
Esse blog é um espaço para compartilhar música,imagens pesquisa, cinema, leituras com aqueles que se interessam por essas questões. É também um espaço de lazer e diversão.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Juventude Transviada

sábado, 30 de agosto de 2008
FRANKENSTEIN de MARY SHELLEY: O Prometeu Moderno

Veja, agora a mais atual de 1994 com a excelente atuação de Robert DE Niro
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
O Sapo, de Rubem Alves
Na experiência que fiz com este texto, contei a história e depois eles foram convidados a pegar uma folha de papel, dividir ao meio e escrever no alto, de um lado "sapo", de outro, "príncipe" ou "princesa". Depois, num diálogo consigo mesmo, escreveram sobre seus momentos-sapos e seus momentos-princesas e conversaram entre si. Em quantos feitiços bobos temos acreditado? Pense nisso: "Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma a força e a magia." Goethe.
(do livro "A Alegria de Ensinar", Ed. Papirus)
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Os 10 melhores filmes de comédia romântica
1.O amor verdadeiro existe.
2.Há alguém para cada pessoa, e quando o encontrarmos iremos ter o amor verdadeiro.
3.O relacionamento irá superar todos os obstáculos.
Muitas pessoas dizem detestar comédias românticas, pois elas mostrariam uma “visão irreal dos relacionamentos”. Em minha opinião, uma comédia romântica não tem nenhuma obrigação de ser um retrato fiel da realidade, para isso temos documentários. Penso que o principal objetivo é nos faz rir e ainda recarregar o otimismo.
Abaixo a minha seleção de boas comédias românticas:
1-O Diário de Bridget Jones Seria o poderíamos dizer o “Orgulho e Preconceito”, numa visão atual e ao mesmo tempo cômica. Ano novo; vida nova! Bridget, uma londrina de 32 anos, decide que chegou a hora de dar um novo rumo a sua vida… Os objetivos que define para os próximos doze meses consistem em emagrecer, deixar de fumar, deixar de beber, encontrar um noivo "lindo e sensível" e mudar de trabalho. Bridget controla a sua vida anotando tudo num diário: os cigarros que fuma, as calorias que ingere, os copos de álcool que bebe, as suas loucas aventuras e todos os amores que conquista e não conquista... O Diário de Bridget Jones é divertido, romântico, sensual e muito provocador! Com Renée Zellweger (Betty), Hugh Grant (Notting Hill) e Colin Firth (A Paixão de Shakespeare) e com uma banda sonora excelente!
Vale à pena a cena da briga dos dois pretendentes! É muito divertido por que não dizer: que mulher não gostaria de ter dois lindos homens brigando por ela? E a música: Its Raining Men “Está chovendo homem...”
2- As 10 coisas que odeio em você Filha caçula de uma família (Larisa Oleynik) está apaixonada pelo novo rapaz da escola, o mal encarado Patrick Verona (Heath Ledger). Mas o pai da menina só permite que ela namore caso a irmã mais velha, a irascível Kat Stratford (Julia Stiles), se comprometa primeiro a alguém. Adaptação de 'A Megera Domada', peça de Shakespeare, para os dias atuais.
3-Como perder um homem em 10 diasBen Barry (Matthew McConaughey) é um publicitário que faz uma aposta onde deve conquistar uma mulher em apenas 10 dias. A vítima é Andie Anderson (Kate Hudson), uma feminista que está escrevendo uma matéria de como perder um homem exatamente no mesmo período. Nessa brincadeira, os dois acabam se apaixonando, mas nenhum quer abrir a mão de perder a aposta, desconhecida pelo outro.
4- Um lugar chamado Nothing HillBonita e talentosa, a estrela de Hollywood Anna Scott (Julia Roberts) é o centro das atenções por onde passa e suas fotos estão estampadas em revistas, jornais e outdoors. Mas sua vida afetiva está longe de ser um sucesso. No entanto, durante uma temporada na Inglaterra, ela conhece o tímido William Thacker (Hugh Grant), dono de uma pequena livraria em Notting Hill. Graças a um incidente, eles ficam amigos e se apaixonam. Mas a atribulada carreira da atriz e o assédio da imprensa, além é claro de seu namorado, parecem ser obstáculos intransponíveis para que essa história de amor tenha um final feliz. Não sei se gosto do filme por causa da música": SHE", ou se gosto da música por causa do filme!

