sexta-feira, 12 de junho de 2009

Os melhores filmes românticos de todos os tempos

Quero deixar bem claro que neste post só irei retratar os filmes românticos / drama e não selecionarei os de comédia romântica, pois já tenho uma seleção destes, feito em outro momento. Claro que o melhor filme romântico de todos os tempos é "Romeu e Julieta", de Shakespeare. a própria literatura confirma. Estou trabalhando em um projeto com ele com meus alunos e pude notar que todos ainda não o tinham assistido e o entusiasmo foi notável. Mas existem também, outros no mesmo nível ou talvez ainda melhor. E, se você deseja hoje, no dia dos namorados, conhecer alguns bons filmes românticos para assistir com seu companheiro (a), ou mesmo porque você gosta do estilo, abaixo você encontra alguns filmes que marcaram época, e que são super procurados, tanto em locadoras como nos cinemas.
Os 10 filmes mais românticos e emocionantes:
1. Romeu e Julieta
Romeu e Julieta talvez seja a peça mais transportada para as estruturas cinematográficas de todos os tempos. As mais famosas produções foram a produção de 1936, de George Cukor, que ganhou mais de um Oscar, a versão de 1968 do diretor Franco Zeffirelli, e Romeu e Julieta, de Baz Luhrmann de 1996.
2-A Dama das Camélias

É o título de uma das mais famosas obras de Alexandre Dumas Filho.Camille - filme de 1936, de George Cukor, com Greta Garbo.

Marguerite Gautier (Greta Garbo), uma cortesã, conhece o amor, mas é humilhada pelo antigo amante e o pai de seu novo amor, Armand Duval (Robert Taylor), que lhe diz que ela destruirá o futuro do seu filho.
3-O morro dos ventos uivantes.

O diretor Peter Kosminsky conta a história de um homem rico em busca de vingança, que se apaixona pela irmã do homem que deseja matar. Com Juliette Binoche e Ralph Fiennes.No final do século XVIII, em uma área rural da Inglaterra, surge com o tempo uma violenta paixão entre Catherine Earnshaw (Juliette Binoche) e o cigano Heathcliff (Ralph Fiennes), seu irmão adotivo. Criados juntos, eles são separados pela morte do pai de Catherine e a crueldade de como Hindley Earnshaw (Jeremy Northam), seu irmão, trata Heathcliff. Quando Heathcliff fica sabendo que ela vai casar com Edgar Linton (Simon Sheperd), um homem rico e gentil, Heathcliff foge para fazer fortuna, ignorando o fato de que Catherine o ama, e não o futuro marido. Dois anos depois, Heathchliff retorna para vingar-se de Hindley e Edgar e do abandono que Catherine lhe infligiu.


4-Razão e Sensibilidade

Direção: Ang Lee e produção: Lindsay Doran. Duas irmãs órfãs e com poucas condições financeiras precisam se mudar para o campo, onde encontram o amor de formas diferentes. Com Emma Thompson, Kate Winslet e Hugh Grant no elenco. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro adaptado.

5-Orgulho e Preconceito
Da mesma autora de Razão e Sensibilidade, Jane Austin.
Na Inglaterra do fim do século 18, cinco irmãs são cortejadas pelos pretendentes. É quando a 2ª mais velha conhece um homem esnobe, com quem vive discutindo mas também se encontrando. Com Keira Knightley, Donald Sutherland, Brenda Blethyn, Judi Dench e Jena Malone.Recebeu 4 indicações ao Oscar. O Diário de Britget Jones foi baseado nesta obra. Até o nome do protagonista é o mesmo, Sr. Darcy.

6-Os pássaros feridos

Amor. Impossível. Proibido. Eterno. Mary Carson (Barbara Stanwyck), a proprietária de um enorme rancho no interior australiano apaixona-se pelo padre da paróquia local Ralph de Bricassart (Richard Chamberlain), enquanto este começa a enamorar-se pela sobrinha de Mary, Meggie Cleary (Sydney Penny, e mais tarde Rachel Ward). Quando Ralph não responde aos seus avanços, Mary prepara-se para influenciar o seu destino, mesmo para além da morte.


