A época de ouro
Esse blog é um espaço para compartilhar música,imagens pesquisa, cinema, leituras com aqueles que se interessam por essas questões. É também um espaço de lazer e diversão.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Roma Antiga em 3D no Google Earth
Vi no Eduka que o Google recriou a cidade de Roma de 320 a.C. e disponibilizou no Google Earth. Para visitá-la abra o Google Earth e selecione “Roma Antiga em 3D” na camada Galeria
Na camada Roma Antiga em 3D, você pode:
Voe até Roma como ela era em 320 a.C.
Passeie pelo interior de construções famosas.
Visite locais em 3D, como o Fórum Romano, o Coloseu, e o Fórum de Julio César.
Aprenda sobre como os romanos viviam.
Veja o vídeo demostração:
Na camada Roma Antiga em 3D, você pode:
Voe até Roma como ela era em 320 a.C.
Passeie pelo interior de construções famosas.
Visite locais em 3D, como o Fórum Romano, o Coloseu, e o Fórum de Julio César.
Aprenda sobre como os romanos viviam.
Veja o vídeo demostração:
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
Análise de "A Moreninha" de Joaquim Manoel de Macedo

“A Moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo, foi considerado o primeiro romance do Romantismo brasileiro, garantindo a Macedo o pioneirismo de fato nesse gênero literário.
O título do livro foi dado pelo próprio protagonista da história, o personagem Augusto, em homenagem a D. Carolina. Durante toda a história, evidenciam-se os traços da protagonista, principalmente a cor do rosto: pele morena. Por isso, as pessoas mais íntimas chamavam-na de Moreninha.
O sucesso de “A Moreninha” está vinculado à capacidade do autor de amarrar o leitor na atmosfera de romance, aguçando a curiosidade do leitor com pequenos enigmas, simples conflitos e uma leitura fácil e agradável. Tais características se organizam numa narrativa fixada entre a lenda e o romance para formar uma obra de gosto popular.
Esta análise irá abordar os elementos estruturais da narrativa: enredo, personagens, narrador, tempo e linguagem
1- ENREDO
A história de “A Moreninha” gira em torno de uma aposta feita por quatro estudantes de Medicina da cidade do Rio de Janeiro do fim da primeira metade do século XIX. Um deles, Augusto, é tido pelos amigos como namorador inconstante. Ele próprio garante aos colegas ser incapaz de amar uma mulher por mais de três dias. Um de seus amigos, Filipe, o convida juntamente com mais dois companheiros, Fabrício e Leopoldo, a passarem o fim de semana em uma ilha, na casa de sua avó, D. Ana. Ali também estarão duas primas e a irmã de Filipe, Carolina, mais conhecida como "Moreninha". Por causa da fama de namorador do colega, Filipe propõe-lhe um desafio: se a partir daquele final de semana Augusto se envolver sentimentalmente com alguma (e só uma!) mulher por no mínimo 15 dias, deverá escrever um romance no qual contará a história de seu primeiro amor duradouro. Apesar de Augusto garantir que não correrá esse risco, no final do livro ele está de casamento marcado com Carolina e o romance que deveria escrever já está pronto. Nas linhas finais da obra, o próprio Augusto nos informa seu título: "A Moreninha".
Clímax
O clímax do romance ocorre quando D.Carolina revela a Augusto, ao deixar cair um breve contendo um camafeu, que é a mulher a quem ele tinha prometido se casar na sua infância, no final do Capítulo XXXIII:
Desfecho
Como todo bom romance romântico, o desfecho dá-se no final da história quando Augusto e Carolina já estão de casamento marcado e Augusto perde a aposto que havia feito com Filipe.
2- PERSONAGENS
A Moreninha apresenta dois personagens principais planos, simples, construídos superficialmente, embora essa caracterização funcione de modo a destacá-los do grupo a que pertencem. Eles são sempre compostos de modo a tornar viável o que mais interessa nesse tipo de romance: a ação. São eles: Augusto e D. Carolina, a Moreninha. A figura de Augusto resume um certo tipo de estudante alegre, jovial, inteligente e namorador. Dotado de sólidos princípios morais, fez no início da adolescência um juramento amoroso que retardará a concretização de seu amor por Carolina. Esse impedimento de ordem moral permitirá o desenvolvimento de várias ações até que, ao final da história, Carolina revelará ser ela mesma a menina a quem o jovem Augusto jurara amor eterno. É muito jovem e "moreninha" e também travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos. Carolina encarna a jovem índia Ahy, que espera incansavelmente por seu amado Aoitin – uma antiga história da ilha que D. Ana conta a Augusto. No final ela revela para Augusto que era a menina para quem lhe prometera casamento.
