor, fuja ao ódio, 11 mesmo porque podem muito bem coexistir o ser temido e o não ser odiado: isso conseguirá sempre que se abstenha de tomar os bens e as mulheres12 de seus cidadãos e de seus súditos e, em se lhe tornando necessário derramar o sangue de alguém, faça-o quando existir conveniente justificativa e causa manifesta.13 Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.14 Além disso, nunca faltam motivos para justificar as expropriações, e aquele que começa a viver de rapinagem sempre encontra razões para apossar-se dos bens alheios, ao passo que as razões para o derramamento de sangue são mais raras e esgotam-se mais depressa [...].
Concluo, pois, voltando à questão de ser temido e amado, que um príncipe sábio, amando os homens como a eles agrada e sendo por eles temido como deseja, deve apoiar-se naquilo que é seu e não no que é dos outros; deve apenas empenhar-se em fugir ao ódio, como foi dito. 15
Análise de Napoleão Bonaparte
1- Continuem clamando por este Bórgia era um monstro, do qual convém desviar os olhos. Continuem, para que eles não aprendam com ele aquilo que estragaria meus planos.
2- É o que ocorre quando se atinge, com grandes pretensões, a glória da clemência.
3- Esquiva-te de falar disso. Contudo, eles não parecem dispostos a te compreender.
4- Convém a mim que todos fiquem ofendidos, mesmo que só devido à impunidade de alguns.
5- Para mim isto não é problema.
6-Preciso de apenas de ma delas.
7- Os que disserem que todos os homens são bons visavam a enganar os príncipes.
8- Conta com isso.
9- Precisa, porém, saber no que consiste no príncipe de um Estado tão difícil de dirigir.
10- O castigo precisa ser imediato.
11- Isto é muito difícil.
12- Isto já é restringir demais as prerrogativas do príncipe.
13- Quando há razões, reis, forja-mo-las.
14- Única pérfida decepção que sua carta me deu.
15- Que glória extravagante!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Smart kids


Várias escolas estão usando o site SMART KIDS, para a garotada que não pára de crescer.Lá, pais e educadores podem encontrar jogos educativos, passatempos, desenhos para colorir, histórias em quadrinhos, papéis de parede e curiosidades. Os professores também têm um canal específico onde encontram muito conteúdo. Há também um espaço para “Livros Incríveis” que traz dicas de livros infantis. Para acessar clique no link:

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sociedade do automóvel

Documentário sobre a cultura do automóvel
11 milhões de pessoas, quase 6 milhões de automóveis; um acidente a cada 3 minutos; uma pessoa morta a cada 6 horas; 8 vítimas fatais da poluição por dia.

No lugar da praça, o shopping center; no lugar da calçada, a avenida; no lugar do parque, o estacionamento; em vez de vozes, motores e buzinas.

Trabalhar para dirigir, dirigir para trabalhar: compre um carro, liberte-se do transporte público ruim. Aquilo que é público é de ninguém, ou daqueles que não podem pagar.

Vidros escuros e fechados evitam o contato humano. Tédio, raiva angústia e solidão na cidade que não pode parar, mas não consegue sair do lugar.
Compacto do documentário produzido por Branca Nunes e Thiago Benicchio.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

101 MOMENTOS DO ENTRETENIMENTO MAIS INCRÍVEIS

O CANAL E! está com uma programação esta semana em que foi selecionado os 101 momentos mais incríveis do entretenimento. Selecionei entre os 20 de hoje,esta campanha, que foi realizada pelos mais famosos artistas da década de 80. O evento arrecadou aproximadamente 60 milhões de dólares, os quais foram doados integralmente para o combate à fome na África. A cada dia são apresentados 20 momentos. Acompanhe todos os dias desta semana às 18:horas.
Assista o vídeo: "We Are the World".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

