domingo, 28 de fevereiro de 2010

A última fala pública de Monteiro Lobato


Estou trabalhando com o escritores pré-modernistas no 3º ano e sempre gosto de inovar os textos e a metodologia das aulas. Comecei pesquisar o que havia na internet sobre Monteiro Lobato, já que conheço quase tudo o que o escritor escreveu. Pode parecer mentira, mas leio-o desde os 10 anos, quando eu e minhas irmãs fomos presenteadas com a coleção infantil completa dele. Depois herdei do meu pai a coleção adulta , que é tão excelente quanto à infantil.
Venho todos os anos, trabalhando obras completas do autor, nunca repetindo a mesma obra, para que eu mesma não me canse das minhas aulas.
Este ano, fiquei em dúvida por onde iniciar. E tive uma grande surpresa: Achei uma relíquia no youtube. Uma entrevista que Monteiro Lobato  concede a Murilo Antunes Alves, da Rádio Record, sua última entrevista, em 1948. Dois dias após o bate-papo, o escritor vem a falecer, vitimado por um derrame. Foi a primeira vez que falou no rádio e, infelizmente, a única.
É indescritivel a emoção que senti ao ouvir a voz de um escritor que admiro tanto. Se me perguntassem o que mais me impressionou na sua fala, além da arrogância, " merecida", eu diria:
quando lhe foi perguntado, o que um jovem deve fazer para se tornar um  escritor? Ele deu uma excelente resposta: "Cresça e apareça". Com esta resposta ele não quis ironizar, apenas quis dizer que o jovem deve amadurecer primeiro, preparar-se bem e depois que tiver reais embasamentos, demonstrar sua sabedoria, escrevendo.
Espero que a turma goste dos vídeos e tirem algum proveito para as suas vidas.
Assista a última fala pública de Monteiro Lobato. São três vídeos, mas inesquecíveis. 





sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Chopin e seu bicentenário


Estudei piano cinco anos na minha adolescência.  Não tornei-me uma pianista, porque quando parei, vi que não tinha o perfil para tal dedicação, mas sempre admirei quem tem esta capacidade de interpretar o que os os nossos maiores compositores da época áurea, do século XIX produziram. Um deles  é Frédéric Chopin.
Tenho lido muito ultimamente sobre as comemorações do  seu bicentenário do nascimento (1810-1849).  O jornal Los Angeles Time estima em mais de 2000 eventos de primeiro nível sendo realizados durante todo o ano em cidades como Londres, Paris, Nova York, Roma, Buenos Aires, Tel Aviv, Miami, etc.
Quem sabe agora, com todas as apresentações que serão feitas os jovens conheçam e avaliem a qualidade da música clássica. 
Ouçam abaixo, o chinês Yundi Li,  interpretando o Noturno Nº 9 do compositor, uma das mais belas peças românticas de Chopin e aproveitem para pesquisar e conhecer mais sobre suas composições.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Jules Verne /Jim Tierney

O ilustrador e designer Jim Tierney projetou esta coleção do Julio Verne para sua tese na University of Arts e filmou para mostrar melhor o trabalho. O resultado é maravilhoso, dê uma olhada no vídeo para ver o projeto em detalhes. Se não fosse apenas um projeto, certamente iria querer tê-los em minha coleção. Muito criativo!

Jules Verne cover designs by Jim Tierney from Jim Tierney on Vimeo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Divã, por Marta Medeiros

Assisti ontem ao filme "Divã", baseado no livro homônimo de Martha Medeiros, com Lilia Cabral e José Mayer. Achei sensacional. Não esperava rir tanto em um filme nacional. Ri sem culpa, porque percebi que o filme enfoca temas do cotidiano como casamento, maternidade, solidão e paixão além de nos mostrar a superação.
O filme mostra muito bem que é preciso se amar e as coisas acontecem naturalmente, vale sempre dar chance à felicidade! Divã é leve, “descompromissado”, vibrante, reflexivo e acima de tudo divertido.
Ainda não tive a oportunidade de ler a obra, mas estou ansiosa. Estive pesquisando os melhores fragmentos na internet por quem leu a obra  e gostou, por isso fiquei ainda mais animada em adquirir o livro.

Fragmentos da obra:

“Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo.

Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.

O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia “

"Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e em exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis."
 