Os personagens secundários compõem o quadro social necessário para colocar a história em movimento ou propiciar informações de certos dados essenciais à trama e representam, por meio de alguns tipos característicos, a sociedade burguesa da capital do Império.
Rafael:
Escravo, criado de Augusto, espécie de pajem ou moleque de recados. É quem lhe prepara os chás e quem lhe atura o mau humor, levando castigos corporais (bolos) por quase nada.
Tobias:
Escravo, criado de D. Joana, prima de Filipe. O negro tem dezesseis anos, é bem-apessoado, falante, muito vivo quanto à questão de dinheiro.
Paula:
Ama-de-leite de Carolina; incentivada por Keblerc, bebeu vinho e ficou bêbada.
D. Ana:
Avó de Filipe, é uma senhora de espírito e alguma instrução. Tem sessenta anos, cheia de bondade. Seu coração é o templo da amizade cujo mais nobre altar é exclusivamente consagrado à querida neta, Carolina, irmã de Filipe.
Filipe: I
Irmão de Carolina, neto de D. Ana. Amigo de Augusto, Fabrício e Leopoldo. Também estudante de Medicina.
D. Violante:
"D. Violante era horrivelmente horrenda, e com sessenta anos de idade apresentava um carão capaz de desmamar a mais emperrada criança." Meio estabanada, ela quebra a harmonia reinante no ambiente burguês, sem causar transtornos graves.
Keblerc:
Alemão que, diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas a tomar parte na festa que se desenrola na ilha. Embriaga-se, mas não perturba o clima de harmonia em que se desenvolve a história.
Fabrício:
Amigo de Augusto, também estudante de Medicina. Está apaixonado por Joaninha, mas dela quer livrar-se por causa das exigências extravagantes da moça. Chega a pedir a ajuda de Augusto para livrar-se da namorada exigente.
Leopoldo:
Amigo de Augusto, Filipe e Fabrício; também estudante de Medicina.
D. Joaninha:
Prima de Filipe, namorada de Fabrício. Exigia que o estudante lhe escrevesse cartas de amor quatro vezes por semana; que passasse por defronte da casa dela quatro vezes por dia; que fosse a miúdo ao teatro e aos bailes que frequentava; que não fumasse charutos de Havana nem de Manilha, por ser falta de patriotismo.
D. Quinquina:
Moça volúvel, namoradeira. Namorava um tenente Gusmão da Guarda Nacional. Na festa da ilha, recebeu um cravo de um velho militar e ia passá-lo adiante, a um jovem de nome Lúcio. O cravo terminou, por acaso, nas mãos de Augusto.
D. Clementina:
Moça que cortou uma madeixa dos cabelos fez um embrulho e deixou-o sob uma roseira para ser apanhado por Filipe. Augusto antecipou-se ao colega e guardou o pacotinho.
D. Gabriela:
Moça que, por cartas, se correspondia com cinco mancebos. Certo dia, a senhora encarregada de distribuir as correspondências enganou-se na entrega de duas; trocou-as e deu a de lacre azul ao Sr. Juca e a de lacre verde ao Sr. Joãozinho.
O romance é narrado na terceira pessoa, por um narrador onisciente. O narrador está presente em todos lugares da história, característica essa que pode ser facilmente observada no romance: no banco de relva perto da gruta, enquanto Augusto conta para Sra. D. Ana à história de seus amores (Cap. VII); no gabinete das moças, relatando a situação de Augusto debaixo de uma cama que se achava no fundo do gabinete (Cap. XII); No gabinete dos rapazes, enquanto os quatros estudantes dormem (Cap. XV); Fora da Ilha, gabinete de Augusto e na Ilha relatando as modificações do comportamento de D. Carolina (Cap. XIX), dentre outros.
Em toda a narrativa, podemos observar que o narrador se dirige a uma outra pessoa, que o Cap. XV nos faz acreditar ser o próprio autor do romance, convidando-o para participar na narrativa como observador dos acontecimentos, não chegando, porém, a ser caracterizado como um narrador onisciente-intruso.
Vejamos alguns trechos da narrativa que poderão nos dar uma melhor visão da onipresença do narrador:
“Quanto aos homens ... Não vale a pena!... vamos adiante. (Cap. III)
“Um autor pode entrar em toda parte e, pois ... não. Não, alto lá! No gabinete das moças ... não senhor; no dos rapazes, ainda bem.” (Cap. XV)
“Sobre ela estão conversando agora mesmo Fabrício e Leopoldo. Vamos ouvi-los.” (Cap. XVI)
“Devemos fazer-lhe uma visita; ele está em seu gabinete ...” (Cap. XIX)
4- TEMPO
No romance “A Moreninha”, o tempo é linear, ou seja, os acontecimentos vão sendo incorporados à história em ordem cronológica, sem recuos nem avanços.