7-Suplício de uma saudade
Esta é uma das mais lindas e famosas histórias de amor das telas cinematográficas. Ambientado em Hong Kong durante a Guerra da Coréia, o filme narra a história de um correspondente de guerra americano (William Holden) e seu amor por uma linda médica eurasiana (Jennifer Jones). À medida que seu amor cresce, surgem problemas para atrapalhar sua felicidade. Ele deixou uma esposa em casa, e ela enfrenta a desaprovação de sua família e amigos. O destino também não parece querer ajudar. Todo o exótico esplendor de Hong Kong foi brilhantemente capturado pela magnífica fotografia de Leon Shamroy, e a trilha sonora vencedora vencedora do Oscar® (Melhor Trilha Sonora, 1955) e a canção título (Melhor Canção Original, 1955) está entre as melhores já compostas para o cinema. Suplício de uma Saudade é indiscutivelmente um ponto alto da melhor tradição em filmes românticos de Hollywood.

8-Loves story

Olivier, de classe superior , estudante de Harvard, casa-se com Jenny uma moça pobre de uma família italiana , contra vontade seus. Depois de algumas lutas, Oliver termina faculdade de direito e o jovem casal está prestes a começar uma família quando Jenny se encontra gravemente doente. Oliver é forçado a pedir dinheiro emprestado de seu pai para ela por causa de despesas médicas.



9- Ghost, do outro lado da vida


Direção: Jerry Zucker. Após ser assassinado, um jovem banqueiro busca ajudar sua esposa ainda viva, contando com o auxílio de uma médium charlatã para fazer a comunicação entre eles.Com Patrick Swayze, Demi Moore e Whoopi Goldberg. Vencedor de 2 Oscars


10-As pontes de Madison

Produção: Clint Eastwood e Kathleen Kennedy.

Um fotógrafo é contratado para fotografar as belas pontes do condado de Madison, mas acaba se envolvendo com uma dona de casa que reside no local. Dirigido e estrelado por Clint Eastwood e com Meryl Streep no elenco. Recebeu uma indicação ao Oscar.


Minha lista era bem maior, foi difícil escolher os 10 melhores pois havia:

Amor além da vida, Casa Blanca, Crepúsculo, Doce Novembro,Don Juan de Marco, E o vento levou, Em algum lugar do passado, Ladrão de corações, Tarde demais para esquecer, Tristão e isolda, Verão de 42 -houve uma vez um verão, Desejo e reparação, Feitiço de Áquila,
O Segredo de Brokeback Mountain, O piano, A letra escarlate, entre outros.

Assim mesmo sei que muitos ainda vão achar filmes melhores, mas como expliquei no início, só escolhi os românticos sem nenhuma comédia, pois mesmo "Ghost", ainda contém uma pitada humorística e E o Vento Levou não há amor recíproco entre os protagonistas, o fundo da guerra é mais forte que a própria história de amor.
Fonte: http://www.adorocinema.com/

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A Tropicália e a Análise de seu discurso


Caetano Veloso é considerado um dos fundadores do movimento do Tropicalismo, que, em 1967, revolucionou a Música Popular Brasileira. Esse movimento pretendia instaurar uma nova atitude: sua intervenção na cena cultural do país foi, antes de tudo, uma crítica. Vivíamos em plena Ditadura Militar, do então presidente Costa e Silva. Caetano Veloso mostra uma contundente necessidade de liberdade de expressão, para criar e criticar, porém via-se impedido pelas regras impostas pelo regime vigente.

Nessa época, as interferências do Departamento de Censura Federal, nas canções, já haviam se tornado costumeiras, algumas delas tinham versos cortados ou eram vetadas integralmente. Com o Ato Institucional nº 5, o AI5, de 13 de dezembro de 1968, a repressão política contra ativistas e intelectuais foi oficializada. Isso chegou até a levar Caetano Veloso à prisão, em 27 de dezembro.

