sexta-feira, 19 de setembro de 2008

As 10 maiores Beldades Masculinas do Cinema

A minha amiga blogueira Cecília Barroso do Cenas de Cinema propôs-me um meme que fala das dez maiores beldades do cinema. Foi a primeira vez que fui escolhida para esta atividade própria dos blogs, e gostei porque posso transmitir pelas minhas escolhas um diferencial de beleza que acho que talvez não seja o exigido atualmente pelas mulheres. Hoje, a beleza masculina está muito feminina. Para mim, homem sempre teve que passar a sua masculinidade também na aparência, sendo assim nada melhor que iniciar pelo polêmico espécime raro de beleza humana máscula.
Charles Bronson



Marlon Brandon

Richard Burtan



Robert Redford


Paul Newman

Cary Grant


Pierce Brosnam: “O 007”



Richard Gere : O queridinho
Steve McQueen: A essência do COOL
Para continuar indico os meus amigos:

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Carmem Miranda: “ A pequena notável”.


Carmem Miranda nasceu em Portugal, mas radicou-se no Brasil. Tornou-se um ícone nacional por levar consigo a todos os cantos a imagem e o nome do Brasil.
Aquela mulher pequena, com bananas equilibradas na cabeça e sapatos de saltos plataforma deixou de ser uma cantora de renome internacional e virou um mito. Nunca nenhum brasileiro chegou tão longe em sucesso e fama como ela. Era realmente uma pequena notável.... Carmem Miranda marcou tanto com seu jeito de cantar, revirando os olhos, mexendo as mãos e gingando, com seu sorriso contagiante e a graça de seus trajes cheios de balangandãs, que até hoje, mais de 50 anos após sua morte, é o símbolo brasileiro mais conhecido no mundo. Mais do que uma voz, foi um fenômeno do show business norte-americano. Aportando nos Estados Unidos no início da Segunda Guerra Mundial, representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas, abacaxis, atendendo às necessidades fantasiosas e consumistas do povo norte-americano e alcançando a glória e a fortuna.

Cinemateca Veja

A Editora Abril e VEJA estão oferecendo nas bancas, livrarias, em algumas redes de supermercados e também por meio de seu sistema de assinaturas um elenco de cinqüenta filmes que pertencem a uma uma categoria de filmes por excelência tidos por críticos como uma seleta escolha dos melhores de todas as épocas, são aqueles chamados pelos cinéfilos de títulos indispensáveis. Cada um deles virá acompanhado de um livro de sessenta páginas dedicado a deslindar a história e as razões de seu sucesso, com biografias dos realizadores e dos principais nomes do elenco, informações de bastidores e um guia para assistir ao filme. E todos os DVDs encartados, claro, trazem a versão integral dos filmes. Começou a ser oferecido no dia 6 de setembro. Quando o revezamento se completar, em 8 de agosto de 2009, os leitores de todas as praças terão tido a oportunidade de colecionar títulos que vão de A Malvada, com Bette Davis (o veterano da coleção), até Fale com Ela, de Pedro Almodóvar (o caçula). Contarão também, em sua filmoteca particular, com expoentes dos diversos gêneros cinematográficos em suas várias eras. A ficção científica, por exemplo, vem representada por obras eternas, como 2001 – Uma Odisséia no Espaço e Alien – O Oitavo Passageiro, e também por clássicos modernos como Matrix. No suspense, tem-se desde filmes que ganharam a platéia aos poucos, como A Morte Pede Carona, até aqueles que já nasceram como o padrão ouro do gênero – caso de Intriga Internacional e Disque M para Matar, de Alfred Hitchcock, ou de O Silêncio dos Inocentes, com seu insuperável duelo entre Anthony Hopkins e Jodie Foster. Seja qual for sua afiliação, no entanto, os títulos escolhidos pela equipe editorial da Cinemateca VEJA, com supervisão da crítica de cinema da revista, Isabela Boscov, atendem a um mesmo critério: são representantes definitivos não só do gênero em que se incluem, mas também dos cineastas que os realizaram, dos grandes nomes que os interpretaram e do voto de popularidade que, ano após ano, o espectador deposita na bilheteria das salas de cinema e no balcão das videolocadoras.
Se quiser ver a coleção completa dos títulos, entre no link do site da veja:

Cantando no trabalho


Achei incrível esta idéia. Assista esse vídeo e imagine a festa que seria no seu trabalho..

Lip Dub - Flagpole Sitta by Harvey Danger from amandalynferri on Vimeo.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

ADEUS, Richard Wright!

Visitando o blog de Ricardo Soares, fiquei sabendo da morte de um dos integrantes do Pink Floyd. É muito triste, porque muitos fãs saudosistas como eu que ainda imaginavam ser possível reunir um dia por mais uma vez, só os integrantes do Pink Floyd . O tecladista Richard Wright, membro fundador do grupo, morreu de câncer nesta segunda-feira (15) aos 65 anos. Wright entrou para história da música após criar o Pink Floyd junto a Roger Waters, o baterista Nick Mason e o guitarrista Syd Barret. Escreveu algumas canções de discos famosos como "Meddle" (1971), "The dark side of the moon" (1973) e "Wish you were here" (1975). O clássico "The Great Gig in the Sky”. Com ele se vai um belo pedaço dos anos 60 e 70. Mais um dia, mais um fato, mais uma morte que nos deixa mais pobres. Pelo menos fica a música.