Os eventos narrados desenrolam-se durante os trinta dias pelos quais a aposta entre os estudantes Filipe e Augusto era válida. A aposta foi feita em 20 de julho de 18...:
Quando a história se inicia, Augusto já estava no quinto ano de Medicina e conquistara, entre os amigos, a fama de inconstante. Nos capítulos VII e VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade amorosa do herói. Tudo começara há oito anos, quando Augusto contava 13, e Carolina 7 anos de idade, utilizando a técnica chamada de flashback, que consiste em voltar no tempo.
5- LINGUAGEM
O romance de Joaquim Manuel de Macedo é escrito numa linguagem ágil e viva, introduzindo o leitor diretamente no centro da ação. Ao longo do texto, o narrador limita-se a conduzir o leitor pelos ambientes e pelo interior dos personagens, como no caso do Capítulo XIX – "Entremos nos Corações". Desse modo, faz o leitor acompanhar todas as ações. Algumas vezes comenta irônica e metalingüisticamente essa atitude, como o exemplo abaixo, retirado do Capítulo XV – "Um Dia em Quatro Palavras":
"São seis horas da manhã e todos dormem ainda a sono solto. Um autor pode entrar em toda parte e, pois... não. Não, alto lá! No gabinete das moças... não senhor; no dos rapazes ainda bem. A porta está aberta."
Fiel à época romântica, Macedo exagera no uso dos adjetivos, tornando a linguagem derramada. Os rodeios excessivos fazem par com descrições exaustivas, principalmente quando se refere a Moreninha.
CONCLUSÃO
A obra nos mostra porque continua sendo um dos romances mais lidos, com uma leitura interessante e agradável, vem provar mais uma vez a importância da redescoberta dos valores mais puros, honestos e genuínos presentes na alma do ser humana. Sua importância dentro do Romantismo foi ter sido a primeira obra expressiva deste movimento literário no Brasil. O tema é a fidelidade a um amor de infância. Tem valor para o nosso tempo pois resgata sentimentos como honra, fidelidade e amor , valores esses que vêm sendo esquecidos na atualidade.
Análise baseada no site: artblogs
O título do livro foi dado pelo próprio protagonista da história, o personagem Augusto, em homenagem a D. Carolina. Durante toda a história, evidenciam-se os traços da protagonista, principalmente a cor do rosto: pele morena. Por isso, as pessoas mais íntimas chamavam-na de Moreninha.
O sucesso de “A Moreninha” está vinculado à capacidade do autor de amarrar o leitor na atmosfera de romance, aguçando a curiosidade do leitor com pequenos enigmas, simples conflitos e uma leitura fácil e agradável. Tais características se organizam numa narrativa fixada entre a lenda e o romance para formar uma obra de gosto popular.
Esta análise irá abordar os elementos estruturais da narrativa: enredo, personagens, narrador, tempo e linguagem
1- ENREDO
A história de “A Moreninha” gira em torno de uma aposta feita por quatro estudantes de Medicina da cidade do Rio de Janeiro do fim da primeira metade do século XIX. Um deles, Augusto, é tido pelos amigos como namorador inconstante. Ele próprio garante aos colegas ser incapaz de amar uma mulher por mais de três dias. Um de seus amigos, Filipe, o convida juntamente com mais dois companheiros, Fabrício e Leopoldo, a passarem o fim de semana em uma ilha, na casa de sua avó, D. Ana. Ali também estarão duas primas e a irmã de Filipe, Carolina, mais conhecida como "Moreninha". Por causa da fama de namorador do colega, Filipe propõe-lhe um desafio: se a partir daquele final de semana Augusto se envolver sentimentalmente com alguma (e só uma!) mulher por no mínimo 15 dias, deverá escrever um romance no qual contará a história de seu primeiro amor duradouro. Apesar de Augusto garantir que não correrá esse risco, no final do livro ele está de casamento marcado com Carolina e o romance que deveria escrever já está pronto. Nas linhas finais da obra, o próprio Augusto nos informa seu título: "A Moreninha".
Clímax
O clímax do romance ocorre quando D.Carolina revela a Augusto, ao deixar cair um breve contendo um camafeu, que é a mulher a quem ele tinha prometido se casar na sua infância, no final do Capítulo XXXIII:
Desfecho
Como todo bom romance romântico, o desfecho dá-se no final da história quando Augusto e Carolina já estão de casamento marcado e Augusto perde a aposto que havia feito com Filipe.
