Esse blog é um espaço para compartilhar música,imagens pesquisa, cinema, leituras com aqueles que se interessam por essas questões. É também um espaço de lazer e diversão.
sexta-feira, 7 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
Dio Come ti amo

Esta música faz parte de minha adolescência, ou seja, do século passado e foi a música que marcou meu primeiro namoro. Assisti ao filme que tem o mesmo nome com ele e a família inteira cuidando. É sempre bom ter lembranças e essa música na época foi um sucesso. Gostaria de compartilhar com vocês.
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Gigliola Cinquete
quarta-feira, 5 de março de 2008
Hollywood e seus figurinos maravilhosos

“Este Post é uma homenagem a nós, Mulheres.”
O poder de sedução do cinema é tão grande que algumas roupas saem das telas e se tornam ícones de moda. Na década de 1930, Chanel ganhou 1 milhão de dólares para criar o figurino de três filmes dos estúdios MGM. Um grande sucesso foi o guarda-roupa sensual de Gilda, de 1946. No período pós-guerra, se vestir como a personagem-título era tudo o que as mulheres desejavam.
Mas o look mais famoso até hoje é o pretinho que Audrey Hepburn usou em Bonequinha de Luxo, criado pelo francês Hubert de Givenchy ele foi um marco dessa década e continua atual. O filme abre com uma das mais famosas cenas da história. Quando, logo ao amanhecer, um táxi, em plena Nova York, deserta, da década de 60, pára em frente da joalheria Tiffany e uma garota vestida em um elegante longo preto – com colar de pérolas enormes de quatro voltas e enormes óculos solar preto, desce e em plena vitrine da joalheria, tira de uma embalagem, um baggels e um enorme copo de café e começa a comer. É a cena que imortalizou a carreira da atriz – símbolo absoluto de elegância e classe. Impulsionou o glamour minimalista, sóbrio e sexy ao mesmo tempo. Além do mais, é o filme que sinalizou o preto como a cor fetiche pelos elegantes da nova geração (Chanel avisou isto lá nos anos 20, viu? Mas, este filme renova os votos).
Um ano depois, ela arrasou multidões, novamente, com o filme Cinderela em Paris, produção de 1956, dirigida por Stanely Donen. Hoje os maiores sucessos são os vestidos de festa, que, como num conto de fadas, transformam a mocinha em uma mulher maravilhosa, como Jennifer Lopez em Encontro de Amor, de 2002.
Um vestido imortalizou Marilyn Monroe. Pertence ao filme O Pecado Mora ao Lado, produção de 1955, dirigida por Billy Wilder e criado por Billy Travilla – figurinista responsável por outros clássicos de Marilyn, como o vestido rosa de Os Homens Preferem As Loiras – que Madonna copiou para usar no vídeo da música Material Girl. Quando Marilyn aparece com vestido branco plissado, dançando rapidamente em cima de um respiradouro de metrô, sua imagem entrou para a história do cinema. O sucesso da imagem de Marilyn naquele vestido branco é tão forte, que, na maior homenagem que poderia existir, cópias do vestido se multiplicaram e hoje ele é um exemplo de roupa de fantasia – seja de festas temáticas de cinema ou em shows em todo o mundo.
Os modelões glamourosos de Grace Kelly, nos filmes Ladrão de Casaca e Janela Indiscreta – de Hitchcock em 1954, influenciou toda a moda dos anos 50.
Das produções mais recentes, o vestido vermelho de Julia Roberts, em Uma Linda Mulher é muito comentado; o mini-vestido branco de Sharon Stone, em Instinto Selvagem; a noiva de Drácula de Bram Stoker - que o estilista Lino Villantura se inspirou para sua coleção para o Verão 2008; o vestido vermelho escarlate de Nicole Kidman de 1899, em Moulin Rouge (2001)e o glamour dos modelos dos anos 20, de Chicago (2002).
Maria Antonieta, produção de 2006, dirigida por Sophia Coppola e com figurinos de Milena Canonero, foi o filme mais comentado pelos fashionistas nos últimos tempos pela quantidade de lindos vestidos que reproduziram o século XVIII.