CRÔNICA

Trabalhar com crônicas é, ao meu ver,fazer com que o aluno perceba os olhos do escritor para as cenas cotidianas de nossa vida. Fazê-los observar o que acontece em seu redor, sua casa, seus amigos.
Quero que eles agucem seus sentidos para a vida e que percebam que a vida é feita dos pequenos momentos, das pequenas belezas, das horas e dos dias.. No trabalho com crônicas, procuro mostrar que não é bem assim, que o muito grande pode estar numa fração bem pequena na nossa existência, que basta observarmos e prestarmos atenção nas coisas dos nossos dias e noites, nas pessoas que nos rodeiam, nas conversas que escutamos, que temos matéria de sobra para o escrever. Matéria essa muito mais interessante, e verdadeira, do que aquelas ditas grandes ou sensacionais. Após ler uma crônica ( Fernando Sabino ou Luís Fernando Veríssimo são expoentes nesta modalidade), explico que antes de estar nos livros elas foram editadas em jornais ou revistas.
Pois bem, a lição de casa será muito simples:
- observar.
- Como assim?
- Observar, prestar bastante atenção em alguma coisa. Qualquer coisa. Pode ser uma pessoa, um lugar, um sentimento, um diálogo, um jeito da pessoa se mexer e falar, o que vocês quiserem. Tem que prestar muita atenção mesmo, e trazer essa observação para a sala de aula.
Também poderá assistir a este vídeo lindo e a partir da observação minuciosa produzir sua crônica.
Indico a obra de Luís Fernando Veríssimo "As Mentiras que os Homens Contam".

Crônica completa: “O Homem NU”, por Fernando Sabino
http://www.releituras.com/fsabino_homemnu.asp
Israel Kamakawiwo'ole- Somewhere Over The Rainbow



domingo, 17 de fevereiro de 2008

Campus Party Brasil

Chega ao fim o primeiro Campus Party Brasil, em São Paulo. Foram sete dias de compartilhamento de ensino-aprendizagem digital. Marcelo Branco, Diretor do evento, comenta no vídeo a importância do projeto e sua finalidade. A idéia de que tudo que há na internet deva ser compartilhado, não devemos ser egoístas. Muitas pessoas reuniram-se de vários lugares do Brasil e do mundo, pelo interesse em trocar idéias e conhecimentos. O principal tema do encontro é a inclusão digital.Outro tema do campus são os blogs, como uma alternativa aos grandes meios de comunicação, sendo os blogueiros o outro lado das notícias. Marcelo diz que o conhecimento deve ser repartido, livre,compartilhado, deve ser um código aberto, gratuito, com uma preocupação social muito intensa. O conhecimento não deve ser algo patenteado. O próximo encontro será na Colômbia.

Corpo de Mulher -Pablo Neruda


Corpo de mulher,
brancas colinas,
coxas brancas,
assemelhas-te ao mundo no teu jeito de entrega.
O meu corpo de lavrador selvagem escava em ti
e faz saltar o filho do mais fundo da terra.
Fui só como um túnel.
De mim fugiam os pássaros,
e em mim a noite forçava a sua invasão poderosa.
Para sobreviver forjei-te como uma arma,
como uma flecha no meu arco,
como uma pedra na minha funda.
Mas desce a hora da vingança,
e eu amo-te.
Corpo de pele, de musgo,
de leite ávido e firme.
Ah, os copos do peito!
Ah, os olhos de ausência!
Ah, as rosas do púbis!
Ah, a tua voz lenta e triste!
Corpo de mulher minha, persistirei na tua graça.
Minha sede,
minha ânsia sem limite,
meu caminho indeciso!
Escuros regos onde a sede eterna continua,
e a fadiga continua,
e a dor infinita.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

CAPITÃES DA AREIA


"...e foi desta época que a cidade começou a ouvir falar nos Capitães da Areia, crianças abandonadas que viviam do furto. Nunca ninguém soube o número exato de meninos que assim viviam. Eram bem uns cem e destes mais de quarenta dormiam nas ruínas do velho trapiche. Vestidos de farrapos, sujos, semi-esfomeados, agressivos, soltando palavrões e fumando pontas de cigarro, eram, em verdade, os donos da cidade, os que a conheciam totalmente, os que totalmente a amavam, os seus poetas."

"Os Capitães da Areia", de Jorge Amado, é um livro belíssimo, sobre os miúdos "pé-descalço" abandonados à sua sorte, pelas ruas de Salvador da Bahia, nos anos 30. Um retrato social incrível, que chamava à atenção para a realidade repetida por esse Brasil afora, de pobreza e exclusão social. Pela perigosa revelação, foi apreendido e queimado em praça pública, a quando da primeira edição (1937), pelas autoridades do Estado Novo (o deles...), no início da ditadura de Getúlio Vargas. É ainda, a encantadora história de amor de Dora e Pedro Bala. Para mim, é um livro fascinante. É também o livro de Jorge Amado mais vendido em todo o mundo, além da edição portuguesa, foram feitas traduções para o alemão, árabe, croata, espanhol, francês, grego, húngaro, inglês, italiano, japonês, libanês, norueguês, russo, tcheco e ucraniano. Adaptado ao cinema, ao teatro, à dança e à televisão.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

MOMENTO DE LEITURA LIGHT


Ler no banheiro. Um hábito cultural.Isso se passa de pais para filhos.