2- PERSONAGENS
A Moreninha apresenta dois personagens principais planos, simples, construídos superficialmente, embora essa caracterização funcione de modo a destacá-los do grupo a que pertencem. Eles são sempre compostos de modo a tornar viável o que mais interessa nesse tipo de romance: a ação. São eles: Augusto e D. Carolina, a Moreninha. A figura de Augusto resume um certo tipo de estudante alegre, jovial, inteligente e namorador. Dotado de sólidos princípios morais, fez no início da adolescência um juramento amoroso que retardará a concretização de seu amor por Carolina. Esse impedimento de ordem moral permitirá o desenvolvimento de várias ações até que, ao final da história, Carolina revelará ser ela mesma a menina a quem o jovem Augusto jurara amor eterno. É muito jovem e "moreninha" e também travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos. Carolina encarna a jovem índia Ahy, que espera incansavelmente por seu amado Aoitin – uma antiga história da ilha que D. Ana conta a Augusto. No final ela revela para Augusto que era a menina para quem lhe prometera casamento.
Os personagens secundários compõem o quadro social necessário para colocar a história em movimento ou propiciar informações de certos dados essenciais à trama e representam, por meio de alguns tipos característicos, a sociedade burguesa da capital do Império.
Rafael:
Escravo, criado de Augusto, espécie de pajem ou moleque de recados. É quem lhe prepara os chás e quem lhe atura o mau humor, levando castigos corporais (bolos) por quase nada.
Tobias:
Escravo, criado de D. Joana, prima de Filipe. O negro tem dezesseis anos, é bem-apessoado, falante, muito vivo quanto à questão de dinheiro.
Paula:
Ama-de-leite de Carolina; incentivada por Keblerc, bebeu vinho e ficou bêbada.
D. Ana:
Avó de Filipe, é uma senhora de espírito e alguma instrução. Tem sessenta anos, cheia de bondade. Seu coração é o templo da amizade cujo mais nobre altar é exclusivamente consagrado à querida neta, Carolina, irmã de Filipe.
Filipe: I
Irmão de Carolina, neto de D. Ana. Amigo de Augusto, Fabrício e Leopoldo. Também estudante de Medicina.
D. Violante:
"D. Violante era horrivelmente horrenda, e com sessenta anos de idade apresentava um carão capaz de desmamar a mais emperrada criança." Meio estabanada, ela quebra a harmonia reinante no ambiente burguês, sem causar transtornos graves.
Keblerc:
Alemão que, diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas a tomar parte na festa que se desenrola na ilha. Embriaga-se, mas não perturba o clima de harmonia em que se desenvolve a história.
Fabrício:
Amigo de Augusto, também estudante de Medicina. Está apaixonado por Joaninha, mas dela quer livrar-se por causa das exigências extravagantes da moça. Chega a pedir a ajuda de Augusto para livrar-se da namorada exigente.
Leopoldo:
Amigo de Augusto, Filipe e Fabrício; também estudante de Medicina.
D. Joaninha:
Prima de Filipe, namorada de Fabrício. Exigia que o estudante lhe escrevesse cartas de amor quatro vezes por semana; que passasse por defronte da casa dela quatro vezes por dia; que fosse a miúdo ao teatro e aos bailes que frequentava; que não fumasse charutos de Havana nem de Manilha, por ser falta de patriotismo.
D. Quinquina:
Moça volúvel, namoradeira. Namorava um tenente Gusmão da Guarda Nacional. Na festa da ilha, recebeu um cravo de um velho militar e ia passá-lo adiante, a um jovem de nome Lúcio. O cravo terminou, por acaso, nas mãos de Augusto.
D. Clementina:
Moça que cortou uma madeixa dos cabelos fez um embrulho e deixou-o sob uma roseira para ser apanhado por Filipe. Augusto antecipou-se ao colega e guardou o pacotinho.
D. Gabriela:
Moça que, por cartas, se correspondia com cinco mancebos. Certo dia, a senhora encarregada de distribuir as correspondências enganou-se na entrega de duas; trocou-as e deu a de lacre azul ao Sr. Juca e a de lacre verde ao Sr. Joãozinho.
O romance é narrado na terceira pessoa, por um narrador onisciente. O narrador está presente em todos lugares da história, característica essa que pode ser facilmente observada no romance: no banco de relva perto da gruta, enquanto Augusto conta para Sra. D. Ana à história de seus amores (Cap. VII); no gabinete das moças, relatando a situação de Augusto debaixo de uma cama que se achava no fundo do gabinete (Cap. XII); No gabinete dos rapazes, enquanto os quatros estudantes dormem (Cap. XV); Fora da Ilha, gabinete de Augusto e na Ilha relatando as modificações do comportamento de D. Carolina (Cap. XIX), dentre outros.
Em toda a narrativa, podemos observar que o narrador se dirige a uma outra pessoa, que o Cap. XV nos faz acreditar ser o próprio autor do romance, convidando-o para participar na narrativa como observador dos acontecimentos, não chegando, porém, a ser caracterizado como um narrador onisciente-intruso.