6-Harry e Sally - Feitos um para o outro

7- Como se fosse a primeira vez

8- Mensagem para você

9- Simplesmente amor

10- O amor custa caro

domingo, 24 de agosto de 2008
Os erros não são só dele: da revista VEJA também

Todos aqueles que acompanham o meu blog e minhas aulas sabem que sempre faço uso didático das melhores revistas em minhas aulas de produção de textos, mas nesta semana esta edição passou dos limites aceitáveis. Por esta razão, esta semana, vou usá-la em minhas aulas para mostrar seus erros e pré-conceitos. Veja publicou (20 de agosto de 2008) uma matéria, inacreditável sobre o ensino no Brasil. A matéria parecia querer discutir os problemas do ensino em função dos maus resultados de alunos brasileiros se comparados com outros no mundo afora (comparações sempre muito polêmicas), mas na realidade é uma crítica a suposta ideologização do ensino por professores e autores de livros didáticos. A reportagem concluiu que esse rendimento de nossos alunos é resultado de uma doutrinação comunista-esquerdista que temos em nossas escolas. Isso é um absurdo! É uma reportagem elitista, autoritária, agressiva, (pois não dá o direito de resposta).
O texto da reportagem começa com estas palavras: Vamos falar sem rodeios, (dando a entender que em outras reportagens elas usam esta técnica). Também utilizam uma linguagem irônica e contraditória. Inicialmente, dizem com enorme convicção, que não há conversas nos lares brasileiros sobre conteúdos desenvolvidos em sala de aula. Com isso, querem concluir a pouca importância da escola no cotidiano do aluno. Mas eu só queria entender uma coisa: de quais lares elas se referem? Os lares da elite? Ah é esqueci que só os ricos podem comprar estas revistas. Por isso só se dirigem aos ricos e a maioria da reportagem critica as escolas particulares e os livros e apostilas adotados por elas. Só para quem me lê saber, sou professora estadual.
Outro detalhe que faço questão de criticar é a imagem da capa, pois sabemos que não foi esta criança quem escreveu no quadro esta frase. Lá aparece uma criança, uma lousa e giz, ele está escrevendo com os pés bem esticados, pois parece não alcançar o quadro e escreve a última letra com as mãos bem esticadas, fica claro que não poderia ter começado a frase. Ainda poderia analisar a grossura da letra comparada ao giz. Totalmente disforme. (Está claro que foi uma montagem mal feita) PURA IRONIA. Daqui para frente preocupem-se, também com as imagens que vocês veiculam, pois nós, professores/leitores fazemos uma leitura delas também.
Outra constatação que faço: afirmam que a reportagem baseou-se em uma pesquisa encomendada pela própria revista VEJA à CNT/Sensus. Claro, que se encomendaram já tinham a tese pronta só queriam algumas pesquisas para que seus argumentos tivessem mais valor, mas sabemos que a intenção já existia antes de iniciarem a pesquisa. Fica evidente que a revista não divulga toda a pesquisa, mas apenas aquilo que é de seu interesse.
Veja quer destacar a influência nociva e ideológica de professores de geografia e história sobre a cabecinha dos indefesos alunos, dizendo que há uma doutrinação nessas aulas, através de posturas de caráter apenas ideológico e equivocado. Afinal, os professores influenciam ou não no comportamento dos alunos em seu cotidiano? Porque se somos um perigo a essas crianças e temos forte influência ideológica sobre elas, não as entendo não comentarem nada sobre as aulas com os pais.
A capa da revista faz ironicamente uma relação com a deficiência dos alunos com a escrita. Com isso, é fácil concluir, a revista não está disposta a discutir qualidade da educação e sim a ideologia de professores de geografia e história. Chega uma conclusão assustadora ao analisar a resposta de professores sobre a principal função deles em sala de aula. Para cerca de 70% dos professores, a principal função da escola é “formar cidadãos” (como fiquei feliz com essa resposta!). A resposta dos professores é absolutamente perfeita. “Formar cidadãos” é discutir conteúdos, é incentivar o raciocínio, é discutir valores, é despertar para seus direitos e deveres, é construir solidariedade, é preparar para o mercado de trabalho, é desenvolver uma visão crítica da sociedade, enfim, “formar cidadãos” senhoras jornalistas é formar seres humanos.
Quando mencionam as personalidades por que não perguntar aos alunos o que os professores falam de Hitler ou de Bush? Eu gostaria muito de saber como é ser neutro em relação a uma personalidade histórica... Mas o mais deprimente e injusto foi a referência totalmente errônea que fizeram a Paulo Freire. Será que elas estudaram pedagogia? Pedagogas, quem foi Paulo Freire? Paulo Freire foi um cidadão que lutou sua vida toda pela democracia (foi perseguido pela ditadura no Brasil) e pelas injustiças sociais, tinha uma visão humanista da educação. Publicou cerca de 40 livros sobre educação, grande parte, traduzidos em várias línguas, inclusive o hebraico. Foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. Além disso, no início de sua carreira no magistério, foi um alfabetizador de adultos, e criou uma metodologia libertadora. Sobre criticas aos livros didáticos deixo para os referidos autores e professores de geografia e história a incumbência de provar que quase todos os comentários são de assuntos polêmicos, com opiniões que podem ser sim diferentes entre autores, professores, alunos, pais, jornalistas e tudo mais que possa pensar. Faltou mostrar a verdadeira intenção da reportagem. Nós professores sabemos das reais dificuldades que as escolas passam como: atualização dos professores, a deficiência da infra-estrutura escolar e os próprios erros de livros e apostilas, mas erros de conteúdo realmente, a permanência do aluno na escola, a quantia de aulas que os professores têm que pegar para ter uma vida digna, a constante troca de escolas que os professores passam até serem fixados. Tudo isto desgasta o magistério e estes sim, são assuntos que devem ser pautas de estudos não só de revistas, mas de toda sociedade que quer a qualidade de ensino seja resolvida no Brasil.
sábado, 23 de agosto de 2008
O PRIMO BASÍLIO