Tv Ad - Folha de São Paulo: Hitler

Este comercial é um verdadeiro clássico da publicidade brasileira.

Fonte:http://obutecodanet.blig.ig.com.br/

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

GOSTAR DE LER


“Eis então que o ( romancista) desencadeia em nós, durante uma hora, todas as venturas e todas as desgraças possíveis, algumas das quais levaríamos anos para conhecer na vida, e outras as mais intensas dentre elas, jamais nos seriam reveladas, pois a lentidão com que se processam nos impede de percebê-las ( assim muda nosso coração na vida), e esta é a mais amarga das dores; mas é uma dor que só conhecemos pela leitura”.
PROUST, M.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Contribuição do professor João Carlos


Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver,
é Ferida que dói e não se sente,
é Um contentamento descontente,
Dor que desatina sem doer".

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação:
"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
Tomavas uns antipiréticos,
Uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador, consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
Esses calores que te abrasavam,
Essas mudanças de humor repentinas,

Esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
Mas somente falta de sexo!"

Ganhou nota dez.
Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher

fonte: e-mail

Veja meu Slide Show!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

MULHERES NO CINEMA

Mary Pickford, Lillian Gish, Gloria Swanson, Marlene Dietrich, Norma Shearer, Ruth Chatterton, Jean Harlow, Katharine Hepburn, Carole Lombard, Bette Davis, Greta Garbo, Barbara Stanwyck, Vivien Leigh, Greer Garson, Hedy Lamarr, Rita Hayworth, Gene Tierney, Olivia de Havilland, Ingrid Bergman, Joan Crawford, Ginger Rogers, Loretta Young, Deborah Kerr, Judy Garland, Anne Baxter, Lauren Bacall, Susan Hayward, Ava Gardner, Marilyn Monroe, Grace Kelly, Lana Turner, Elizabeth Taylor, Kim Novak, Audrey Hepburn, Dorothy Dandridge, Shirley MacLaine, Natalie Wood, Rita Moreno, Janet Leigh, Brigitte Bardot, Sophia Loren, Ann Margret, Julie Andrews, Raquel Welch, Tuesday Weld, Jane Fonda, Julie Christie, Faye Dunaway, Catherine Deneuve, Jacqueline Bisset, Candice Bergen, Isabella Rossellini, Diane Keaton, Goldie Hawn, Meryl Streep, Susan Sarandon, Jessica Lange, Michelle Pfeiffer, Sigourney Weaver, Kathleen Turner, Holly Hunter, Jodie Foster, Angela Bassett, Demi Moore, Sharon Stone, Meg Ryan, Julia Roberts, Salma Hayek, Sandra Bullock, Julianne Moore, Diane Lane, Nicole Kidman, Catherine Zeta-Jones, Angelina Jolie, Charlize Theron, Reese Witherspoon, Halle Berry
Music: Bach's Prelude from Suite for Solo Cello No. 1 in G Major, BWV 1007 performed by Yo-Yo Ma

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Gostar de ler


Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos."

NELSON RODRIGUES

Leia E Pense!


Somos duas raças sobre a terra. Aqueles que precisam dos outros, a quem os outros distraem, ocupam, repousam,e a quem a solidão extenua, esgota, aniquila, como a escalada de uma terrível geleira ou a travessia do deserto, e aqueles a quem os outros, ao contrário, entedia, aborrecem , incomodam, extenuam, enquanto o isolamento os acalma, os banha de repouso na independência e na fantasia de seu pensamento. Em suma, há nisso um normal fenômeno psíquico. Uns são dotados para viverem fora, outros para viver dentro.

Guy de Maupassant no conto "Quem Sabe?" de 1890.
fonte: Ricardo Soares

Leia e pense!

Somos duas raças sobre a terra. Aqueles que precisam dos outros, a quem os outros distraem, ocupam, repousam,e a quem a solidão extenua, esgota, aniquila, como a escalada de uma terrível geleira ou a travessia do deserto, e aqueles a quem os outros, ao contrário, entedia, aborrecem , incomodam, extenuam, enquanto o isolamento os acalma, os banha de repouso na independência e na fantasia de seu pensamento. Em suma, há nisso um normal fenômeno psíquico. Uns são dotados para viverem fora, outros para viver dentro.