Vejamos alguns trechos da narrativa que poderão nos dar uma melhor visão da onipresença do narrador:
“Quanto aos homens ... Não vale a pena!... vamos adiante. (Cap. III)
“Um autor pode entrar em toda parte e, pois ... não. Não, alto lá! No gabinete das moças ... não senhor; no dos rapazes, ainda bem.” (Cap. XV)
“Sobre ela estão conversando agora mesmo Fabrício e Leopoldo. Vamos ouvi-los.” (Cap. XVI)
“Devemos fazer-lhe uma visita; ele está em seu gabinete ...” (Cap. XIX)
4- TEMPO
No romance “A Moreninha”, o tempo é linear, ou seja, os acontecimentos vão sendo incorporados à história em ordem cronológica, sem recuos nem avanços.
Os eventos narrados desenrolam-se durante os trinta dias pelos quais a aposta entre os estudantes Filipe e Augusto era válida. A aposta foi feita em 20 de julho de 18...:
Quando a história se inicia, Augusto já estava no quinto ano de Medicina e conquistara, entre os amigos, a fama de inconstante. Nos capítulos VII e VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade amorosa do herói. Tudo começara há oito anos, quando Augusto contava 13, e Carolina 7 anos de idade, utilizando a técnica chamada de flashback, que consiste em voltar no tempo.
5- LINGUAGEM
O romance de Joaquim Manuel de Macedo é escrito numa linguagem ágil e viva, introduzindo o leitor diretamente no centro da ação. Ao longo do texto, o narrador limita-se a conduzir o leitor pelos ambientes e pelo interior dos personagens, como no caso do Capítulo XIX – "Entremos nos Corações". Desse modo, faz o leitor acompanhar todas as ações. Algumas vezes comenta irônica e metalingüisticamente essa atitude, como o exemplo abaixo, retirado do Capítulo XV – "Um Dia em Quatro Palavras":
"São seis horas da manhã e todos dormem ainda a sono solto. Um autor pode entrar em toda parte e, pois... não. Não, alto lá! No gabinete das moças... não senhor; no dos rapazes ainda bem. A porta está aberta."
Fiel à época romântica, Macedo exagera no uso dos adjetivos, tornando a linguagem derramada. Os rodeios excessivos fazem par com descrições exaustivas, principalmente quando se refere a Moreninha.
CONCLUSÃO
A obra nos mostra porque continua sendo um dos romances mais lidos, com uma leitura interessante e agradável, vem provar mais uma vez a importância da redescoberta dos valores mais puros, honestos e genuínos presentes na alma do ser humana. Sua importância dentro do Romantismo foi ter sido a primeira obra expressiva deste movimento literário no Brasil. O tema é a fidelidade a um amor de infância. Tem valor para o nosso tempo pois resgata sentimentos como honra, fidelidade e amor , valores esses que vêm sendo esquecidos na atualidade.
Análise baseada no site: artblogs
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Joaquim Manoel de Macedo
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Varal de Poesias

Sexta-feira, tivemos aqui em Jandaia do Sul , um encontro promovido pela Sociedade dos Poetas Jandaienses. Entre as atividades, tivemos o "Varal de Poesias", que consiste na amostragem de poesias realizadas pelos alunos dos colégios da cidade. Algumas alunas minhas também expuseram seus trabalhos, inclusive uma delas apresentou um roteiro de uma cena da obra " Dama das Camélias", de Alexandre Dumas Filho. Talvez pelo momento, ou pela alegria que as alunas demonstraram, eu também fiquei inspirada e fiz um poema a uma delas, que faria aniversário no dia seguinte. Enviei-lhe como depoimento ao seu Orkut, deixando-a muito feliz.
Ana Poetiza
Ana, coração de menina,
Ana, coração de menina,
vives sempre em busca,
Sem destino de aqui estar
Sem destino de aqui estar
e assim, vais vivendo
de sonhos.
de sonhos.
Só por culpa da idade.
Tu que és poetiza,
ilumina cada olhar
fazendo poesia.
E vem agora me inspirar.
Enquanto caminharmos juntas
purificarei teus erros,
glorificarei teus textos...
Quem me ler vai querer conhecer
A Ana poetiza
Quem me ler vai querer conhecer
A Ana poetiza
A poesia de Ana.
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sociedade dos poetas jandaienses
sábado, 18 de abril de 2009
18 de abril: Dia de Monteiro Lobato

Vendo no blog da minha amiga Suely do , UFFA! Bloguei! , senti vontade de comentar como me tornei leitora:
Meu pai foi um homem que possuia uma enorme bilblioteca e quando fomos ficando em idade de ler, comprava-nos uma imensidão de livros infantis. Depois já grandinhas, com 10 ou 11 anos apresentou-nos uma enorme coleção cor de vinho, em capa dura, de Monteiro Lobato com 22 volumes. Nossas férias eram sempre em torno destes livros, que líamos e relíamos, mas o nosso preferido mesmo era "Reinações de Narizinho".
