sábado, 23 de agosto de 2008

O PRIMO BASÍLIO

Meus queridos alunos dos segundos anos, achei os vídeos da série maravilhosa que passou na Globo de "O Primo Basílio", de Eça de Queirós. Quarta-feira, passarei para vocês, mas quem quiser ver aqui para matar a curiosidade... Esta obra é um dos clássicos da literatura portuguesa e sei que a maioria de vocês já está a procura do livro, pelo menos para achar o trecho mencionado na música, "Amor I love you", da Marisa Monte e Arnaldo Antunes. O vídeo que mais gosto é a cena antológica de Marília Pera, que faz a empregada Juliana contando para Luísa que tem as cartas. Acho que é a melhor cena dela como atriz. Mas o clipe da Marisa Monte também é belíssimo e foi baseado nesta obra de Eça. Assistam, depois nós comentaremos.
Neste site vocês poderão ler o resumo da obra e alguma análise.
Para os professores de português que acessam o meu blog, indico o meu OAC : Eça de Queirós e a crítica vertente.
Parte 1 : Cenas da mini série:"O Primo Basílio", com a música portuguesa de abertura. Realizada em 1987, com Giulia Gam, Marcos Paulo e Marilia Pêra.


Antológica cena da minissérie "O Primo Basílio" (TV Globo - 1987). Juliana (Marília Pêra), em atuação inesquecível, revela a Luísa (Giulia Gam) que nem todos os papéis foram para o lixo...

Jorge (Tony Ramos) conta para Luisa (Giulia Gam) que sabe que ela tem um amante.

Clipe de Marisa Monte e Arnaldo Antunes que faz referência ao livro "Primo Basílio".
Inclusive ele declama o trecho do livro que postei logo abaixo, onde descreve como Luísa ficou ao receber a carta de Basílio. Meninas do 2° ano, vocês vão adorar este clipe.
"Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA

Assisti esta semana este maravilhoso filme, que me foi recomendado pela minha amiga, a professora Sueli Fajardo. Há textos nos livros didáticos do Ensino Médio que fazem referência a este filme. Gostei e acho que todo professor de Literatura e Arte devem assisti-lo. Baseado no romance best-seller de Tracy Chevalier, o roteiro de Olivia Hetreed especula sobre quem é a garota que aparece no quadro Moça com Brinco de Pérola e por que ela aparenta estar ao mesmo tempo triste e achando graça de algo.
O filme também oferece ótimas lições sobre as técnicas e metodologia da pintura do século XVII.
Veja o vídeo do filme e sinta a belíssima trilha sonora.

Neste site você poderá ler sobre a biografia do pintor Johannes Vermeer, considerado o segundo pintor mais importante da Holanda, ficando atrás apenas de Rembrand.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O "Adeus" de Teresa

A vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus
E amamos juntos E depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala
E ela, corando, murmurou-me: "adeus."

Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus
Era eu Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa
E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"

Passaram tempos sec'los de delírio
Prazeres divinais gozos do Empíreo
... Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse - "Voltarei! descansa!. . . "
Ela, chorando mais que uma criança,
Ela em soluços murmurou-me: "adeus!"

Quando voltei era o palácio em festa!
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquesta
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! Ela me olhou branca surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa!
E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"
Castro Alves

Análise:

Em "O 'adeus' de Teresa", o eu-lírico é um homem, é ele quem abandona, de início, a amada. Há, nesse poema, vários momentos do sujeito enunciador em relação à mulher amada. Na primeira estrofe, o eu-poético narra sua impressão a respeito da primeira vez que viu Teresa. Diz ele: "A vez primeira que eu fitei Teresa,/Como as plantas que arrasta a correnteza,/A valsa nos levou nos giros seus .../E amamos juntos ... E depois na sala/ 'Adeus' eu disse-lhe a tremer co'a fala.". Nota-se que, nessa primeira estrofe, o amado passa por vários estágios donjuanescos. De início, emerge o encantamento, o desejo; posteriormente, a conquista, a concretização do amor e, finalmente, o abandono. Mais uma vez, o poeta segue os rastros do mito e, após a "violação", abandona o ser antes desejado. Na terceira estrofe, o verso, em contrapartida, a última estrofe indica a transgressão ao romantismo, na medida em que é o homem o ser abandonado e não mais a figura feminina. Nesse momento, há a inversão de atitudes donjuanescas, pois não cabe ao homem o papel de seduzir, conquistar e rejeitar, mas sim à mulher que, após longos períodos de abandono, sente-se no direito de rejeitar o bon vivant. O texto de Castro Alves é uma exaltação à beleza e ao erotismo da mulher amada, contudo, a última estrofe, acompanhada do tom grandiloqüente do poeta, revela traição. Há um destaque interessante no título em que o poeta dá-nos uma pista de quem falará: adeus, pois a palavra está entre aspas, assim podemos entender que ela, Teresa, é quem diz o último adeus. O que choca o leitor desavisado, pois o poeta surpreende com este desfecho em época romântica.

