sábado, 29 de agosto de 2009

Muse: A banda do Século XXI

Quando ouvi o som desta banda no filme Crepúsculo (Supermassive Black Hole ), fiquei impressionada. Mas, com (Knights Of Cydonia), conclui: este é o som que eu imaginava ouvir no século XXI. Claro que, para quem conhece cinema , sabe que a introdução com a gaita é da obra do célebre Morricone no filme (Era uma vez no Oeste- 1968). Este recurso é uma ótima forma de fazer com que os jovens conheçam as composições excelentes do passado, e aos velhos, matar a saudade, recordando trilhas sonoras que embalaram os faroestes de 1970.
Há momentos em que Muse atinge níveis insanos. Ir a um show deles deve ser inesquecível.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Selo: Vale a pena ficar de olho neste blog


Fiquei muito feliz em ter sido indicada para receber este selo. Quem indicou-me foi o meu amigo Jacques do blog e-motion-movies. Agora, eu deverei, também, indicar dez blogues que eu recomendo. Sei que é difícil selecionar entre tantos que eu acompanho pois todos são de grande qualidade.

Por isso, Indicarei aqueles blogues educativos de que faço parte e alguns de alunos meus, porque realmente são espaços que merecem um selo de vale a pena ficar de olho neste blog:

sábado, 22 de agosto de 2009

Anistia:ampla, geral e irrestrita

Nos próximos dias 28, 29 e 30 vai ser comemorado os 30 anos da anistia no Brasil, após a ditadura. O historiador Oswaldo Munteal, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), disse em entrevista à Agência Brasil “temos que refletir e não que comemorar”. Disse também que o processo da Anistia segue em aberto e que é consenso a ideia de que há muito a refletir, sobretudo no que diz respeito aos torturadores.
“Essa retomada dos escombros da ditadura é fundamental para que a gente, inclusive, mostre para as gerações que estão aí o saldo devedor”.Citando o compositor Chico Buarque de Hollanda, o historiador afirmou que “a ditadura emburreceu o Brasil".E acrescentou:“e também provocou amnésia política na população”. Segundo ele, o período da ditadura militar, conhecido como os “anos de chumbo” ainda é pouco conhecido no Brasil.
Cenas da Anistia
Leonel Brizola chegando do exílio e sendo cumprimentados pelos amigos.

JK e a esposa D. Sara voltando do exílio.

Prestem atenção na letra emblemática execrando todas as mazelas de uma vergonhosa ditadura de 21 anos,que fez o nosso país retroagir em todos os aspectos -social,político e econômico.uma relíquia musical para a eternidade.

sábado, 15 de agosto de 2009

Woodstock: “Três dias de paz e música”.


Com esse slogan, quatro jovens planejaram e realizaram um dos maiores eventos culturais de todos os tempos. Houve muitas criticas e o evento chocou a sociedade hipócrita e conservadora do final da década de 60, mas acabou sendo um marco no tempo e abriu caminhos para a liberdade que todos nós temos hoje.
Hoje, 15 de agosto de 2009, completa 40 anos deste evento, onde 500 mil pessoas se reuniram durante três dias na pequena cidade agrícola de Bethel, nos Estados Unidos, para ouvir música, consumir drogas e celebrar a cultura de “paz e amor” da época mais hippie da história o Woodstock permanece um evento impossível de ser recriado.
Marcaram presença icones como: Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Santana, Sly & the Family Stone, The Who, entre outros.
Muitos caminhos foram abertos com os ideais desta juventude, mas infelizmente, as gerações que se seguiram deixaram a essência da liberdade de expressão se perder em um consumismo exacerbado, vítimas do capitalismo.
O Festival de Woodstock aplaudiu a beleza interior de cada um, com uma trilha sonora de arrepiar que jamais conseguiu ser reunida novamente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A Vida é Bela