Devido a todo esse clima repreensivo criado na época, Caetano Veloso, ao criar a canção Tropicália procurou esconder sua ideologia e sua crítica atrás de metáforas, marcas constantes em seu texto. Percebe-se, inicialmente, uma crítica à política brasileira, quando afirma, logo no início, eu oriento o carnaval (...) no planalto central do país. Ele faz uma referência a Brasília, capital do Brasil, situada no planalto central, e ao carnaval, como sinônimo de festa anárquica. Leia análise da letra da música...aqui


Fonte:Wagner Torlezi
Professor de Língua Portuguesa e Literatura para o Ensino Médio e de Leitura e Produção de Texto para o Ensino Superior e pós-graduando em Língua Portuguesa pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, em Itu

Ouvindo:


domingo, 31 de maio de 2009

Poesias românticas

A poesia "Por que mentias?" é de Álvares de Azevedo, famoso poeta do ultra-romantismo e foi declamada pelo personagem Fernando Seixas (Gabriel Braga Nunes). Fazia parte da novela denominada "Essas Mulheres", baseada em três obras de José de Alencar: Senhora, Lucíola e Diva, exibida pela Rede Record.
Para reunir as três tramas, alterações foram feitas - como tornar Leocádia, tia da personagem da Mila em Diva, sua mãe e Adelaide Amaral de Senhora de amiga de Aurélia Camargo na principal rival da protagonista e grande vilã da novela.

Outra declamação maravilhosa feita em novela foi feita pelo ator Eriberto Leão, personagem Dimas na novela "Sinha Moça". Rafael, menino da casa grande que viu o avô, Pai José, morrer no tronco.

Junto com a mãe, Maria das Dores, foi vendido a um mercador de escravos. Alforriado, muda de nome e apresenta-se a todos como Dimas. Volta cheio de ódio, querendo vingança contra o Barão de Araruna, seu pai. Estudou, mas sua grande faculdade foi a vida.

Deve o que sabe ao árduo trabalho nas oficinas dos jornais por onde andou, antes de voltar a cidade natal. Não é à toa que se transforma em braço direito de Augusto na tipografia e entra com tudo na luta para a derrubada do último reduto escravagista do país.

Apaixona-se por Juliana e é correspondido. Nesta cena declama uma poesia de Castro Alves denominada "Tragedia no Lar". Magnífica interpretação.

Fonte:Globo.com

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Disgrace


Saiu o trailer de Disgrace, a adaptação da obra-prima de J. M. Coetzee para o cinema (no Brasil, o título é Desonra). Quem interpreta o papel do professor David Lurie é John Malkovich. O romance narra a história de um professor de Inglês do Sul da África que perde tudo: sua reputação, o seu trabalho, sua paz de espírito, a sua boa aparência, seus sonhos de sucesso artístico e, finalmente, até mesmo a sua capacidade de proteger a sua amada filha.
O romance narra a história de David Lurie, duas vezes-divorciado e insatisfeitos com o seu trabalho como um professor de Comunicações, ensinando uma classe especializada em literatura, na Cidade do Cabo, na África do Sul pós-apartheid. Sua "vergonha" vem quando ele seduz um de seus alunos e ele não faz nada para proteger-se de suas consequências. Lurie estava trabalhando o romantismo em Lord Byron, no momento de sua desgraça. Uma ironia do autor, talvez.

Ele é demitido, após o qual ele se refúgia na fazenda da sua filha. Por um tempo, vive livre das influências e tudo segue um ritmo natural na fazenda. Mas o equilíbrio de poder no país está mudando. Pouco depois de se acostumar com a vida rural, ele é sofre com a sequência de um ataque na fazenda em que sua filha é estuprada e ele é brutalmente agredido. No Disgrace, aqueles que se sentem aviltados são também aqueles que são punidos.