Teresa
Manuel Bandeira

A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna

Quando vi Teresa de novo
Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo
(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo
.............................................................................................[nascesse)

Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas.

Análise:
Logo na primeira leitura já percebemos o dialogismo entre estes dois poemas. Tendendo mais para um poema-paródia do texto lírico de Castro Alves. Antilírico, o poeta revela distância da idealização, confirmando, na última estrofe, a presença das transformações seja no plano físico, seja no sentimental. O poema Teresa, de Manuel Bandeira, faz parte do livro Libertinagem, o primeiro livro modernista do autor. Narra a descoberta amorosa da personagem do título pelo eu lírico. Fala da trajetória do menino ao homem que se completa em três tempos: menino, adolescente e, finalmente homem, vê, por três vezes a mesma Teresa, até sucumbir de amor. Esta descoberta acontece de forma banal, sem os arroubos de paixão romântica, o que quebra a expectativa do leitor de encontrar uma grande história de paixão à primeira vista ou de encontrar uma grande musa por quem, mais à frente, o eu lírico irá se apaixonar.Teresa, para o eu lírico, à primeira vista, parece burra, pois a cara parecia uma perna. Depois, no entanto, o olhar sobre Teresa se aprofunda: é um olhar que investiga o olhar. O eu lírico olha no fundo dos olhos de Teresa, e enxerga Teresa além da perna. Teresa tem olhos velhos, e enxergar a alma velha dentro dos olhos não só denota um interesse como perceber olhos velhos indica uma relação já mais terna. Teresa tem um corpo jovem, mas seu olhar demonstra sofrimento e/ou sabedoria. A casca estúpida de Teresa é deixada de lado, a partir da segunda estrofe, pois o que se assinala então é o paradoxo da identidade da personagem. Por fim, na terceira estrofe, o eu lírico capitula diante de Teresa. O terceiro encontro é recheado por magia (os céus se misturam com a terra) e milagre (Deus caminha sobre a água), por uma descoberta de sensações profundas, misteriosas e grandiosas. É o momento em que o eu lírico não enxerga mais nada, o que denota uma impotência diante da visão de Teresa, sua perda de poder de reação. Neste verso, por sinal, Bandeira parafraseia, implicitamente, o dito popular "O amor é cego". Impossibilitado de ver, cego àquilo que enxergava até então (os defeitos de Teresa), o eu lírico está realmente apaixonado.

domingo, 17 de agosto de 2008

Velhos amantes, novos amigos

A reportagem de capa da revista Veja desta semana é muito preocupante, mas o que vou comentar aqui é a crônica de Lia Luft, achei-a muito inteligente e se todos pensarem como a cronista, os filhos só têm a ganhar por esta civilidade. Leia e tire suas conclusões:
"Ex-companheiros podem se reaproximar com bondade, tolerância e parceria, porque aprenderam a ser mais tolerantes, porque ficaram mais sábios" No meio desse mundo dominado por mediocridade e sordidez – que se manifestam sobretudo na vida pública, na qual há muito o bem do cidadão tem menos importância que o bolso e o poder dos que deviam cuidar dele –, aparecem dados positivos. Alguns, quase extraordinários, nos consolam, nos fazem pensar, nos servem de modelo. Falo em velhos casais separados, que voltaram a ter companheiros, mas se vêem outra vez sozinhos, por viuvez ou nova separação. Separação é sempre triste. Não há nenhuma alegrinha ou animada, tudo provoca culpa ou rancor. Filhos envolvidos sofrem sempre. O melhor que os pais podem fazer é decidir de coração aberto: "Não somos mais marido e mulher, mas somos pais desses filhos". Se isso for levado a sério, muita dor será evitada. Pessoas dignas e decentes conseguem fazer isso, passada a primeira tempestade de emoções. Os filhos convivem com pai e mãe, ambos igualmente interessados em sua vida, sua saúde, sua escola, suas amizades, seu crescimento enquanto seres humanos. O chão só se abre quando, o que é comum, os pais – ou um deles (a triste figura é em geral a materna) – usam os filhos para denegrir ou ferir o outro. Talvez o tempo nos torne mais civilizados nisso.