Antológica cena da minissérie "O Primo Basílio" (TV Globo - 1987). Juliana (Marília Pêra), em atuação inesquecível, revela a Luísa (Giulia Gam) que nem todos os papéis foram para o lixo...
Jorge (Tony Ramos) conta para Luisa (Giulia Gam) que sabe que ela tem um amante.
Clipe de Marisa Monte e Arnaldo Antunes que faz referência ao livro "Primo Basílio".
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA

O filme também oferece ótimas lições sobre as técnicas e metodologia da pintura do século XVII.
Neste site você poderá ler sobre a biografia do pintor Johannes Vermeer, considerado o segundo pintor mais importante da Holanda, ficando atrás apenas de Rembrand.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
O "Adeus" de Teresa

Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus
E amamos juntos E depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala
E ela, corando, murmurou-me: "adeus."
Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus
Era eu Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa
E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"
Passaram tempos sec'los de delírio
Prazeres divinais gozos do Empíreo
... Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse - "Voltarei! descansa!. . . "
Ela, chorando mais que uma criança,
Ela em soluços murmurou-me: "adeus!"
Quando voltei era o palácio em festa!
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquesta
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! Ela me olhou branca surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa!
E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"
Castro Alves
Análise:
Manuel Bandeira
A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna
Quando vi Teresa de novo
Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo
(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo
.............................................................................................[nascesse)
Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas.
domingo, 17 de agosto de 2008
Velhos amantes, novos amigos

Fonte: Veja ( 17/08/2008)
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Sherlock Holmes : O mais excêntrico e arrogante detetive de todos os tempos

Interessante notar que em todas as narrativas, o foco do personagem secundário, no caso de Conan Doyle é o Dr. Watson quem narra estupefato as revelações dos mais intrigantes mistérios, impossíveis de serem desvendados pelos meros mortais. Mistérios estes que nem a Scotland Yard, mais um motivo de zombaria para Sherlock Holmes, é capaz de descobrir. Dupin,é claro, tem a mesma capacidade dedutiva de Holmes. A obra que mais influenciou a criação deste personagem foi "Os crimes da rua Morgue", conto que originou o gênero policial na Literatura, e A carta roubada, de Edgard Alan Poe. Se o genial Sherlock Holmes superou ou não o também genial Auguste Dupin, é assunto para a crítica especializada. A única tarefa incubida a nós simples leitores é a degustação do imensurável prazer de lermos as aventuras tanto de um quanto de outro.