"Um homem diz que você é linda, espetacular, a pessoa mais interessante que ele já conheceu e você, se tiver o miolo mole e vários anos de casada, acredita."
Cresça e divirta-se

Martha Medeiros
DIVÃ - Uma novela irônica, bem-humorada e sagaz sobre uma mulher que aos 40 anos decide fazer análise.
Cronista consagrada no sul do país, admirada por intelectuais e poetas, Martha Medeiros, que já vendeu 50 mil livros, combina irreverência e lirismo em textos curtos e contemporâneos. Autora de 11 livros, a autora faz sua estréia na ficção com DIVÃ. .
Algumas opiniões sobre o livro:

"(...) gosto demais do que a Martha escreve:toca em sentimentos sem ser sentimentalóide, é bem-humorada sem ser superficial, é irônica sem ser maldosa(...)" - Lya Luft

"(...)O sucesso que Martha Medeiros faz como cronista trazia o risco de ela esquecer que também é uma grande poeta. Mas não foi preciso fazer ameaças, organizar passeatas, nada disso. Ela mesma se encarregou de voltar à poesia com o lançamento de Cartas Extraviadas e Outros Poemas, que entre outras coisas diz: ‘aceito flores, beijos e anéis/a contragosto e em último caso, motéis/mas não me venha com suíte/que romantismo tem limite’." Luis Fernando Verissimo

"Brincando, brincando, o que Martha mais faz é poesia de amor. Tem mais ainda — é absolutamente compreensível, sobretudo pra quem compreende." Millôr Fernandes
Neste momento eu quero pedir…”Repica Renê, Repica!” ( Para entender esta frase tem que assistir ao filme...)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Glenn Gould: um pianista genial

 Ele adorava biscoitos de araruta, Barbra Streisand e animais. Ele detestava a luz solar, o palco e aviões. Gênio excêntrico, solitário, de cabeça forte, hipocondríaco, virtuoso ... todos descrevem Glenn Herbert Gould, um dos maiores pianistas do século 20. Gould nasceu em 25 de setembro de 1932 em Toronto. Sua morte repentina em 1982 aos 50 anos surpreendeu o mundo, mas a sua música e seu legado continua a inspirar, encantar e fascinar.
Talvez você nunca tenha ouvido falar de Glenn Gould, mas nunca é tarde para conhecer o que há de melhor em  interpretação musical.  Vinte e sete anos após sua morte, ainda ficamos impressionados com sua atualidade, CDs, documentário e livro reafirmam o legado do genial pianista canadense.
Ouça trechos de sua obra

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O processo de escrita de Clarice Lispector




“Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto – e o mundo não está à tona,está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Nesse vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavra que digo escondem outras – quais? Talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo.” in Um Sopro de Vida
Livro (de férias) do momento: Um sopro de vida (pulsações) de Clarice Lispector. Foi o segundo livro da autora que li e agora releio. O primeiro foi a Hora da Estrela (clássico). Sua forma que parece simples de narração envolve o leitor e o faz refletir e questionar a cada frase do livro.
A partir desta leitura e de um post que li no Ocioso,  comecei a pesquisar o seu processo de escrita.

Lispector preferia escrever pela manhã, no entanto, quando estava criando, fazia anotações. Em entrevista ela  falou:
 “escrevo a qualquer hora do dia ou da noite, coisas que me vem... o que se chama inspiração. Agora quando eu estou no ato de concatenar as inspirações, eu sou obrigada a trabalhar diariamente”.

A escrita dela, por muitos chamada intimista, é um ato de com-paixão: pelo próximo, pela vida, pela escrita. Clarice resume seu próprio processo. Ao ser indagada sobre o porquê escrever, responde:


“(...) eu escrevo sem esperança que o que eu escreva altere qualquer coisa. Não altera em nada. (...) Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar, de um modo ou de outro” .
O processo de escrita de Clarice pode ser melhor analisado em seu livro "O Lustre". Quando ele foi lançado, Clarice estava no Brasil, onde passou um mês. De volta à Europa, transferiu-se para a Suiça, "um cemitério de sensações", segundo a escritora. Durante três anos, passou por dificuldades em relação à escrita e à vida pessoal. Em 46, tentou iniciar A Cidade Sitiada, livro que sairia em 49. Vendo-se impossibilitada de escrever, colecionava frases de Kafka, referentes a preguiça, impaciência e inspiração. Para Clarice, a vida em Berna é de miséria existencial. A Cidade Sitiada acaba sendo escrito na Suíça. Na crônica "Lembrança de uma fonte, de uma cidade", Clarice afirmou que, em Berna, sua vida foi salva por causa do nascimento do filho Pedro e por ter escrito um dos livros "menos gostado". Terminado o último capítulo, deu à luz. Nasceu então um complemento ao método de trabalho. Nesta época, ela escrevia com a máquina no colo, para cuidar do filho.
Vi no Ocioso, um post interessante sobre Clarice Lispector o qual fala da organização de “O lustre”, ela deixou as seguintes anotações:

Ler tirando o excesso de adjetivos brilhantes

Ler tirando as palavras modernas, as soluções modernas, as repetições que indicam processos fáceis.