Pink Floyd - The Great Gig in the Sky (1988)

domingo, 14 de setembro de 2008

SAGARANA, de Guimarães Rosa

O livro principia por uma epígrafe, como em todos contos, uma espécie de resumo do conto, extraída de uma quadra de desafio, que sintetiza os elementos centrais da obra : Minas Gerais, sertão , bois vaqueiros e jagunços , o bem e o mal:
"Lá em cima daquela serra,
passa boi , passa boiada,
passa gente ruim e boa
passa a minha namorada".
Sagarana , compõe-se de nove contos, com os seguintes títulos:
"O BURRINHO PEDRÊS"
" A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO"
"SARAPALHA"
"DUELO"
"MINHA GENTE"
"SÃO MARCOS"
"CORPO FECHADO
"CONVERSA DE BOIS"
"A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA"
Este foi um dos únicos livros que não consegui ler com os olhos, teve que ser em voz alta. Só assim para se perceber o jeito mineiro de falar. É certo que há muitas metáforas que também tornam a leitura difícil. A obra que acabei de ler encontra-se na biblioteca do professor dos colégios do Estado do Paraná. Recentemente, foi feita uma edição comemorativa dos 70 anos, muito bonita por sinal. O livro apresenta narrativas alegóricas com sentido moral. Às vezes certos contos, apresentam outras historinhas dentro do conto, tornando a leitura muito interessante. Não é uma leitura que flui, tem-se que ler e parar para pensar nas questões filosóficas que Guimarães o tempo todo nos mostra. Sagarana promove uma total renovação do regionalismo brasileiro como no uso de arcaísmos, neologismos, como em:refrio, retrovão, levantante, e desfalar. Há utilização de frases brilhantes como:"os passarinhos que bem-me-viam", "e aí se deu o que se deu – o isto é". Não são esquecidos os valores espirituais do matuto mineiro, que se igualam e traduzem os valores comuns aos homens de qualquer espaço ou tempo, consagrando a travessia humana pelo viver. Interessante notar os ditados populares: "Sapo não pula por buniteza, mais por percisão". Achei interessante também as palavras arcaicas, como:riba (por riba do monte), banda (em lugar de lado), vigiar (em vez de olhar), quentar (em vez de esquentar) e uma enfiada de verbos com prótese de um a, outrora bastante em voga em nossa língua e que ainda existe na fala do nosso homem do interior: agarantir, alembrar, alumiar, amostrar, arreconhecer, arrenegar, arresolver, arresponder, arresistir, aclivertir, etc. Além das onomatopéia: Entre outros, cito: “A boiada entra no beco - Tchou! Tchou! Tchou!... para tanger o gado; “lho... lho... lho... - vão, devagar, as braçadas de Sete-de-Ouros” , para o burrinho atravessando o rio; “-Prrr-tic-tic-tic!” para chamar galinha; “i-tchungs”-tchungou uma piabinha” , para o movimento da piaba, etc.
Qual o conto que eu mais gostei?
O burrinho pedrês. Leia e vai saber o porquê.

Adélia Prado


"De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.”

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Elis Regina :É de arrepiar o corpo e a alma!


Elis é daquelas raras cantoras que impunha uma marca indelével nas canções que interpretava. Nenhuma outra interpretação ousará chegar perto de Elis. Como Nossos Pais é um exemplo. Sua interpretação é simplesmente insuperável. Nunca mais surgiu uma cantora que se emocionasse tanto com as músicas...Ela é única, sempre será...E nós a perdemos tão cedo.

Águas de Março - Tom Jobim e Elis Regina no Fantástico

Elis Regina - Como Nossos Pais

Atrás da Porta - ao vivo
Elis chora. Essa interpretação é ímpar na História da Música Popular Brasileira.Ela se emociona na antológica interpretação de Atrás da Porta, de Chico Buarque, em uma cena do DVD "Grandes Nomes".

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Uns Braços, de Machado de Assis


Hoje faço questão de postar um trabalho que realizei na sala de aula do segundo ano “B”, do Colégio Estadual Unidade Polo, onde eu trabalho com Língua Portuguesa. Trabalhei o conto “Uns Braços”, de Machado de Assis. Depois do conto lido, analisado e debatido algumas especificidades da obra com a turma, pedi-lhes como atividade, uma resenha. E aqui está a resenha do aluno Geovani Scoassabi. Ao ler fiquei admirada com a visão crítica que ele demonstrou. Leiam e comprovem:

Um dos contos mais originais e incompletos do Realismo de Machado de Assis:”Uns Braços”. Nele Ignácio, um jovem de 15 anos, do interior que tinha ido morar na capital para estudar, apaixona-se sorrateiramente por D. Severina, uma senhora com o dobro de sua idade, casada com o solicitador Borges. A viagem pelo tempo dos acontecimentos que o autor apresenta em seus contos, facilita a leitura e a compreensão da história. O menino que de menino não tem nada, apaixona-se lúdica e eroticamente por uma imagem de sua anfitriã, através da visão dos braços nus de D.Severina. Quando menos se espera em um sonho, pensando em sua amada idealizada, Ignácio recebe um beijo de D. Severina, premeditado e recriminado por ela, que logo após o incidente proposital, despacha o rapaz de volta a sua origem, provavelmente com um sentimento de culpa e remorso. Hoje, acredito que o autor teria descrito com mais erotismo, mas o manteria incompleto como é a característica do autor. O caso de um jovem apaixonar-se por uma mulher mais velha é comum, influenciado por vários motivos, quer sejam eles: dinheiro ou popularidade. E acredito que em poucos casos, por amor.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pare de fumar sorrindo

Como eu me preocupo muito com vocês, posto aqui um vídeo para vocês pararem de fumar sorrindo: um vídeo do Danilo Gentili falando sobre o cigarro: