segunda-feira, 21 de abril de 2008

SÍLVIA ENFIM LEVA PÉ NA BUNDA!


Nos dias de folga, quando não trabalho à noite, acompanho esta novela e gosto muito. Para quem está seguindo, na próxima quarta-feira, vai acontecer uma das cenas mais esperadas: Leiam e depois comprovem . Um belo final de feriado para vocês!


CENA 35/

casa de ferraço/ escritório/ Interior/ Noite.

Ferraço, sempre de costas, a olhar pela janela. A porta se abre devagar, sem fazer nenhum barulho, Sílvia escorrega pra dentro do escritório... Com uma faca enorme na mão! Ela vem em direção a Ferraço com a faca em riste, vai atingi-lo pelas costas, mas no exato instante ele se vira e segura o seu braço. Sílvia solta um grito.

SÍLVIA — Solta o meu braço!

FERRAÇO — Larga essa faca!

SÍLVIA — Você tá me machucando!

FERRAÇO — Você ia me esfaquear! Larga!

SÍLVIA — Você não vai me botar pra fora da sua vida assim, Ferraço! Não vai me ver saindo dessa casa, sabe por quê? Porque eu te mato antes disso!

Sílvia tenta atingi-lo com a faca, Ferraço aperta a pegada.

FERRAÇO — É o que você pensa!

Breve queda-de-braço dos dois.

FERRAÇO — Eu não quero te machucar!

SÍLVIA — E me dar um pé na bunda é o quê?!

FERRAÇO — Solta essa faca!

SÍLVIA — Nunca!

FERRAÇO — Não me obrigue a ser violento, Sílvia!

SÍLVIA — Você já acabou comigo, Ferraço! Agora, eu vou acabar com você!

Sílvia tenta investir de novo com a faca, gritando.

FERRAÇO — Você está pedindo!

Ferraço ensaia uma chave de braço nela.

SÍLVIA — (grita) Se não vai ser meu, não vai ser de mais ninguém! Muito menos dela!

Ferraço consegue controlar a mão dela, ficam numa luta perigosa. Até que Ferraço consegue bater a mão de Sílvia algumas vezes contra um móvel e ela acaba soltando a faca.

SÍLVIA — Estúpido!!! Eu vou te matar!!!

E Sílvia então literalmente avança pra cima de Ferraço e morde o rosto dele, na altura da maçã direita! Ferraço solta um grito e dá um tapão nela, pra se livrar da dor e dos dentes dela. Sílvia vai cair longe, estatelada. Ferraço leva a mão ao rosto, onde já se vê a marca dos dentes dela. Sílvia totalmente regredida.

SÍLVIA — Você me bateu!!! Nem meu pai nunca fez isso!!!...

FERRAÇO — Foi o que te faltou. Palmada!

SÍLVIA — Nenhum homem nunca me encostou a mão, tá ouvindo!?!

FERRAÇO — Pois eu vou encostar de novo!

E Ferraço vai até ela e cata Sílvia pelos cabelos.

SÍLVIA — Aí! Me solta! Tá machucando! Meu cabelo, me solta!!!

E Ferraço vai levando dali Sílvia, que esperneia relutante.



CENA 36/

casa de ferraço/ sala/ Interior/ Noite.

Ferraço e Sílvia atravessam a sala, ele a puxando pelos cabelos.

SÍLVIA — Você vai me pagar, Ferraço! Vai pagar muito caro!

FERRAÇO — Entenda-se com o meu advogado, que aliás é seu tio! Vamos ver que direitos esse chupão aí no seu pescoço te dá!

SÍLVIA — Esse chupão foi você que me deu, quero ver você provar que não foi!

FERRAÇO — Eu compro o teu amante pra ele falar a verdade. Do lado de quem você acha que ele vai ficar?

Eles chegaram à porta, que Ferraço abre, ameaçando jogá-la lá fora. Sílvia se agarra aos umbrais, desesperada. A chuva caindo ali fora. Então ela resolve apelar.

SÍLVIA — Não, Ferraço! Não precisa me botar pra fora, eu sei que você só tá fazendo isso só pra me assustar. Eu aprendi a lição! Eu nunca mais vou te trair!

FERRAÇO — Ah, mas não vai mesmo!

E Ferraço empurra Sílvia porta afora e bate a porta atrás dela.