Depois que ele morreu, minha mãe sorteou cada coleção entre nós ( três irmãs) e a coleção tão lida, ficou com minha irmã do meio (Yara).
Fiquei muito triste por não ter ficado com a coleção infantil de Monteiro Lobato, acabei ficando com a coleção adulta dele, embora tenha ficado com muitas outras coleções maravilhosas. Sempre falo para os meus alunos que pertenço a geração lobatiana, pois foi por causa destes livros que hoje sou uma professora de literatura.
Atualmente, ainda gosto muito dos livros dele. Um dos que mais me impressiona é o conto Urupês, que estou trabalhando nos terceiros anos. Gosto muito também dos contos "Negrinha" e "Colcha de Retalhos". Para quem também aprecia Monteiro Lobato, aí esta um conto completo.
Conto "Negrinha" .
Meu pai foi um homem que possuia uma enorme bilblioteca e quando fomos ficando em idade de ler, comprava-nos uma imensidão de livros infantis. Depois já grandinhas, com 10 ou 11 anos apresentou-nos uma enorme coleção cor de vinho, em capa dura, de Monteiro Lobato com 22 volumes. Nossas férias eram sempre em torno destes livros, que líamos e relíamos, mas o nosso preferido mesmo era "Reinações de Narizinho".
Depois que ele morreu, minha mãe sorteou cada coleção entre nós ( três irmãs) e a coleção tão lida, ficou com minha irmã do meio (Yara).
Fiquei muito triste por não ter ficado com a coleção infantil de Monteiro Lobato, acabei ficando com a coleção adulta dele, embora tenha ficado com muitas outras coleções maravilhosas. Sempre falo para os meus alunos que pertenço a geração lobatiana, pois foi por causa destes livros que hoje sou uma professora de literatura.
Atualmente, ainda gosto muito dos livros dele. Um dos que mais me impressiona é o conto Urupês, que estou trabalhando nos terceiros anos. Gosto muito também dos contos "Negrinha" e "Colcha de Retalhos". Para quem também aprecia Monteiro Lobato, aí esta um conto completo.
Conto "Negrinha" .
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sexta-feira, 17 de abril de 2009
Suave é a Noite, de Fitzgerald

Ler Fitzgerald me deixa entediada com o mundo contemporâneo. È certo que toda boa literatura tem esta característica. Eu sei que é inútil ficar com esta nostalgia por um tempo que não vivi, mas o que vejo em seus livros, são seres humanos vivendo uma vida plena, repleta de beleza e lirismo. Meu ideal de vida era viver como os protagonistas de Fitzgerald, com toda a sua explosão e decadência.
Este foi o segundo romance que li de Fitzgerald, o primeiro foi O Grande Gatzby , última grande obra antes do mergulho do escritor nos excessos e extravagâncias de sua nova vida, escrito na França, onde o casal residiu por algum tempo. É certo que esta obra teve muita infuência da vida do autor, seu estilo de vida, muito semelhante ao personagens, tem um fim drástico em 1930, com a internação de Zelda em um hospício. Fitzgerald representa este dramático momento na novela Suave é a Noite, seu retorno ao universo literário em 1934. A obra foi, naquela época, mal recebida pelos críticos, mas depois seria considerada uma de suas melhores performances. Fitzgerald escreve com categoria, muita categoria. Lembro-me de ter comentado com alguém, ou mesmo dito em algum blog antigo, que me parecia que Fitzgerald escrevia às vésperas de uma festa, vestido a rigor. Fitzgerald é fino, mais do que qualquer outro autor que eu tenha lido. E a elegância do estilo e o engenho (a costura da história, a reviravolta no enredo etc.), é o que mais admiro em um texto. É o escritor que com mais poder me transporta para o cenário da sua obra. Esta novela seria posteriormente vertida para o cinema.
Aliás, li Suave é a Noite, por influência de O Grande Gatsby, que já li e reli muitas, inúmeras vezes, por achá-lo um documento de época.
Este foi o segundo romance que li de Fitzgerald, o primeiro foi O Grande Gatzby , última grande obra antes do mergulho do escritor nos excessos e extravagâncias de sua nova vida, escrito na França, onde o casal residiu por algum tempo. É certo que esta obra teve muita infuência da vida do autor, seu estilo de vida, muito semelhante ao personagens, tem um fim drástico em 1930, com a internação de Zelda em um hospício. Fitzgerald representa este dramático momento na novela Suave é a Noite, seu retorno ao universo literário em 1934. A obra foi, naquela época, mal recebida pelos críticos, mas depois seria considerada uma de suas melhores performances. Fitzgerald escreve com categoria, muita categoria. Lembro-me de ter comentado com alguém, ou mesmo dito em algum blog antigo, que me parecia que Fitzgerald escrevia às vésperas de uma festa, vestido a rigor. Fitzgerald é fino, mais do que qualquer outro autor que eu tenha lido. E a elegância do estilo e o engenho (a costura da história, a reviravolta no enredo etc.), é o que mais admiro em um texto. É o escritor que com mais poder me transporta para o cenário da sua obra. Esta novela seria posteriormente vertida para o cinema.
