quarta-feira, 1 de outubro de 2008

"1001 Coisas para se fazer enquanto estou viva”.

Estive pensando naquelas listas para se fazer antes de morrer: Plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro, ler aqueles 100 livros maravilhosos, ouvir aqueles 100 discos sensacionais, assistir aos 500 filmes magníficos (esqueci algum?), alguém podia fazer uma lista menos mórbida -- quem sabe as "1001 coisas para se fazer enquanto estou viva”.

1. Plantar flores e esperar que elas floresçam
2. Participar de trilhas de jipe ou moto
3. Dirigir seu carro ouvindo a sua música
4- Comer cachorro quente de barraquinha
5- Happy hour em dia de semana
6- Tomar café da manhã na padaria
7- Ir ao cinema de tarde
8- Participar das festas de aniversário, formatura e casamento da sua família.
9- Andar sozinho e descalço na praia
10- Namorar até de madrugada
11- Construir ou reformar a sua casa
12- Assistir uma ópera em Londres
13- Ler aquele livro esperado
14- Fazer uma poupança e comprar o que "der na telha"
15- Ir a uma reserva florestal e ouvir o som da natureza
Como o título trata das 1001 coisas, acho que cada um poderia ir acrescentando a essa lista as coisas gostosas para nós fazermos enquanto estamos vivos.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Butch Cassidy and The Sundance Kid

Baseado na vida real de dois lendários assaltantes que viveram no final do século XIX, "Butch Cassidy" é um cativante faroeste. Realizado pelo cineasta George Roy Hill, o filme apresenta uma ótima história, diálogos inteligentes, um bom ritmo, uma excelente fotografia, alguns momentos de humor e magníficas atuações dos dois principais líderes.
A direção de Roy Hill é consistentemente de alto nível. O carisma e a presença de cena de Paul Newman e Robert Redford, além da forma como os dois interagem, sem dúvida alguma contribuem para o sucesso obtido pelo filme.
Pela primeira vez esta música: Raindrops keep falling on my head, interpretada por B.J. Thomaz, foi usada no cinema nessa cena fantástica!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

MR. BEAN é o melhor


Ator, escritor, diretor e produtor, o britânico Rowan Atkinson tornou-se mundialmente famoso ao criar a série ''Mr. Bean''. Embora Atkinson tenha estreado no cinema em 1977, no filme ''Monty Python Meets Beyond the Fringe'', o personagem Bean só surgiu em 1989. O programa foi um sucesso imediato, permanecendo no ar com episódios inéditos durante seis anos. Em cada um, Atkinson/Bean não fala uma só palavra e assim mesmo arranca gargalhadas a partir das confusões em que o personagem se envolve em cenas do dia-a-dia.
Alguns vídeos que eu adoro:


Mr. Bean - Goodnight Mr.Bean

Mr. Bean goes to the swimming pool


Mr. Bean - Rowan Atkinson - Elementary Dating DUBLADO!


MR BEAN IN TOILET

domingo, 28 de setembro de 2008

2001: A Space Odyssey with Pink Floyd - One Of These Days


Montagem muito interessante da seqüência final de 2001 do Kubrick com One of these days, do Pink Floyd.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sorôco, sua mãe, sua filha


"Agora, mesmo, a gente só escutava era o acorçôo do canto, das duas, aquela chirimia, que avocava: que era um constado de enormes diversidades desta vida, que podiam doer na gente, sem jurisprudência de motivo nem lugar, nenhum, mas pelo antes, pelo depois”.
João Guimarães Rosa - Sorôco, sua mãe, sua filha

