terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Divã, por Marta Medeiros

Assisti ontem ao filme "Divã", baseado no livro homônimo de Martha Medeiros, com Lilia Cabral e José Mayer. Achei sensacional. Não esperava rir tanto em um filme nacional. Ri sem culpa, porque percebi que o filme enfoca temas do cotidiano como casamento, maternidade, solidão e paixão além de nos mostrar a superação.
O filme mostra muito bem que é preciso se amar e as coisas acontecem naturalmente, vale sempre dar chance à felicidade! Divã é leve, “descompromissado”, vibrante, reflexivo e acima de tudo divertido.
Ainda não tive a oportunidade de ler a obra, mas estou ansiosa. Estive pesquisando os melhores fragmentos na internet por quem leu a obra  e gostou, por isso fiquei ainda mais animada em adquirir o livro.

Fragmentos da obra:

“Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo.

Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.

O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia “

"Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e em exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis."
 
"Um homem diz que você é linda, espetacular, a pessoa mais interessante que ele já conheceu e você, se tiver o miolo mole e vários anos de casada, acredita."
Cresça e divirta-se

Martha Medeiros
DIVÃ - Uma novela irônica, bem-humorada e sagaz sobre uma mulher que aos 40 anos decide fazer análise.
Cronista consagrada no sul do país, admirada por intelectuais e poetas, Martha Medeiros, que já vendeu 50 mil livros, combina irreverência e lirismo em textos curtos e contemporâneos. Autora de 11 livros, a autora faz sua estréia na ficção com DIVÃ. .
Algumas opiniões sobre o livro:

"(...) gosto demais do que a Martha escreve:toca em sentimentos sem ser sentimentalóide, é bem-humorada sem ser superficial, é irônica sem ser maldosa(...)" - Lya Luft

"(...)O sucesso que Martha Medeiros faz como cronista trazia o risco de ela esquecer que também é uma grande poeta. Mas não foi preciso fazer ameaças, organizar passeatas, nada disso. Ela mesma se encarregou de voltar à poesia com o lançamento de Cartas Extraviadas e Outros Poemas, que entre outras coisas diz: ‘aceito flores, beijos e anéis/a contragosto e em último caso, motéis/mas não me venha com suíte/que romantismo tem limite’." Luis Fernando Verissimo

"Brincando, brincando, o que Martha mais faz é poesia de amor. Tem mais ainda — é absolutamente compreensível, sobretudo pra quem compreende." Millôr Fernandes
Neste momento eu quero pedir…”Repica Renê, Repica!” ( Para entender esta frase tem que assistir ao filme...)