Aliás, li Suave é a Noite, por influência de O Grande Gatsby, que já li e reli muitas, inúmeras vezes, por achá-lo um documento de época.
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Suave é a noite
terça-feira, 14 de abril de 2009
DICA LEGAL PARA SALVAR VÍDEOS
Sabe aquele vídeo do Youtube que voc ê gostaria de baixá-lo? Agora é simples: abra o seu vídeo na página do youtube e depois acrescente a palavra kick na barra de endereço e tecle enter.
exemplo:
exemplo:

O endereço do vídeo é http://youtube.com/watch/?v=ovoTgUCf7_E. O que nós precisamos fazer é inserir a palavra kick antes de youtube. Vai ficar da seguinte forma: http://kickyoutube.com/watch/?v=ovoTgUCf7_E. Uma nova página vai ser carregada, com a barra do KickYouTube no topo e o YouTube na parte de baixo.
Uma série de botões com formatos de arquivos de mídia, como AVI, MP4, WMV e MP3 ficam no topo. Para baixar o vídeo no formato que você preferir, basta clicar no botão referente a ele e depois em “Go”. Como diria aquela operadora de telefonia: simples assim. Depois de alguns segundos, um download normal será iniciado.
Antes de inserir a palavra kick, é preciso se certificar de que não há no endereço nenhum indicador do país de origem do acesso. Por exemplo, se você notar que há br no endereço, remova esse sufixo imediatamente. No caso do vídeo das sapatadas do Bush, o endereço que apareceu para mim foi http://br.youtube.com/watch?v=ovoTgUCf7_E. Eu removi o br. e coloquei, no lugar dele, o kick.
Antes de inserir a palavra kick, é preciso se certificar de que não há no endereço nenhum indicador do país de origem do acesso. Por exemplo, se você notar que há br no endereço, remova esse sufixo imediatamente. No caso do vídeo das sapatadas do Bush, o endereço que apareceu para mim foi http://br.youtube.com/watch?v=ovoTgUCf7_E. Eu removi o br. e coloquei, no lugar dele, o kick.
Fonte: tecnoblog
quinta-feira, 9 de abril de 2009
MEC propõe novo Enem com 180 questões para substituir vestibular das federais
Foi anunciado pelo MEC a proposta de criação de um novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Pelo projeto, a avaliação substituiria os vestibulares das universidades federais do país e passaria a ter 180 questões de múltipla escolha - atualmente a prova é composta por 63 - além da redação .
De acordo com a proposta, o Enem seria aplicado em dois dias diferentes, no mês de outubro - não mais em agosto - com resultados divulgados no início de janeiro. Metade dos testes ficaria para o primeiro dia, e metade para o segundo, junto da dissertação.
A prova deverá ser baseada em habilidades e competências e terá quatro eixos: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.
As questões serão elaboradas de acordo com os conteúdos definidos pelas federais com o ministério; com base na literatura e na prática de realização de provas. Os itens serão pré-testados, para identificar o nível de dificuldade e a probabilidade de acerto dos alunos.Segundo o Inep, os testes terão diferentes níveis de dificuldade que permitirão identificar as habilidades dos estudantes.
A pasta diz que poderá aumentar as verbas para assistência acadêmica das universidades, para que candidatos de diferentes estados possam se manter estudando.
Fonte: Baseado em educação uol
Marcadores:
enem 2009,
Mec,
Universidades Ferderais e o Enem
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A Outra
Assistindo ao filme "A Outra", me deparei com uma história maravilhosa da qual pouco ouvi falar... Um rei, uma rainha traída, uma irmã amante, uma irmã decapitada, um irmão decapitado por ser acusado de incesto e o mais importante, a ruptura com o catolicismo. Onde eu estava nessa aula?
ANA BOLENA 1507-1536
A segunda mulher de Henrique VIII de Inglaterra e mãe da rainha Isabel I de Inglaterra. O seu casamento com Henrique VIII foi polêmico do ponto de vista político e religioso e resultou na criação da Igreja Anglicana. A ascensão e queda de Ana Bolena, considerada a mais controversa rainha consorte de Inglaterra, inspiraram inúmeras biografias e obras ficcionais.