Lya Luft
Fonte: Veja ( 17/08/2008)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sherlock Holmes : O mais excêntrico e arrogante detetive de todos os tempos


Dr. Watson ficou impressionado quando conheceu Sherlock Holmes pelo seu interessante método de dedução, comparando-o ao detetive francês Auguste Dupin, personagem de Edgar Allan Poe. Ofendido com a comparação Holmes respondeu: “Dupin é um sujeito medíocre”. Mas , claro, foi Dupin quem inspirou a criação do principal personagem de Sir Arthur Conan Doyle. Sua primeira aparição nas páginas da Literatura policial se deu no romance “Um estudo em vermelho”.
É nessa obra que Holmes pronuncia a frase que ecoaria na eternidade literária:”Elementar, meu caro Watson!”, em nenhuma outra história, Sherlock voltaria a falar a tal frase.É nesse mesmo livro que o famoso detetive inglês assevera a tamanha zombaria contra a base de sua criação. A verossimilhança do personagem de Conan Doyle é tanta que há quem acredite que ele de fato existiu,na Inglaterra existe até museu com pertences do mais conhecido residente da Baker Street.Essa crença tem suas razões plausíveis do ponto de vista literário, Sherlock é o personagem mais vivaz da Literatura policial e um dos mais expressivos de toda a Literatura, tanto que ofuscou o nome do seu próprio criador.
Interessante notar que em todas as narrativas, o foco do personagem secundário, no caso de Conan Doyle é o Dr. Watson quem narra estupefato as revelações dos mais intrigantes mistérios, impossíveis de serem desvendados pelos meros mortais. Mistérios estes que nem a Scotland Yard, mais um motivo de zombaria para Sherlock Holmes, é capaz de descobrir. Dupin,é claro, tem a mesma capacidade dedutiva de Holmes. A obra que mais influenciou a criação deste personagem foi "Os crimes da rua Morgue", conto que originou o gênero policial na Literatura, e A carta roubada, de Edgard Alan Poe. Se o genial Sherlock Holmes superou ou não o também genial Auguste Dupin, é assunto para a crítica especializada. A única tarefa incubida a nós simples leitores é a degustação do imensurável prazer de lermos as aventuras tanto de um quanto de outro.
Veja fotos de Jeremy Brett, ator que eternizou o personagem Sherlock Holmes, no cinema.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Elvis Presley: A Era do Rock and Roll

Neste sábado (16), completa-se 31 anos que o cantor e compositor norte-americano Elvis Presley morreu de insuficiência cardíaca em sua mansão, Graceland, na cidade de Memphis, Estados Unidos. Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial durante todo o século XX. Trinta e um anos após sua morte, ainda é o detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e o recordista de venda de discos em todos os tempos, com quase 2 bilhões de cópias vendidas.
Em 1956, ao aparecer no programa de TV "The Milton Berle Show", Elvis levou a platéia ao delírio com seu rebolado ao interpretar "Hound Dog".



Provocando a ira de grupos conservadores que condenaram sua música e sua performance, considerada exagerada e sensual na época.A imagem de Elvis passou por grandes transformações durante sua carreira. Essas mudanças revelam aspectos divergentes da personalidade do cantor: Pouco a pouco, o rebelde de casaco de couro e cabelo empastado que chocou conservadores norte-americanos assumiu a persona de bom moço, abraçou os valores da classe média americana.
Apesar de ser bem pequena no auge do seu sucesso, pude presenciar alguns shows e todos seus filmes pela TV , além de testemunhar a loucura das fãs que viam em Elvis o protótipo da beleza e sensualidade. Existe muito mistério em torno de sua morte, mas o que interessa é curtir esta linda voz...