O fascínio de Disgrace é a forma como incentiva e contesta a exploração extrema. Na nova África do Sul, a violência é desencadeada em novas formas, e Lurie e sua filha se tornam vítimas. A obra tem a sua inspiração a partir da África do Sul contemporânea com seus conflitos sociais e políticos, e oferece um olhar sombrio do país.
Como em todos os seus romances maduros, Coetzee aqui lida com o tema da exploração. Sua abordagem favorita foi explorar o aparente utilização de uma outra pessoa para preencher um suave necessidades emocionais. Esta é uma história de nível regional e também de significado universal.
O personagem central é uma pessoa confusa, uma vez que é um intelectual esnobe desdenhoso dos outros e também uma pessoa que comete erros ultrajantes. Sua história é também local, ele é um homem branco do Sul da África, em um mundo onde esses homens já não detêm o poder . Ele é forçado a repensar todo o seu mundo, em uma idade avançada demais para mudar e, na verdade, deveria ter o direito a não mudar. Este tema, sobre os desafios do envelhecimento tanto em um nível individual e social.

Este é seu segundo livro Coetzee (após Vida e Tempos de Michael K), onde o homem é discriminado para sua forçada aceitação das realidades da vida e da morte. Coetzee sempre situa seus personagens em situações extremas que as obrigar a explorar o que significa ser humano. Embora o romance seja escasso no estilo, abrange uma série de tópicos: vergonha pessoais, mudar de país, dos direitos dos animais; também deixa passar um romantismo em um estilo meio simbolista.

domingo, 17 de maio de 2009

Eu em mim mesma


Toda vez que imagino
Como sou e como serei,
Olho-te e vejo-me em ti.

São pequenos jeitos e trejeitos,
que percebemos e rimos.
Um leve jeito do olhar,
Um sorriso maternal.

Estou só registrando
O que cansamos de falar:
__ Meus olhos são os teus.

__ E o cabelo, então!
Pernas, pele, gostos e desgostos...

Sei também que esta minha
Semelhança não está só em mim.
Também estão nos meus três
Anjos que se fizeram em mim.

Olho para eles e te vejo, MAMÃE!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Projeto: Semana de Arte Moderna

3ºA
3º B
Aos alunos dos terceiros anos do Colégio Estadual Unidade Polo :
Preparem-se para um grande trabalho que vocês terão para este bimestre.

Local: Sala de Arte e Leitura

Abertura ( aluno monitor da turma)

Apresentação das atividades do dia
Contextualização: A SEMANA DE ARTE MODERNA
Leitura de trechos dos manifestos modernistas:
Manifesto Pau-Brasil
Manifesto Verde-Amarelo
Manifesto Antropofágico
Recital Poético:
Poemas Modernos na Semana de 22:
Ode ao Burguês – Mário de Andrade
Os Sapos – Manuel Bandeira
Poemas de Oswald de Andrade, Manuel Bandeira:
Pronominais – Oswald de Andrade
Gare do Infinito – Oswald de Andrade
Poema de finados – Manuel Bandeira
Consoada – Manuel Bandeira
Poética – Manuel Bandeira

Apresentação da proposta da arte moderna no desenho, na pintura, na escultura e no teatro em vídeos.
Apresentação de Dança Moderna ao som de Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras No. 5, Aria (Cantilena .

Jorge Aragão & sua banda em um novo e delicioso estilo para as Bachianas de Villa-Lobos

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Os Melhores Musicais de Hollywood

A época de ouro

A década de 50 foi uma época que será pra sempre lembrada por todos os amantes da grande tela. Uma época de musicais inesquecíveis. Sua dimensão tem uma lógica particular, segundo a qual um personagem, no meio de uma cena dramática pode sair cantando e dançando para em seguida, ao final do número, retomar a ação como se nada tivesse ocorrido - e sem que ninguém, na tela ou fora, considere aquilo estranho.