Esta é a 2ª adaptação do livro de Philippa Gregory. A partir do romance, Peter Morgan, condensa em seu roteiro, muitos anos de história em quase duas horas de filme para conferir vertigem a um vaivém de traições e arrependimento. Duas irmãs são levadas à corte inglesa com o objetivo de conquistar o coração do rei, influenciadas pelo pai, que deseja ascenção social, oferece as filhas para serem amantes do rei HenriqueVIII. Primeiro o rei se interessa por Maria, mas logo a abandona e se envolve com Ana Bolena que o instiga a anular seu atual casamento para torná-la rainha. É interessante notar que a partir do relacionamento do rei com Ana Bolena, nasce a rainha Elizabete. Pena que algumas passagens históricas importantes são apenas citadas, como o fato da filha de Ana e Henrique VIII ter sido Elizabeth – uma das mais reconhecidas monarcas da Inglaterra – e as conseqüências do rompimento do rei com Roma, denotando a falta de compromisso do longa com a História. Fica claro, que "A Outra" não pretende ser um aula de História, mas sim sobre a relação das duas irmãs. Mas, se a idéia for aprender mais sobre os fatos históricos, é melhor ficar com o livro de Philippa Gregory. Tanto livro e filme são baseados em fatos verídicos e baseiam-se a um contexto histórico. O roteiro minucioso de Peter Morgan (A RAINHA), perito nos filmes do gênero, contribui e muito para a imersão no filme do estreante Justin Chadwick.
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sexta-feira, 3 de abril de 2009
Crepúsculo: O filme ou o livro?

Para os leitores do livro “Crepúsculo”, série de dez histórias criadas pela americana Stephenie Meyer, não irão gostar de ver a adaptação do livro para as telas do cinema. Houve algumas alterações na sequência da obra e algumas ótimas passagens, simplesmente foram omitidas.
Logo no início, quando Bella Swan (Kristen Stewart) recebe a caminhonete de presente de seu pai, é possível perceber um deslocamento da narrativa, pois no livro, Jacob (Taylor Lautner) não aparece nesta cena. A maior frustração foi o momento do clímax em que Edward Cullen confirma para Bella que ele é um vampiro. No filme, a cena acontece na floresta, mas no livro o episódio se passa inteiramente dentro do carro de luxo do personagem. A floresta é, na verdade, um marcador espacial de outra atmosfera da relação entre Bella e Edward: o amor e o carinho mútuo.
Do ponto de vista narrativo, o carro, com sua velocidade, é o símbolo da tensão existente quando se descobre que o Edward é um ser das trevas. A diretora Catherine Hardwicke não esteve atenta a este detalhe e reconstruiu uma das cenas mais aguardadas pelos leitores. Problemas existem também para quem não tem a menor idéia sobre o que é “Crepúsculo”. O principal deles é a questão “de que lugar vem todo o dinheiro da família Cullen?”. O público do filme fica sem resposta, pois nunca imaginaria que os dotes de clarividência da vampira Alice (Ashley Greene) são usados para apostas certeiras na bolsa de valores.
Outro detalhe importante: em muitos momentos a protagonista esclarece , no livro, em 1ª pessoa seus sentimentos. As cenas sem a presença da personagem principal foram adicionadas para criar uma maior atmosfera de tensão – que falta em metade do livro. Há flashs do bando do vampiro James (Cam Gigandet) caçando homens como a refeição do dia. Obviamente, tal seqüência não existe no livro, pois Bella nunca poderia saber de algo em que ela não estivesse presente. Do mesmo modo, a cena final, em que Edward defende sua amada das presas do sanguinário James, é mostrada de um modo diferente daquela escrita por Stephenie Meyer. É possível ver todo o duelo, além das mordidas, arranhões e socos. Nada disso aparece na obra da autora americana. Essa última cena é um dos acertos do filme, pois adiciona a carga de violência que falta na versão literária.
O único erro é mostrar James sangrando, uma vez que vampiros não têm sangue. Dessa forma, “Crepúsculo” não deverá agradar os fãs mais ortodoxos e pode servir apenas de diversão barata para aqueles que nunca leram os livros.
Vi o filme com minha filha de 12 anos que não havia lido, e ela ficou confusa com as expressões de Bella. Tive que explicar que cada vez que ele se aproximava, ela sentia palpitações e não conseguia respirar tal era sua emoção. De fato, o mal estar de Edward também não convence, porque não é enjoo é desejo intenso que ele deveria expressar. Ao passo que, no livro podemos compreender melhor o que se passa na cabeça de Bella e seria impossível ela narrar o tempo inteiro... Tomara que acertem esses problemas em "Lua Nova", o segundo livro da saga iniciada por Crepúsculo. Gosto do estilo gótico e gostaria de me deleitar ao assisti-lo.
Para quem ainda não viu o filme, veja o trailer:
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