Adiei ao máximo assistir a este filme porque tinha uma certa antipatia por ele desde que venceu o oscar de 1998, ano em que competiu com "Central do Brasil", um dos melhores filmes nacionais, na minha opinião. (Choro toda vez que assisto).
Mas o destino fez que eu assistisse, pois ganhei-o de minha filha que assistiu e pensou:" Minha mãe tem que ver este filme". Mesmo assim faz quase um ano que ele estava guardado e ontem minha filha exigiu:" Hoje você vai assistir comigo!"
Nossa achei-o muito sensível, tocante mesmo.Uma obra de arte!
É precioso, reune tantos adjetivos que mal posso enumerá-los.
Hoje posso dizer que o resultado foi muito justo, pois somos surpreendidos a todo instante por um homem que tira da manga, recursos inusitados para que o filho não perceba a terrível realidade da guerra. Realmente é um filme inesquecível.
Trecho do filme no campo de concentração:

domingo, 2 de agosto de 2009

O Leitor

Assisti hoje, ao filme O Leitor (2009), uma hístória surpreendente e envolvente, que mostra, de início, várias cenas de nudez. Começa devagar e depois mantém um bom rítmo de suspense até o final. Conta a história de um adolescente alemão que se apaixona por uma mulher mais velha nos anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. Anos mais tarde, quando ele é um estudante de direito e vai ver o julgamento de umas nazistas, descobre que a mulher por quem era apaixonado na adolescência era a chefe das nazistas.
Há muitos temas para serem analisados, mas acho o que mais me marcou foi a questão de como às vezes somos capazes de esconder nossos sentimentos pelos outros, fazendo disto um segredo pela vida inteira. Vamos alimentando estes sentimentos, damos um valor inestimável, mas somos incapazes de transmití-los ao outro. Pensamos tanto em alguém, nutrimos tanto um amor e passamos uma vida inteira sem conseguir que esse sentimento saia da gente Isso gera consequências enormes e muitas vezes tomam uma proporção indesejável! Torna-se mais incompreensível ainda, quando isso é recíproco. Ou seja, quando esses sentimentos mútuos aprisionados se encontram, mas não se libertam. O pior disso tudo é quando a chance da liberdade acaba e só fica um grande vazio.
Outros detalhes do filme nos fazem pensar: Michael não consegue mais olhar para Hannah, agora que conhece seu passado, mas ao mesmo tempo a conhece, sabe de seu analfabetismo, conhece suas limitações. Tem um julgamento diferente dos juízes, jurados e da opinião pública. Ele tem a visão de perto. Mas ainda assim não consegue encará-la. Isso é muito difícil de ser resolvido. A culpa germânica me parece muito bem representada nesse detalhe sensível do filme. Ele não aceita as atrocidades nazistas, mas ele é alemão. Como encarar isso? Como lidar com isso? Ele também poderia tê-la ajudado em um certo momento, mas como ajudar publicamente a defender o indefensável? Como ajudar uma guarda das SS? Como "dialogar diretamente" com tantos conflitos, com seus próprios conflitos?
Há também uma falta de comunicação entre os dois, se origina justamente desta distância que Michael estabelece em relação a Hannah e que só depois de muito tempo ele consegue vencer. E isso acontece com todos nós. Quando deveríamos falar com as pessoas com quem temos conflitos, resolvemos nos afastar. É a melhor solução naquele momento.
Sobre o aspecto histórico, o fato dela ter comandado várias execuções, acho que a questão é pensarmos de quanta gente simplesmente obedece às ordens estabelecidas (e isso serve para qualquer sistema) porque são ordens e as pessoas obedecem, não questionam.
Finalmente, e não menos importante, surgiu-me uma dúvida: Por que a Hanna de repente começou a se envolver com um menino de quinze anos? Será que ela estava somente o usando? No julgamento dela, as testemunhas alegaram terem sido vítimas dela por serem forçadas a "ler" algo pra a mulher "desumana". E o menino de quinze anos então, também foi vítima dela. Ela o estava usando? Ou estava apaixonada?

domingo, 26 de julho de 2009

Morro dos ventos uivantes


Quando o clássico O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights) da escritora Emily Brontë, ia virar filme, uma talentosa cantora, de 19 anos, foi escolhida para compor o tema, Kate Bush, que deu a música o mesmo nome do filme. Com "Wuthering Heights” ela foi a 1ª mulher a ficar em 1º lugar nas paradas. A cantora passou a ser respeita tanto por admiradores de músicas clássicas, como por fãs do rock'n roll. E tanto o filme como a música já tiveram várias versões.