Ler tirando tudo o que sinceramente não parecer bem.

Modificar frases excessivamente ricas.

Presente e imperfeito são os únicos tempos nobres de um romance.

Tirar os brinquedos, o tom falsamente inocente, tudo é sério.

Tirar os “como” das analogias; a coisa é o que simboliza. Não “Bonita como um lírio”, mas “Ela era um lírio”.

Fazer diálogos vazios e vulgares entre as pessoas.

Não fazer dos outros personagens uns bonecos: Surgem pouco mas dão impressão de vida e profundeza.

Espalhar a vulgaridade em várias cenas.

Lendo isso, temos uma mínima noção do método de Clarice para a escrita, ofício e talento com o qual foi obcecada e abençoada por toda a vida. Questiono-me sobre as possibilidades abertas pela escrita de Clarice, procurando por entre os escombros dos sentidos convencionais deixados pela prosa da escritora. Clarice rejeita as convenções de sentidos, buscando dar vida à entrelinha. Podemos a partir disso aprender com ela a melhorar nossa escrita.
Pesquisa:Ocioso

domingo, 17 de janeiro de 2010

São Paulo Fashion Week e a linguagem virtual



O São Paulo Fashion Week (SPFW) é um evento de moda realizado em São Paulo. Começou em 1996, quando o evento era conhecido como Morumbi Fashion Brasil.
A 28ª edição começa neste domingo  e  desta vez terá  como tema  "Linguagens", uma homenagem à internet e a conectividade, reforçando a importância da comunicação e veiculação de ideias. A mensagem é  trabalhar as palavras, ícones, imagens, tags e símbolos que se conectam para criar sínteses e novos significados.
"Ao entrar na bienal do Ibirapuera, as pessoas já vão sentir que é o evento, uma única e grande exposição onde poderão interferir e fazer convergências entre palavras e símbolos", explicou Paulo Borges, responsável pela organização da semana da moda.
A semana da moda acontece até a próxima sexta-feira, na Fundação Bienal e em outros pontos da cidade de São Paulo.
A GNT fashion irá fazer a cobertura completa de todos os desfile e novidades do evento, você também pode acompanhar tudo pelo site, clique aqui.
Fonte:GNT

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Os 10 bad boys mais famosos

Eles sempre atuam como valentões, fortes, misteriosos e maus. Mas nem por isso deixam de ser maravilhosamente lindos. Aí está a lista dos maus mais lindos e famosos. Se você tiver outra ideia de um mau lindo e famoso, dê sua opinião e não precisa ser ator, simplesmente ter uma fama de mau.

10º- Jack Nicholson – O solteiro irresistível e convicto. É conhecido por seu estilo irônico e algumas vezes obscuro, engraçado ou neurótico de dar vida às personagens que interpreta. Foi indicado ao Oscar doze vezes, vencendo em três oportunidades.



9º- 50 Cent, nome artístico de Curtis James Jackson III, é um rapper norte-americano. A sua entrada no mundo da música foi apadrinhada por Eminem. No palco é difícil não olhar.


8º- Christian Michael Leonard Hawkins, ator estadunidense. De tão mau chega a ser bonzinho.


7º- Tommy Lee- Nome artístico de Thomas Lee Bass, é um baterista da banda de Hard Rock norte-americana Mötley Crüe. Ele não faz a festa, ele é a festa.


6º- Russell Ira Crowe- É um ator neozelandês naturalizado australiano. Ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2001 por Gladiador.


5º- David Jude Heyworth Law - É um ator britânico nascido na Inglaterra. É adorável e na tela é perfeito.


4º- Sean John Combs, mais conhecido como Diddy, é um produtor musical americano, actor e detentor de um império que inclui a editora discográfica Bad Boy Records, as linhas de roupa Sean John e Sean por Sean Combs, uma produtora de filmes e uma cadeia de restaurantes.




3º- Matthew David McConaughey  é um ator, produtor, realizador e cenógrafo estadunidense. Tem uma aura, faz o tipo rústico.