Um ano depois, ela arrasou multidões, novamente, com o filme Cinderela em Paris, produção de 1956, dirigida por Stanely Donen. Hoje os maiores sucessos são os vestidos de festa, que, como num conto de fadas, transformam a mocinha em uma mulher maravilhosa, como Jennifer Lopez em Encontro de Amor, de 2002.
Um vestido imortalizou Marilyn Monroe. Pertence ao filme O Pecado Mora ao Lado, produção de 1955, dirigida por Billy Wilder e criado por Billy Travilla – figurinista responsável por outros clássicos de Marilyn, como o vestido rosa de Os Homens Preferem As Loiras – que Madonna copiou para usar no vídeo da música Material Girl. Quando Marilyn aparece com vestido branco plissado, dançando rapidamente em cima de um respiradouro de metrô, sua imagem entrou para a história do cinema. O sucesso da imagem de Marilyn naquele vestido branco é tão forte, que, na maior homenagem que poderia existir, cópias do vestido se multiplicaram e hoje ele é um exemplo de roupa de fantasia – seja de festas temáticas de cinema ou em shows em todo o mundo.
Os modelões glamourosos de Grace Kelly, nos filmes Ladrão de Casaca e Janela Indiscreta – de Hitchcock em 1954, influenciou toda a moda dos anos 50.
Das produções mais recentes, o vestido vermelho de Julia Roberts, em Uma Linda Mulher é muito comentado; o mini-vestido branco de Sharon Stone, em Instinto Selvagem; a noiva de Drácula de Bram Stoker - que o estilista Lino Villantura se inspirou para sua coleção para o Verão 2008; o vestido vermelho escarlate de Nicole Kidman de 1899, em Moulin Rouge (2001)e o glamour dos modelos dos anos 20, de Chicago (2002).
Maria Antonieta, produção de 2006, dirigida por Sophia Coppola e com figurinos de Milena Canonero, foi o filme mais comentado pelos fashionistas nos últimos tempos pela quantidade de lindos vestidos que reproduziram o século XVIII.
Cena do filme" Bonequinha de Luxo".
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terça-feira, 4 de março de 2008
NEGRINHA

É uma narrativa em terceira pessoa, impregnada de uma carga emocional muito forte. Sem dúvida alguma é um conto invejável. É interessante considerar aqui alguns pontos: a obra narra às condições subumanas em que a menina era obrigada a viver. Sua temática transcende vários conflitos humanos: uma criança criada como um bicho-gente, uma patroa má que descarrega suas mágoas na menina, a conseqüência de uma abolição fictícia. O tema da caridade azeda e má, que cria infortúnio para os dela protegidos, um dos temas recorrentes de Monteiro Lobato; outro aspecto que poderia ser observado é o fenômeno da epifania, a revelação que, inesperadamente, atinge os seres, mostrando-lhes o mundo e seu esplendor. A partir daí, tais criaturas sucumbem, tal qual Negrinha o fez. Ter estado anos a fio a desconhecer o riso e a graça da existência, sentada ao pé da patroa má, das criaturas perversas, nos cantos da cozinha ou da sala, deram a Negrinha a condição de bicho-gente que suportava beliscões e palavrórios, mas a partir do instante em que a boneca aparece, sua vida muda. É a epifania que se realiza, mostrando-lhe o mundo do riso e das brincadeiras infantis das quais Negrinha poderia fazer parte, se não houvesse a perversidade das criaturas. É aí que adoece e morre, preferindo ausentar-se do mundo a continuar seus dias sem esperança.
"Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças."
Tendo sido selecionado por Ítalo Moriconi e consta de "Os cem melhores contos brasileiros do século", editora Objetiva — Rio de Janeiro, 2000, pág. 78 .
Ler o conto completo acessando o link abaixo:
http://intervox.nce.ufrj.br/~valdenit/lobato.htm
"Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças."