Um dos musicais que abrilhantou o mundo com um dos filmes mais comentados de todo o período clássico de Hollywood foi “Cantando na Chuva” (1952), reuniu todas as características do cinema musical das décadas anteriores e realizou uma espécie de síntese de toda a essência do gênero, tem sido considerado um dos melhores filmes de todos os tempos pela conceituada revista inglesa “Sight and Sound”.

De dez em dez anos a revista promove uma votação entre os críticos para escolher os melhores filmes da história da sétima arte e “Cantando na Chuva” entra em todas elas, concorreu ao Oscar, mas perdeu para a aventura circense “O Maior Espetáculo da Terra”, de Cecil B. DeMille.

A decadência destes musicais aconteceu com “Amor Sublime Amor” (1961), (West Side Story), marcando o fim da era dos musicais de Hollywood. É sintomático que Gene Kelly tenha terminado sua carreira dançando com Olívia Newton-John em “Xanadu”, quando a era das discotecas abriu uma última porta para os atores-dançarinos.

Aqui estão os musicais que em minha opinião, valem a pena conferir e até tê-los em sua coleção.
1- O Mágico de Oz - ( The Wizard of Oz) - EUA/1939
Direção: Victor Felming


2- O PICOLINO (Top hat - EUA - 1935)
Direção: Mark Sandrich.
Elenco: Fred Astaire, Ginger Rogers, Edward Everett Horton.

3- GILDA (Gilda - EUA - 1946)
Direção: Charles Vidor.
Elenco: Rita Hayworth, Glenn Ford, George Macready



4- ESCOLA DE SEREIAS - (Bathing Beauty)- EUA- 1948
Direção:George Sidney



5- CANTANDO NA CHUVA (Singin' in the rain - EUA - 1952)
Direção: Stanley Donen e Gene Kelly.
Elenco: Gene Kelly, Debbie Reynolds, Donald O'Connor, Jean Hagen

6-Os Homens Preferem as Loiras (Gentlemen Prefer Blondes, 1953) Direção: Howard Hawks




7- Sinfonia de Paris - (An American in Paris) - EUA/1951
Direção: Vincente Minnelli

8- SETE NOIVAS PARA SETE IRMÃOS (Seven brides for seven brothers - EUA - 1954) Direção: Stanley Donen.
Elenco: Jane Powell, Howard Keel, e Russ Tamblyn

9- Minha Bela Dama – ( My Fair Lady) - EUA/1964
Direção: George Cukor
10- A NOVIÇA REBELDE (The sound of music EUA - 1965)
Direção: Robert Wise.
Elenco: Julie Andrews, Christopher Plummer, Eleanor Parker, Peggy Wood

11-Hair- EUA/1979
Direção: Milos Forman

12- Alta Sociedade- ( High Society)- EUA/1956
Direção: Charles Walters

13- Amor Sublime Amor - West Side Story - EUA/1961
Direção: Robert Wise / Jerome Robbins

14-Cabaret - EUA/1972
Direção: Bob Fosse
http://www.youtube.com/watch?v=rkRIbUT6u7Q
15- O Fantasma da Ópera –(The Phantom of the Opera)- EUA/ 1986
Direção Hal Prince

16- Moulin Rouge - Amor em Vermelho [2001]
O diretor Baz Luhrmann


Considerado hoje um gênero ultrapassado, ainda é possível ver de vez em quando uma ou outra tentativa de musicais, como "Vem dançar comigo" e "Dirty Dancin’", porém sem o brilho de astros que se dedicavam a arte da dança. O que temos são filmes musicais, feitos com atores que se esforçam, muitas vezes sem sucesso, para a realização de mais um filme. Apenas mais um filme.

domingo, 26 de abril de 2009

Roma Antiga em 3D no Google Earth

Vi no Eduka que o Google recriou a cidade de Roma de 320 a.C. e disponibilizou no Google Earth. Para visitá-la abra o Google Earth e selecione “Roma Antiga em 3D” na camada Galeria
Na camada Roma Antiga em 3D, você pode:
Voe até Roma como ela era em 320 a.C.
Passeie pelo interior de construções famosas.
Visite locais em 3D, como o Fórum Romano, o Coloseu, e o Fórum de Julio César.
Aprenda sobre como os romanos viviam.
Veja o vídeo demostração:

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Análise de "A Moreninha" de Joaquim Manoel de Macedo


“A Moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo, foi considerado o primeiro romance do Romantismo brasileiro, garantindo a Macedo o pioneirismo de fato nesse gênero literário.