2º- John Christopher Depp II é um ator estadunidense, conhecido pela sua afinidade em interpretar personagens excêntricos. Poeta, pirata, soturno, sorumbático.




1º- Colin James Farrell  é um ator irlandês. Estrelou filmes como Minority Report, Alexandre, Miami Vice e O Novo Mundo. Protótipo do bad boy selvagem, indomado, cheio de energia e que vive intensamente.



Fonte: Baseado nos tops da VH1.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Metamorfose, por Franz Kafka



Vi que hoje é o dia do leitor e imaginei qual livro poderia indicar a alguém que queira começar a ler algo muito diferente e arrebatador. E ainda que essa leitura seja tão marcante que nunca mais esqueça aquela estranha sensação que o livro lhe causou.
Pois para mim a obra só pode ser : "A Metamorfose", Franz Kafka.  Indico esta obra,  porque é a  que mais me impressionou quando a li e  também pelo  desespero  que senti durante todo o livro.
Foi um daqueles livros que quando acabei de ler fiquei extasiada, perplexa, pensativa durante horas. Logo depois, passei-o ao meu pai e ele também sentiu a mesma coisa. Impressionou-se pela forma elaborada que Kafka conseguiu redigir, praticamente um monólogo.


 Vários aspectos neste livro o torna interessante:

1- Um livro não precisa ser "grosso", (pode ser lido em uma tarde)

2- Um dos livros que a gente lê rápido e logo já tem vontade de reler.

3- Um dos livros que merece a fama que tem. ( Porque alguns você vai ler pela fama e deixa no meio sem entender  por que ficou tão famoso).

4- Tem conteúdo o suficiente para ser discutido por um ano!

5- É literatura no mais alto grau, cada frase, cada trecho pode ser relido de maneira meticulosa com a intenção de se apreciar a arte da palavra. E isso contece quando a atenção recai sobre "como" o autor relata, e não "o que".
Se quiser saber mais sobre a obra, assista ao livro clip:


Fonte: livro clip

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sherlock Holmes



O próximo filme que estou ansiosa para assistir no cinema é Sherlock Holmes, baseado numa história original de Lionel Wigram inspirada nos livros de Arthur Conan Doyle. Já assisti muitos filmes sobre Sherlock, além de ter lido muitos contos sobre esse personagem. Por isso, minha grande curiosidade para saber o que Guy Ritchie nos preparou com sua nova versão.
 A Isto É da última semana de dezembro trouxe um artigo de três páginas sobre o novo filme e pelo que parece querem fazer com que o jovem leitor de Harry Porter comece a se interessar por este elegante, inteligente e  arrogante detetive britânico do final do século XIX.


Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva. Costuma ser uma pessoa arrogante, que está correta sobre inúmeros assuntos e com palpites certeiros. Doyle descreve um personagem como uma pessoa sem defeitos, apesar de Holmes apresentar alguns. Além do aspecto erudito, não demonstra muitos traços de sentimentalismo, preferindo o lado racional de ser. Apesar disso, em alguns contos o Dr. Watson, fiel companheiro, diz que a "máscara gelada" de Holmes cai às vezes, dando mais humanidade a Sherlock Holmes.

Apresenta alguns hábitos peculiares como a prática de boxe. Além disso, diz-se que é um exímio violinista.
Não se vê Holmes estudando sobre tudo, mas domina misteriosamente e incrivelmente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, tais como História, química, geologia, línguas, etc.

Doyle conta-nos que Holmes é capaz de resolver os problemas a ele propostos sem sair do seu apartamento, apesar de este não ser o caso em diversas de suas mais interessantes histórias, que requerem a sua presença in situ. A sua especialidade é resolver enigmas singulares, que deixam a polícia desnorteada, usando a sua extrema faculdade de observação e dedução. Químico e físico, adora fumar cachimbo. Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", foi criada no teatro, não aparecendo em nenhum de seus livros.
O caráter mais emblemático de Holmes, o método analítico (fusão pós-kantiana de empirismo e racionalismo) é justamente o ponto mais controverso de sua gênese.
Num texto publicado no semanário britânico Tit-Bits, Doyle conta que “a idéia do detetive foi-me sugerida por um professor com quem estudei em Edinburgh, e em parte pelo detetive de Edgar Allan Poe, que, afinal de contas, seguia a linha de todos os outros detetives que já apareceram na literatura”.


O ator Basil Rathbone foi o que melhor representou o personagem até hoje no cinema. Aguardemos a nova produção e vamos compará-la com o livro e as outras produções antigas.


Fonte: adaptado: Wikipédia