domingo, 10 de agosto de 2008

Retrato de Dorian Gray: O livro mais famoso de Oscar Wilde

Se formos analisar as palavras do sociólogo Comte, de que “todo homem nasce bom e é a sociedade que o corrompe”, temos em Dorian Gray um exemplo perfeito para justificar essa teoria sociológica.O livro de Oscar Wilde é extremamente interessante. Sua história questiona os valores morais, a beleza, o mito da eterna juventude, na estética e nos seus conflitos e desejos. Pelos seus diálogos percebemos questionamentos sobre a vida e nossa atuação nela. Dorian aproxima-se do mito de narciso ou, do mito faustiano onde, em prol dos prazeres mundanos pode-se vender a alma. A obra convida à reflexão sobre os padrões de beleza em cada sociedade, em cada época, envelhecimento X juventude, a procura de novas e prazerosas sensações a qualquer preço, o crime e a punição…
Dorian Gray é o personagem central de uma narrativa extremamente trágica e fantástica. Um jovem de cerca de 20 anos, dono de uma beleza narcizesca, que fascina a todos que o conhecem. Dorian é apresentado a escritos hedonistas, onde a busca do prazer deve ser o objetivo primordial e único de todos os homens; onde as causas, os modos e as formas não têm nenhuma importância, perante o objetivo principal. Dorian, então, é jogado em um mundo escuro, onde pecados são esquecidos apenas quando outros ainda maiores são cometidos. Uma pergunta feita a Dorian em determinado momento da obra, é bastante ilustrativo a respeito disso: “qual o proveito de um homem que ganha o mundo inteiro, mas perde sua própria alma?”. E é isso o que vemos ocorrer com ele. O bem e o mal são sempre discutidos e interpretações distintas são sempre atribuídas a eles. Quando Dorian faz uma boa ação, faz por realmente estar tentando ser bom, ou seria exatamente pelo contrário, e suas atitudes longe de possuir bondade, seriam apenas formas de enaltecer ainda mais seu já enorme ego? Como um toque de Midas ainda mais bizarro, tudo o que ele toca se degrada.
“(…) Dorian não respondeu. Passou distraidamente diante do quadro e virou-se de frente para ele. Quando o viu, recuou e, por momentos, o rosto ruborizou-se-lhe de satisfação. Assomou-lhe aos olhos uma expressão de júbilo, como se se tivessereconhecido pela primeira vez. Continuava imóvel e maravilhado, apercebendo-se vagamente de que Hallward estava a falar com ele, mas sem apreender o significado das palavras. A sensação da sua própria beleza surgiu-lhe como uma revelação. Nunca a sentira antes (...)”
É um livro que nos faz pensar sobre a juventude, o valor da beleza na sociedade, a vaidade e o caráter das pessoas. Vale a pena superar o início lento do livro para chegar ao final, que, claro, não vou contar. Para quem gosta de ver obras literárias nas telas, o livro já foi filmado e pode ser encontrado nas locadoras que possuam obras mais antigas. De vez em quando, também é possível vê-lo nas sessões de madrugada das grandes emissoras. É só ficar atento...
Aqui, a versão de 2004:
Mas eu prefiro a de 1945 por ser mais fiel à obra:

sábado, 9 de agosto de 2008

EPITÁFIO


Epitáfio
Quando um homem morre é como se uma biblioteca se incendiasse.
Este foi o epitáfio que nós escolhemos para o meu pai.
Realmente, ele era uma verdadeira biblioteca.
Lendo, relendo os livros que ele me deixou, vejo tantos sonhos revelados,
compreendo o sentido de tudo o que dizia, constantemente!
Talvez, hoje eu o entenda, porque me vejo nele.
Esse silêncio do sentir herdei dele.
Emudecer diante da dor ou da extrema alegria são características nossas.
Alguns chamam de indiferença e orgulho.
Nós sabemos que não.
É apenas o nosso jeito de não incomodarmos o mundo diante da pequenez do que somos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Eu sou o que eu leio


Mistérios inconfessáveis, às vezes leitura por prazer, ou para resolver algum questionamento. Quase sempre não satisfaz.
A leitura, para mim é assim:
Prazer, questionamentos, angústias, lembranças, emoções.
Ao folhear as páginas, vêm às lembranças e o cheiro leva-me a infância: Lobato.
Não há emoção, sensação, lembranças que dê conta do tempo.
Remexendo nas lembranças encontro Machado, Alencar, meu pai.
Um suspiro... Arrepios em Eça, Devaneios em Dumas Filho e admirar Dostoiévski .

Lembranças da infância em Beethoven, Mozart e Rachimaninoff.
Estremeço em Edgard Alan Poe.
O tempo passa,
Mas a busca continua.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

SAMBA DO ARNESTO

Vídeo clipe em homenagem ao maior sambista paulista, Adoniran Barbosa. O próprio interpreta um de seus clássicos, "Samba do Arnesto". Fotos e videos da cidade de São Paulo.Numa noite qualquer de 1955, o compositor e alguns amigos foram até o bairro paulistano do Brás, então reduto da colônia italiana, para um samba que deveria ocorrer na casa do “Arnesto”, e ‘deram com a cara na porta’.