Tendo sido selecionado por Ítalo Moriconi e consta de "Os cem melhores contos brasileiros do século", editora Objetiva — Rio de Janeiro, 2000, pág. 78 .
Ler o conto completo acessando o link abaixo:
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domingo, 2 de março de 2008
Irmã Selma ( do MAL)
No ano passado, na abertura do último Seminário Temático do PDE, na UEL, fizeram a apresentação deste vídeo para nos motivar a enfrentar mais um dia inteiro de palestras. Mas o que eu pude observar é que não passa de uma metáfora daquele professor que odeia a sua profissão.
O vídeo nos mostra a irmã Selma, que é um dos personagens mais engraçados interpretado por um dos atores do grupo teatral "Terça Insana", talvez um dos melhores grupos humorísticos do Brasil.Tem vários videozinhos deles pelo YouTube, mas esse é o meu favorito. A irmã Selma! Veja, não vai se arrepender, certeza!
"Porque eu acho que cuidar de crianças é uma coisa que relaaaaxa a gente!" (Irmã Selma)
O vídeo nos mostra a irmã Selma, que é um dos personagens mais engraçados interpretado por um dos atores do grupo teatral "Terça Insana", talvez um dos melhores grupos humorísticos do Brasil.Tem vários videozinhos deles pelo YouTube, mas esse é o meu favorito. A irmã Selma! Veja, não vai se arrepender, certeza!
"Porque eu acho que cuidar de crianças é uma coisa que relaaaaxa a gente!" (Irmã Selma)
CLARICE LISPECTOR

Programa 30 Anos Incriveis da tv cultura, apresentação de Gastão Moreira. Última entrevista com Clarice Lispector dada ao jornalista Junior Lerner para o programa Panorama em 1977.
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sábado, 1 de março de 2008
A cena mais memorável de Apocalipse Now
O extraordinário ataque de um esquadrão de helicópteros com a música de Wagner, “As Valquírias”.
Obra-prima de um Coppola profundamente inspirado pelo "O Coração das Trevas", de Joseph Conrad.
Uma pequena visão da loucura e desumanização da guerra. Uma das obras primas do cinema ao som de Wagner. Verdadeira antologia daquilo que o ser humano esconde dentro e é capaz. O Horror e o terror moral sobre os males do imperialismo, como uma história sobre a participação do Americano no Vietnã. Francis Ford Coppola criou um trabalho de arte tão poderoso e que assombra tanto quanto a obra original, melhor de muitos filmes feitos sobre o conflito do Vietnã.
Coppola procurou "criar uma experiência que fizesse o público sentir o que era o Vietnã: a urgência, a loucura, a diversão, o horror, a sensibilidade e o dilema moral da guerra americana mais surreal e obscura". Uma das coisas mais impressionantes é a ausência de efeitos especiais. "Há um realismo que não pode ser duplicado com efeitos digitais e computadores”. Todos os helicópteros eram reais, não eram miniaturas ou desenhos. Todos estavam lá voando e isso transmite uma força real. É um épico turbulento, alucinante e terrificante. E mata-se ao som das Valquírias.
Prêmios: Oscar de Melhor Fotografia e Som.