Esta semana, trabalhei com minha turma do terceiro ano do ensino médio, o conto "Sorôco, sua mãe, sua filha", de Guimarães Rosa. Quando estava preparando a aula, já decidi: este conto eu não poderei ler oralmente, pois faz parte de uma série de contos que me deixam muito emocionada. Sendo assim, prefiro evitar sua leitura. Minha voz começa a sumir e de repente vem às lágrimas. Meus alunos já sabem que a grande literatura tem esse poder sobre as pessoas e espero que um dia cada um deles experimente algo parecido.
Nem preciso dizer que este é um dos meus contos favoritos. E gosto dele porque obriga o leitor a (re) valorizar a sensibilidade. Ficar indiferente à canção das duas loucas é simplesmente abandonar o que de mais humano cada um de nós tem. Era necessário que duas "transtornadas pobrezinhas", rumando pra lugar distante (e lição deixada por quem parte é sempre mais significativa), recuperassem um poderoso sentimento de solidariedade e compaixão com o outro - "A gente estava levando agora o Sorôco para a casa dele de verdade. A gente, com ele, ia até onde que ia aquela cantiga".
Todos os dias tenho vontade de "me esquisitar", tal como fez o abrutalhado Sorôco e continuar uma canção sem sentido aparente...
Se quiser ler o conto completo, acesse o link abaixo:

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Os Maias, de Eça de Queiroz


Obra prima do realismo na literatura portuguesa e síntese do talento inovador de Eça de Queiroz, “Os Maias” é o retrato de uma sociedade em busca de sua afirmação. Nesta saga de uma família rica de Lisboa do século XIX, seus personagens vivem as aspirações, os conflitos e as paixões que refletem as forças transformadoras da sociedade em Portugal e no mundo, nessa época. A ironia, o sentimentalismo e a crítica mordaz são algumas das características que os estudiosos identificam como componentes fundamentais da grandiosidade literária de Eça de Queiroz. Grandiosidade que se completa na criação de seus personagens e na construção novelística, e que o aproximam de grandes autores, como Zola e Balzac, na descrição comovente e dramática da vida e da sociedade de seu tempo.
Enredo:
Pedro da Maia casa-se contra a vontade do pai com Maria Monforte, mulher muito bela, a deusa loira, olhos azuis , encarnação de mármore, rompendo as relações familiares. Essa personagem fraca, produto da educação tradicional portuguesa apresenta melancolia nervosa depois da morte da mãe e pode ser considerada o modelo do herói romântico. Todavia, o maior erro de Pedro é o de levar, para dentro da própria casa, o príncipe napolitano, ferido por ele numa caçada. Convalescendo em contato com Maria Monforte e tornando-se íntimo da família, nasce entre eles paixão arrasadora. A desmedida começa a intensificar-se ao nível do trágico, no momento em que Pedro, deseperançado, vai ao Ramalhete, levando o filho bebê, informar ao pai do ocorrido e suicida-se covardemente, porque Monforte abandona-o para lançar-se à vida com um aventureiro. Maria Monforte abandona o lar, o marido, o filho. Dessa maneira, a ocorrência que provoca a confusão de identidade torna-se possível: o incesto é a conseqüência deste ato de Maria Monforte. O adultério põe em xeque a identidade da família, pois, além de fugir do marido e abandonar o filho, ela trai a filha, enganado-a e não lhe revelando a sua verdadeira identidade. Maria Monforte é rejeitada por Afonso da Maia por não ter ascendência nobre, não ter título e ser filha de traficante de escravos. Ela irá defender-se ou vingar-se dessa rejeição. Abandonando o marido, provoca-lhe o suicídio e a ruína da família Maia. Dá primazia ao amor, recusa a riqueza e a nobreza de Pedro, chega ao extremo de viver em estado deplorável e penurioso, mas em tempo algum dirige-se aos Maias para pedir ajuda ou proteção. Afonso exerce o papel