Guy de Maupassant no conto "Quem Sabe?" de 1890. Tradução de Celina Portocarrero no livro "Os melhores contos fantásticos" com organização de Flávio Moreira da Costa
fonte: Ricardo Soares

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

GOETHE


"No momento em que nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento. Todo um fluir de acontecimentos surge ao nosso favor. Como resultado da atitude, seguem todas as formas imprevistas de coincidências, encontros e ajuda, que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado encontrar. Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar.
A coragem contém em si mesma, o poder, o gênio e a magia.”
Goethe, escritor e cientista

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O MEDO


O medo (e os homens mais valentes podem sentir medo) é algo ter­rível, uma sensação atroz, uma espécie de dilaceramento da alma, um tremendo espasmo da inteligência e do coração, cuja simples lembrança nos faz estremecer de angústia. Mas, quando se é corajoso, isso não acon­tece diante de um ataque, nem diante da morte inevi­tável, nem diante de qualquer das formas conhecidas do perigo; isso acontece em determinadas circunstân­cias anormais, sob determinadas influências misterio­sas e diante de riscos vagos. O verdadeiro medo é algo como uma reminiscência dos terrores fantásticos de outrora. Um homem que acredita em fantasmas e que imagina ver espectros à noite deve sentir o medo em todo o seu medonho horror...

MAUPASSANT, Guy de. Contos Fantásticos Trad. José Thomas Brum

Conto completo:


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

EU SOU A LENDA


Ontem fui assistir “Eu sou a Lenda”, fazia dias que não ia ao cinema e da última vez foi uma decepção (A Lenda de Beowulf). E dessa vez aconteceu o mesmo, não tinha lido nada a respeito, não fazia idéia do tema do filme, mas fui porque gosto do ator "Will Smith", além do cartaz do filme ser muito sugestivo! Mas acho que o meu caso é pessoal, adoro filme de terror, mas nem pensar em Zumbis e futuristas, e esse têm um pouco dos dois. Outro fator que pesou para o meu descrédito foi o suspense às custas do som. De súbito uma cena vai para outra com um som estarrecedor e acabei pulando e dando vexame no cinema. Não entendi bem o porquê o cientista achava que estava sozinho no mundo, já que todos que não estavam infectados foram para outros lugares e Nova York ficou de quarentena. O filme deixou muitos fatos sem explicação: A mulher dele estava infectada ou não? Se não estava, como disseram que estava da primeira vez que foi testada? Então houve erros com outras pessoas também...Não entendi como ele transportou a mulher infectada para o laboratório dele sem que ela morresse, já que não podiam suportar a claridade do dia...Só um dos infectados era inteligente? E não entendeu que podia curar-se? E aquele final? Foi decepcionante!!!!! Pensei: podia ter deixado para locar e ter assistido em casa.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Álbum de fotos


Há vários sites que você pode organizar álbuns de fotos na internet, gratuitamente. Analise e depois escolha o seu:

http://www.flickr.com/
O Flickr é um site da web de hospedagem, partilha imagens fotográficas (e eventualmente, outros tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações), caracterizado também como rede social. O Flickr permite a seus usuários criarem álbuns para armazenamento de suas fotografias e entrarem em contato com fotógrafos variados e de diferentes locais do mundo. No começo de 2005 o site foi adquirido pela Yahoo! Inc.

O Flickr é considerado um dos componentes mais exemplares daquilo que ficou conhecido como Web 2.0, devido ao nível de interatividade permitido aos usuários. O site adota o popular sistema de categorização de arquivos por meio de tags (expressão em inglês que poderia ser traduzida como etiquetas).

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Flickr
O Slide permite produzir uma espécie de filme, aos quais pode se acrescentar fundo músical com efeito de trilha sonora, temas evocê pode personalizar seus vídeos do youtube, bem fácil de manusear.
http://www.slide.com/

O Picnik torna suas fotos fabulosas com ferramentas de edição fáceis de usar e poderosas. Altere-as como desejar e solte sua criatividade com um monte de efeitos, fontes, formas e molduras.Permite editar fotografias guardadas em álbuns na internet. É rápido, fácil e divertido.
http://www.picnik.com/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Aguinaldo Silva

Para quem gosta de acompanhar comentários de novelas, vai gostar deste link. Aguinaldo Silva é o escritor da telenovela das 21 horas "Duas Caras" e tem este blog desde o início da novela. Lá, ele adianta fatos que aparecerão na novela, faz uma espécie de novela interativa, pede opinião para internautas sobre o destino da personagem " Juvenal Antena". É um dos maiores sucessos do bloglog, portal que reúne blogs de famosos, porque além do assunto da novela ainda trata de outros temas.Vá lá e comprove!
Aguinaldo Silva