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O Uso da Música Clássica em Filmes e outros Eventos
O uso da música erudita em filmes contribui para popularizar a música clássica? O que deveríamos dizer ao rei bávaro Ludwig II, se estivesse vivo, sobre a Disney ter copiado seu Neuschwanstein, feito por ele em honra às óperas de Richard Wagner, para fazer o lar da Cinderela? Fazer o quê?Depois da obra publicada não tem jeito. O criador, que até então era senhor absoluto, vê, indefeso, sua criação escapar-lhe por entre os dedos.Outro caso alemão, o mais célebre por sinal, é o da 9a Sinfonia de Beethoven. O gênio a compôs quando já estava completamente surdo e nem desconfiava sobre para quais fins ela seria usada. Pois em 1942 Josep Goebels, o ministro da propaganda de Hitler, escolheu a Nona como trilha sonora da superioridade ariana. Outra obra de Beethoven, a famosíssima 5a Sinfonia, é muito usada pelo cinema, pela publicidade e pelo teatro para dar um ar de suspense. A bela atriz Bo Derek correu como nenhuma outra pela praia no filme "Uma mulher nota 10" (Ten, 1979, EUA) ao som de "O Bolero" (1928) de Ravel. Outra obra que se tornou bastante conhecida por ter sido tema de um filme, neste caso o "Fantasma da Ópera" (The Phanton of the Opera,1925) com Lon Chaney e baseado na obra de Gaston Leroux , foi "Toccata e Fuga em D menor" do organista e compositor barroco Johann Sebastian Bach. Muito hilária é a cena do barbeiro judeu interpretado por Charles Chaplin barbeando um cliente no mesmo ritmo da Dança Húngara, n 5 de Brahms numa cena de "O Grande Ditador" (The Great Dictator, 1941, EUA).O caso mais interessante da popularização da música clássica é "Assim falou Zaratustra" (Also sprach Zarathustra, 1896) do compositor e maestro alemão Richard Strauss, inspirado numa obra homônima (escrita entre 1883 e 1885) de seu compatriota o filósofo Friedrich Nietzsche, a qual pondera as idéias do "eterno retorno" e da futura vitória do "super-homem" sobre a moral cristã. Esta música foi usada pelo diretor Stanley Kubrick como tema para"2001-Uma Odisséia no Espaço" . Nele também foi usado um trecho da valsa "Danúbio Azul" (1867) do compositor, violinista e maestro austríaco Johann Strauss, filho. Sem parentesco com Richard. "Assim falou Zaratustra", da mesma forma que a Nona Sinfonia, é amplamente usada só que em vez de o público associa-la ao seu compositor, como no caso de Beethoven, o filme de Kubrick é que vem às mentes das pessoas. Talvez seja por isso que o Banco Itaú, há algum tempo, usou-a como trilha sonora de um comercial de TV. O banco queria estar associado ao futuro. É interessante ver uma música erudita e já com mais de cem anos simbolizando hoje o futuro que ainda está por vir. A propósito, Stanley Kubrick também recorreu aos clássicos ao usar a 9a Sinfonia em seu filme "Laranja Mecânica" (A Clockwork Orange,1971, EUA). Há casos brasileiros; quem não se lembra do comercial dos desodorantes Vinólia usando sempre "A Primavera" (de "As Quatro Estações"), obra de Vivaldi. Mas o caso mais interessante, não para muitos ouvintes e os donos de emissoras de rádio, é a abertura (protofonia) da ópera "O Guarani" de Carlos Gomes. A história de Peri e Ceci do romance de José de Alencar é diariamente usada como prefixo pela Voz do Brasil. Pois é...aquela música que antecede o desligamento do rádio é um, se não o, maior sucesso da musica clássica brasileira em todo o mundo. A maioria das pessoas tendem a ver a música clássica como sendo elitista. Pois, criou-se o pensamento de que é preciso ser especialista para poder ouvi-la. E isso é terrível.Isso tudo é compreensível, afinal "clássico" vem do latim, classicus, e significa "de primeira classe". E tudo o que permanece pela qualidade, originalidade e universalidade. Com a passagem do tempo continuam agradando, surpreendendo, emocionando. Vivem retornando e sendo ajustados a novas realidades. Como disse o poeta romano Janus Vitalis (1485-c.1560) na sua célebre epigrama "De Roma" (Sobre Roma): "Disce hinc quid possit fortuna: immota labascunt,/ Et quae perpetuo sunt agitata manent", isto é, "Assim age a Fortuna: o que há de firme passa/ e o que sempre se move permanece".