de pai do neto Carlos, com participação muito mais ativa. Cuida da educação com presteza na tentativa de reparar o dano anterior. Afonso não usa da franqueza para com o neto e conta falsa história sobre os pais do mesmo. Acredita-se que a maior desmedida de Afonso é a de dar por vencida a busca à neta, quando Alencar descobre que a filha da Monforte está morta e não atenta para o fato de que Maria pudesse ter tido outra filha, além de Maria Eduarda. A procura persistente de Afonso pela neta não teve bons resultados, decorrente do mal entendido motivado pelas informações dadas por Alencar a Vilaça de que a neta de Afonso havia morrido. Afonso concorre para a confusão de identidade dos netos ao desistir de encontrar Maria Monforte e Maria Eduarda. Ele opta por deixar no plano do ignorado a desconhecida condição da mãe e da filha, edificando história na enganosa conjectura de que ambas estão mortas e que não é necessário comentar mais o assunto. Mas, o velho Afonso morre tragicamente, na mais completa solidão interior quando descobre a tragédia. Desencantado, desiludido, desiste e a desistência realiza-se na morte. A morte de Afonso é a consumição de Carlos. Maria Eduarda, depois de muita privação e miséria, passa a viver com um brasileiro rico, Castro Gomes, tendo um forte sentido de autoridade moral e honra, pois não hesita em penhorar jóias e não aceitar o dinheiro que Castro Gomes lhe manda do Brasil, a partir do momento em que se envolve com Carlos da Maia. Maria Eduarda não conta a Carlos que Castro Gomes não é seu marido, nem pai de Rosa e que apenas é sustentada por ele. Quando descobre que ela é sua irmã, acaba cometendo o incesto voluntário e provocando a morte do avô. Mesmo conhecendo a circunstância da relação, Carlos não tem resolução e firmeza o suficiente para revelar tudo à Maria e romper a ligação incestuosa. Um embaraço, bem como uma atração lasciva o envolve. No entanto, a atração converte- se, logo depois, em repugnância pela mulher que sabe do seu sangue. A intensidade da queda de Carlos é acentuada porque, não obstante a educação inglesa recebida, que tem como objetivo desenvolver a aplicação correta da razão para julgar ou raciocinar em cada caso, o controle de si próprio, assim como a autocrítica, ele torna-se vítima do destino e do amor Apesar da instrução exemplar que Afonso oferece a Carlos, as falhas e os enganos cometidos por ele são excessivos. Carlos falha na profissão e nos projetos sociais, quando se deixa levar pela falta de ânimo. Falha, igualmente, no amor, inicialmente pela volubilidade amorosa, depois porque só separa-se de Maria quando em relação a ela sente um “indizível horror dum nojo físico”. No penúltimo capítulo, a fatalidade paira sobre a felicidade de Maria Eduarda. Ega vai à Rua de São Francisco facultar a revelação da terrível verdade. Ele diz que ela é uma parenta muito chegada de Carlos e entrega-lhe todos os papéis que pertenceram à mãe, Maria Monforte, inclusive a declaração de maternidade e paternidade. Ela lê e compreende a realidade atroz. Na partida para Paris, na estação de Santa Apolônia, a imagem negra e lúgubre de Maria Eduarda que “vinha toda envolta numa grande peliça escura" estabelece oposição com o brilho intenso e suntuosidade da primeira aparição: “com passo soberano de deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atrás de si como uma claridade, um reflexo de cabelos de ouro e um aroma no ar”
A Rede Globo produziu a minisérie em 2001, escrita por Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro, unindo tramas e elementos de outro romance de Eça, A Relíquia, e dirigida por Luiz Fernando Carvalho, elenco: Ana Paula Arosio , Fabio Assunção, Walmor Chagas, Leonardo Vieira, Simone Spoladore, Eva Wilma, Selton Mello.
Aqui, neste endereço, uma série de vídeos da minisérie da Globo.

