
Esse blog é um espaço para compartilhar música,imagens pesquisa, cinema, leituras com aqueles que se interessam por essas questões. É também um espaço de lazer e diversão.
domingo, 20 de abril de 2008
Os Goonies

sábado, 19 de abril de 2008
Grafite: A arte de Rua em Portugal
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Monteiro Lobato: Uma homenagem

Neste vídeo Emília escreve o seu texto final de suas memórias. Lindo!
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Esse livro eu tive muita vontade de ler:O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Quando tudo isto ocorreu e fiquei sabendo da influência deste livro na decisão do assassino, quis lê-lo. Não foi fácil consegui-lo porque aqui no Brasil ele não era tão conhecido. Li-o rapidamente procurando fazer uma análise das causas desta influência. A conclusão que cheguei é que o autor somente fala da rebeldia do protagonista, mas em nenhum momento se refere a assassinatos de pessoas famosas ou não. Embora seja um hino da revolta juvenil, O apanhador no campo de centeio também é lido por marmanjos. Não é preciso ser jovem para identificar-se com o anti-herói, rebelado contra a sociedade. Em nenhum momento, contudo, o livro de Salinger faz apologia à violência ou ao ódio. O tema da rebeldia não justifica qualquer crime, ao contrário do que entendeu o assassino de Lennon. Ele levou ao pé da letra as revoltas passageiras do personagem, das quais o próprio se arrependeria. Ao contrário do criminoso, Caulfield não sofria de esquizofrenia e qualquer doença mental. Apesar de Chapman ter culpado parte do romance pelo sangue derramado, a rebeldia inaugurada na narrativa de Salinger está longe de estimular a barbárie. Logo após a morte de Lennon, as vendas do clássico dispararam, até firmar-se como best-seller e leitura obrigatória. Todo mundo queria saber quem era Holden Caulfield. O que tinha de tão curioso a ponto de inspirar um assassino?
Outro uso misterioso da obra foi no filme Teoria da Conspiração, em uma referência a Chapman traz Mel Gibson no papel de um lunático que compra todas as cópias de O Apanhador... que consegue encontrar, sem nunca ter lido o livro.
Salinger, ao escrever, não imaginava o estrondoso sucesso que viria. Se soubesse, talvez não tivesse sido capaz de criar um romance tão despretencioso e modestamente banal. Até porque levou uma vida semelhante a de seu personagem, anti-social. A narração em primeira pessoa é repleta de gírias e expressões jovens. É assim que o personagem vomita sua inocência. Embora transcorrido nos anos 50, o romance parece não ter época. Poderia ser adaptado para qualquer década posterior. A ausência de sinais do passado, exceto por uma máquina de escrever, evidencia que o romance não envelheceu como ocorre com os clássicos estabelecidos.
terça-feira, 15 de abril de 2008
FARRAPO HUMANO

Um título muito bem escolhido em português, para se falar de um tema ( o alcoolismo) muito bem abordado neste filme. Acho até que nenhum outro já o abordou com tanto realismo. Este excelente filme só podia ser dirigido por Billy Wilder, com Ray Milland como um jornalista frustrado por não conseguir escrever, sente-se bloqueado e por isso começa sua autodestruição. As imagens mais chocantes são as visões que o alcoólatra tem (delirius tremens) , torna-se ainda mais perturbante pela trilha sonora totalmente lúgubre. Ganhou quatro Oscars no ano de 1945.
Billy Wilder relatou que a indústria de bebidas alcoólicas estadunidenses tentaram impedir a realização do filme, oferecendo-lhe cinco milhões de dólares, mas Billy previu que este filme ganharia muitos prêmios. O ator Ray Milland fez um laboratório para se preparar bem, passando uma noite em um hospital como paciente de alcoolismo e ficou sem comer para que sua imagem parecesse debilitada. Pode e deve ser explorado como meio didático em colégios onde há este tipo de problema. Adquiri este filme em DVD. É um daqueles que não pode faltar na coleção de um cinéfilo.
Assista a cena onde o personagem sofre uma crise de Delirius tremens :
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Vergonha Com Legendas - Ídolos - Hino Nacional do Brasil
Confiram e chorem...
domingo, 13 de abril de 2008
Conto de Fadas para Mulheres do Século 21

__ Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas, uma bruxa málançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. Aminha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar,
lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre... E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
'Nem fo....den...do!'
(Luís Fernando Veríssimo)
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Triste Fim de Policarpo Quaresma

Análise da obra
Triste Fim de Policarpo Quaresma é a obra mais famosa de Lima Barreto e podemos considerá-la uma grande obra literária, condensa em si muitas das características que consagraram seu autor como o melhor de seu tempo. Registra as transformações sociais em uma época de início da República. Mais precisamente o governo de Floriano Peixoto, onde faz duras críticas (1891 - 1894).
Se formos estudar o dialogismo de Bakhtin em Triste Fim de Policarpo Quaresma, veremos muito da pluridiscursividade em vários dos temas abordados, como as variações geográficas, sexualidade, classes sociais, artes, conflitos internos, a valorização da modinha. Por ser um romance polifônico, pois contém as vozes das variadas classes sociais, Lima Barreto utiliza-se de uma infinidade de tipos para mostrar as tensões pela qual passaram esta geração. Quebra conceitos positivistas republicanos como “Ordem e Progresso”, da Bandeira Nacional , quando apresenta o hospício questionando a sanidade e a loucura, a ordem e o silêncio do interior do hospício é um exemplo claro da pluridiscursividade do discurso de Lima Barreto, por isso Policarpo é apresentado ironicamente, no início, mas ao longo da narrativa, vai crescendo e seu idealismo não é completamente rejeitado. Parodiando o nacionalismo ingênuo, fanatizante e xenófobo do romantismo o Major Policarpo Quaresma, apavorado com a descaracterização da cultura e da sociedade brasileira, modelada em valores europeus inicia o que os primeiros modernistas apresentaram: a valorização do nacional e revela uma nova consciência das questões nacionais além de preparar um caminho para os primeiros debates. Marca um divisor entre as obras literárias do século XIX e as do século XX
Se quiser fazer a leitura da obra acesse o link:
http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/quaresma.html
quinta-feira, 10 de abril de 2008
RAMBO IV

quarta-feira, 9 de abril de 2008
Cartilha: O Uso Responsável da Internet
Vi esta dica no espaço : http://internetmaissegura.blogspot.com/