Fonte: baseado no artigo de Adriano Medeiros Costa.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
EU

Versos Íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo amigo é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Por Augusto dos Anjos
Hoje eu trabalhei esta poesia no terceiro ano e os alunos ficaram impressionados com a linguagem e o pessimismo do poeta. Realmente, é o mais original dos poetas brasileiros, mas foi ignorado pela crítica do começo do século XX. Se alguma exceção se abriu, foi para caracterizá-lo de autor de versos estapafúrdios e aberrantes. Autor de um só livro publicado em vida. É certamente, o precursor da moderna poesia brasileira. Conta Francisco de Assis Barbosa, que em novembro de 1914, Orris Soares e Heitor Lima encontraram-se com Bilac e o informaram do prematuro falecimento de Augusto." E quem é esse Augusto?", perguntou Bilac. Um grande poeta, responderam-lhe, e Heitor Lima recitou o soneto "Versos a um Coveiro", Bilac sorriu superiormente e comentou:" Fez bem em morrer, não se perde grande coisa".
Bilac não viveu o bastante para perceber que se enganara.Na terceira edição de "EU", em 1928, venderam-se 5500 exemplares em dois meses, os primeiros 3000, em apenas 15 dias.
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POESIA
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
EMOS E O ROMANTISMO

A moda EMO tornou-se um estilo de vida e possui muitas comunidades no orkut e blogs que tratam do tema. Como a influência do estilo EMO se reflete na comunicação visual de blogs e sites; ícones, tendências e linguagem visual utilizada. Esses elementos visuais contribuem para uma caracterização do estilo do ponto de vista estético.São os novos punks “paz e amor”. No século XXI estilos de vida como patricinhas, mauricinhos, góticos, punks e neo-hippies convivem com uma nova tribo, os emos. O nome vem de emotional hardcore, vertente do punk que mescla som pesado com letras românticas. Esse gênero intitulado de emocore surgiu em Washington, nos Estados Unidos, na década de 80, para denominar bandas com batidas pesadas, mas com letras introspectivas que falavam de sentimentos. Esse estilo musical que fez sucesso nos Estados Unidos está sendo transformado em estilo de vida para adolescentes das grandes cidades do Brasil, que adequam o seu comportamento e a sua atitude por causa dessa nova moda. O que está distinguindo os emos no Brasil não é somente a música, mas principalmente as vestimentas. “São capazes de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty” Os adolescentes emos tem entre 11 e 20 anos. Eles misturam roupas pretas com estampas de desenho animado, botas punk, tênis rosa, colar de bolas, camisas justas, possuem longas franjas e pintam os olhos. A linguagem é outro diferencial. Esses adolescentes falam sempre no diminutivo, trocam letras em conversas via Internet e chamam as amigas de “maridas”.Palavras terminadas em “inho” como amorzinho, lindinho, fofinho são constantes nas conversas emos. Na Internet, maior veículo de disseminação desta cultura, frases como "Sabia que eu te amo?" se transformam em "Xabia q eu ti amu?".
A obra “Os sofrimentos do jovem Werther” de Goethe é considerado um marco dessa estética. Escrito em forma de diário, seu final é dramático, no qual Werther, o personagem principal, comete suicídio. Na época do lançamento do livro, que fez enorme sucesso entre os jovens europeus, houve inclusive uma onda de suicídios por causas amorosas (no livro, Werther se mata devido a um amor frustrado por Carlota).
O romantismo é um dos movimentos mais contraditórios da sociedade moderna, tendo características bastante opostas entre si, como o nacionalismo e o individualismo, por exemplo, em termos políticos. No entanto, em seu âmago encontramos alguns pontos que ainda parecem nortear os indivíduos na pós-modernidade como a subjetividade extrema.
O romantismo é um dos movimentos mais contraditórios da sociedade moderna, tendo características bastante opostas entre si, como o nacionalismo e o individualismo, por exemplo, em termos políticos. No entanto, em seu âmago encontramos alguns pontos que ainda parecem nortear os indivíduos na pós-modernidade como a subjetividade extrema.
A união do romantismo emocional com a linguagem visual da internet representa também o comportamento das tribos que surgem na atualidade. Esse eterno revival misturado com elementos do dia-a-dia dos jovens resulta sempre numa cíclica busca à sua própria identidade, bem típica dos jovens.
Vídeo com uma reportagem feita pelo Fantástico sobre os EMOS:
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