Os Maias, capítulo I

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUEIRÓS, Eça de. Obra Completa. Organização geral, introdução, fixação dos textos

domingo, 21 de setembro de 2008

Ilíada e Odisséia: a saga do conflito

O filme Tróia teve por base uma mescla das obras Ilíada e Odisséia, que reúnem uma série de histórias e mitos relacionados à destruição pelos gregos da cidade de Tróia, do qual os dois poemas épicos atribuídos a Homero, formam a principal base. Os pesquisadores da obra dizem que Homero teria vivido por volta do século VIII a.C., não há registros históricos que comprovem os eventuais fatos históricos ocorridos. Na ocasião, as tradições eram transmitidas oralmente, de geração a geração, por cantadores, e estavam sujeitas a todo tipo de alteração que essa categoria de divulgação provoca. Assim, provavelmente, Homero deve ter se baseado em histórias orais, reais ou imaginárias daquela época. A própria figura de Homero é contraditória, pois não há provas de sua existência. O filme Tróia, do diretor Wolfgang Petersen e do roteirista David Benioff, retrata episódios contados nos dois poemas de Homero e reconstruindo o que teria sido a Guerra de Tróia, que teria durado cerca de dez anos,mas a obra registra o último ano, iniciando-se com o rapto de Helena, considerada a mulher mais bela do mundo, esposa do rei Menelau de Esparta. Paris, filho de Príamo, rei de Tróia, apaixonou-se por Helena quando a viu exposta nua, uma tarefa que tinha que fazer toda noite como castigo que seu pai havia lhe imposto. Ela teria sido a causadora da morte de seu irmão e por isto seu pai, que nunca a perdoou ordenara que ela seria cobiçada por todos, mas que nunca ninguém haveria de tocar-lhe. Para defender sua honra, Menelau e seu irmão, Agamenon, rei de Micenas (ou Argos), reúnem forças gregas de diversos reinos para resgatar Helena em uma ação contra Tróia, que é chamada de Ilion na história narrada por Homero (daí o nome Ilíada). A Ilíada trata da chamada cólera de Aquiles, principal personagem da história, maior guerreiro grego que acaba se desentendendo com Agamenon, o chamado rei dos reis, líder dos gregos na campanha contra Tróia, durante o período que situa-se na virada do nono para o décimo ano da guerra. Aquiles decide deixar os combates após ter uma de suas escravas, Briseida, sua preferida, tomada de seu poder por Agamenon. Como nas guerras da época o saque das cidades dominadas era comum e os bens dessa comunidade eram divididos entre os vencedores, assim como as mulheres e crianças e velhos sobreviventes, que se tornavam escravos, a pilhagem era também um motor das guerras.
Em uma das batalhas na campanha grega, Agamenon havia tomado como sua escrava Criseida, filha de Crisis, apóstolo de Apolo (divindade solar na tradição grega). Por esta razão, Apolo teria provocado uma praga entre os soldados gregos. Para abrandar a fúria de Apolo, Aquiles sugere a libertação de Criseida e sua devolução a seu pai. Agamenon aceita, mas para compensar sua perda, exige a escrava Briseida de Aquiles. Após Agamenon se apossar da mulher, Aquiles se revolta e deixa a guerra, junto com seus homens leais. O grande problema é que Aquiles era o grande guerreiro entre os gregos, a ponto de sua ausência provocar importantes revezes nos combates com os troianos, estes protegidos por uma grande fortificação em torno da cidade. Aquiles é um semideus (ou herói), isto é, filho de uma deusa (Tétis) com um humano (Peleu). Apesar dessa ascendência, trata-se de um mortal. Na Ilíada, em um encontro com sua mãe, Aquiles é alertado de que se prosseguir na guerra, não voltará jamais. Porém, Pátroclo, grande amigo de Aquiles, a pedido de Agamenon, tenta convencer Aquiles a voltar aos combates, devido ao abatimento do exército. Contudo, ele não consegue convercer Aquiles da idéia de manter-se afastado. Pátroclo acaba pedindo a armadura e as armas de Aquiles para que seja confundido com o herói e lidere os gregos contra os troianos. Porém, Pátroclo acaba sendo morto por Heitor, irmão de Paris, tido como um grande guerreiro. Após saber da morte de Pátroclo por Heitor, Aquiles decide vingar-se e volta ao campo de batalha. Ele se enfrenta em duelo com Heitor e mata seu oponente troiano. O último canto da Ilíada narra o episódio de Príamo se dirigindo a Aquiles para resgatar o corpo de Heitor e realizar seus funerais.
No filme Tróia, são incluídas algumas passagens da Odisséia, que é considerado um poema posterior à Ilíada e que narra as aventuras do herói Odisseu (Ulisses, segundo a tradição latina) em seu retorno da Guerra de Tróia para sua cidade, Ítaca.
Uma das passagens da Odisséia é a história do cavalo de Tróia, em que os heróis gregos, liderados por Odisseu, constroem um grande cavalo de madeira e o deixam como oferenda aos troianos, em sinal de uma suposta capitulação aos combates. No entanto, guerreiros gregos liderados por Odisseu se escondem dentro do cavalo e, na noite após o cavalo ser levada para dentro dos muros de Tróia, saem do cavalo e conseguem abrir os portões da cidade para que as tropas gregas a destruam. Esse trecho da Odisséia é também reproduzido pelo filme estrelado por Brad Pitt, que vive justamente Aquiles na história. O filme reproduz a história toda, desde o rapto de Helena até a destruição de Tróia. Além da mesclagem de histórias contadas nos dois poemas, o filme inclui ainda cenas editadas com "liberdade poética" que não são narradas por Homero. Há também uma grande influência da literatura posterior a Homero que desenvolve e dá seqüência a histórias e mitos inicialmente apresentados pelo autor. O filme Tróia trouxe uma boa reprodução da epopéia e seria interessante uma continuação sobre a volta de Ulisses, que segundo Carlos Alberto Nunes, tradutor desta edição em que me baseio, é uma obra que conta com maior número de leitores que Ilíada. Chegando mesmo a afirmar que a Odisséia fora escrita para mulhres e Ilíada para homens.Na Odisséia, a guerra de Tróia já pertence ao passado, sendo uma narrativa de retorno de Ulisses que atraiu para si maior número de elementos, da lenda, do folclore, de diferentes origens, chegando a rivalizar com a Ilíada. Mas a idéia central da epopéia não fica prejudicada com as narrativas secundárias, pelo contrário , ajudam nosso herói a atingir sua meta: reconquistar seu palácio e a afeição da esposa.Vinte anos se passaram e Penélope não perde a esperança de que o esposo regresse. A Odisséia termina no verso 296 do canto XXIII, em que se conta como Ulisses e Penélope voltaram a unir-se em seu velho leito, depois de longa separação.
É uma obra genial, cujo fascínio só tem aumentado com os séculos, parecendo que o tempo não conta para a sua duração. Como as pirâmides, como a música de Beethoven, o retrato de Mona Lisa, inclui-se a Odisséia entre as criações eternas.
Assista ao trailer do filme Tróia:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
HOMERO. Ilíada. 3ª edição; trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Edições Melhoramentos, 1960.
________. Odisséia. 3ª edição; trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Edições Melhoramentos, 1960.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