O livro e o filme são excelentes, já assisti várias vezes e não me canso, a história é maravilhosa e as interpretações, perfeitas.
A primeira vez que passou no cinema (década de 70) não pude ir no cinema com meu namorado, então li o livro enquanto ele assistia o filme.
Veja esse vídeo e comente se ficou emocionado ou não?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Aprendi que...


  • Aprendi muito cedo que ganhar uma irmãzinha pode ser bom, e ruim.
    Que sou muito parecida com meus pais.
    Muito cedo aprendi que a leitura faz minha cabeça.
    A esquecer o passado, literalmente! Às vezes é uma pena!
    Que não amamos alguém, mas a ideia que fazemos deste alguém.
    Que não posso escolher meus sentimentos, mas como me comportar a respeito.
    Que posso ajudar alguém orando por ela, quando não posso ajudá-la de outro forma.
    Que aprendo muito conversando com pessoas interessantes.
    Que a melhor sala de aula são as pessoas que te ensinam com carinho e amor.
    Que a melhor fonte de juventude é estar ao lado de um amigo brincalhão.
    Aprendi que se pode fazer num instante algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda.
    Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar pra lá.
    Aprendi muito cedo e ensinei aos meus filhos, que só não há solução para a morte.
    Que se você quer saber quem manda numa família, deve observar quem toma conta do controle remoto da TV.
    Que se passo um tempo sem meus filhos, passo a maior parte do tempo falando deles.
    Que a época que preciso realmente tirar férias é justamente quando acabei de voltar delas.
    Que nesta vida não somos nada diante de uma grave doença.
    Que algumas coisas da infância, fui esquecendo e não sei o porquê agora algumas voltaram para me assombrar.
    Que se eu quero ouvir minhas músicas, não devo prestar atenção ao que dizem meus amigos que ouvem sertaneja.
    A não sair com quem não gosta de ir ao cinema.
    Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
    Que viajar sozinha é muito bom.
    Aprendi a escrever e criei um blog.
    Você, também pode fazer uma lista como esta, do que você aprendeu com sua vida.
    Ou não!

domingo, 28 de junho de 2009

Ben, por Michael Jackson


Ouvindo:
Ben
Michael Jackson

Ben, nós dois não precisamos mais procurar
Nós dois achamos o que estávamos procurando

Com um amigo para chamar de meu
Nunca estarei sozinho
E você, meu amigo, verá
Que tem um amigo em mim
Ben, você está sempre correndo aqui e ali
Você sente que não é querido em lugar algum
Se algum dia você olhar para trás

E não gostar do que você achar
Há algo que você deveria saber
Você tem um lugar para ir
Eu costumava dizer "eu" e "eu"

Agora é nós, agora é nós
Ben, a maioria das pessoas mandaria você embora
Eu não escuto uma palavra do que eles dizem
Eles não veem você como eu vejo
Eu gostaria que eles tentassem
Tenho certeza de que eles pensariam novamente
Se eles tivessem um amigo como o Ben

Como o Ben...
Ben (tradução)
Michael Jackson
Composição: Indisponível

Ben, nós dois não precisamos mais procurar
Nós dois achamos o que estávamos procurando

Com um amigo para chamar de meu
Nunca estarei sozinho
E você, meu amigo, verá
Que tem um amigo em mim
Ben, você está sempre correndo aqui e ali
Você sente que não é querido em lugar algum
Se algum dia você olhar para trás

E não gostar do que você achar
Há algo que você deveria saber
Você tem um lugar para ir
Eu costumava dizer "eu" e "eu"

Agora é nós, agora é nós
Ben, a maioria das pessoas mandaria você embora
Eu não escuto uma palavra do que eles dizem
Eles não vêem você como eu vejo
Eu gostaria que eles tentassem
Tenho certeza de que eles pensariam novamente
Se eles tivessem um amigo como o Ben

Como o Ben...