As 10 maiores Beldades Masculinas do Cinema

A minha amiga blogueira Cecília Barroso do Cenas de Cinema propôs-me um meme que fala das dez maiores beldades do cinema. Foi a primeira vez que fui escolhida para esta atividade própria dos blogs, e gostei porque posso transmitir pelas minhas escolhas um diferencial de beleza que acho que talvez não seja o exigido atualmente pelas mulheres. Hoje, a beleza masculina está muito feminina. Para mim, homem sempre teve que passar a sua masculinidade também na aparência, sendo assim nada melhor que iniciar pelo polêmico espécime raro de beleza humana máscula.
Charles Bronson



Marlon Brandon

Richard Burtan



Robert Redford


Paul Newman

Cary Grant


Pierce Brosnam: “O 007”



Richard Gere : O queridinho
Steve McQueen: A essência do COOL
Para continuar indico os meus amigos:

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Carmem Miranda: “ A pequena notável”.


Carmem Miranda nasceu em Portugal, mas radicou-se no Brasil. Tornou-se um ícone nacional por levar consigo a todos os cantos a imagem e o nome do Brasil.
Aquela mulher pequena, com bananas equilibradas na cabeça e sapatos de saltos plataforma deixou de ser uma cantora de renome internacional e virou um mito. Nunca nenhum brasileiro chegou tão longe em sucesso e fama como ela. Era realmente uma pequena notável.... Carmem Miranda marcou tanto com seu jeito de cantar, revirando os olhos, mexendo as mãos e gingando, com seu sorriso contagiante e a graça de seus trajes cheios de balangandãs, que até hoje, mais de 50 anos após sua morte, é o símbolo brasileiro mais conhecido no mundo. Mais do que uma voz, foi um fenômeno do show business norte-americano. Aportando nos Estados Unidos no início da Segunda Guerra Mundial, representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas, abacaxis, atendendo às necessidades fantasiosas e consumistas do povo norte-americano e alcançando a glória e a fortuna.