O título do livro foi dado pelo próprio protagonista da história, o personagem Augusto, em homenagem a D. Carolina. Durante toda a história, evidenciam-se os traços da protagonista, principalmente a cor do rosto: pele morena. Por isso, as pessoas mais íntimas chamavam-na de Moreninha.

O sucesso de “A Moreninha” está vinculado à capacidade do autor de amarrar o leitor na atmosfera de romance, aguçando a curiosidade do leitor com pequenos enigmas, simples conflitos e uma leitura fácil e agradável. Tais características se organizam numa narrativa fixada entre a lenda e o romance para formar uma obra de gosto popular.

Esta análise irá abordar os elementos estruturais da narrativa: enredo, personagens, narrador, tempo e linguagem

1- ENREDO

A história de “A Moreninha” gira em torno de uma aposta feita por quatro estudantes de Medicina da cidade do Rio de Janeiro do fim da primeira metade do século XIX. Um deles, Augusto, é tido pelos amigos como namorador inconstante. Ele próprio garante aos colegas ser incapaz de amar uma mulher por mais de três dias. Um de seus amigos, Filipe, o convida juntamente com mais dois companheiros, Fabrício e Leopoldo, a passarem o fim de semana em uma ilha, na casa de sua avó, D. Ana. Ali também estarão duas primas e a irmã de Filipe, Carolina, mais conhecida como "Moreninha". Por causa da fama de namorador do colega, Filipe propõe-lhe um desafio: se a partir daquele final de semana Augusto se envolver sentimentalmente com alguma (e só uma!) mulher por no mínimo 15 dias, deverá escrever um romance no qual contará a história de seu primeiro amor duradouro. Apesar de Augusto garantir que não correrá esse risco, no final do livro ele está de casamento marcado com Carolina e o romance que deveria escrever já está pronto. Nas linhas finais da obra, o próprio Augusto nos informa seu título: "A Moreninha".

Clímax
O clímax do romance ocorre quando D.Carolina revela a Augusto, ao deixar cair um breve contendo um camafeu, que é a mulher a quem ele tinha prometido se casar na sua infância, no final do Capítulo XXXIII:

Desfecho

Como todo bom romance romântico, o desfecho dá-se no final da história quando Augusto e Carolina já estão de casamento marcado e Augusto perde a aposto que havia feito com Filipe.

2- PERSONAGENS

A Moreninha apresenta dois personagens principais planos, simples, construídos superficialmente, embora essa caracterização funcione de modo a destacá-los do grupo a que pertencem. Eles são sempre compostos de modo a tornar viável o que mais interessa nesse tipo de romance: a ação. São eles: Augusto e D. Carolina, a Moreninha. A figura de Augusto resume um certo tipo de estudante alegre, jovial, inteligente e namorador. Dotado de sólidos princípios morais, fez no início da adolescência um juramento amoroso que retardará a concretização de seu amor por Carolina. Esse impedimento de ordem moral permitirá o desenvolvimento de várias ações até que, ao final da história, Carolina revelará ser ela mesma a menina a quem o jovem Augusto jurara amor eterno. É muito jovem e "moreninha" e também travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos. Carolina encarna a jovem índia Ahy, que espera incansavelmente por seu amado Aoitin – uma antiga história da ilha que D. Ana conta a Augusto. No final ela revela para Augusto que era a menina para quem lhe prometera casamento.

Os personagens secundários compõem o quadro social necessário para colocar a história em movimento ou propiciar informações de certos dados essenciais à trama e representam, por meio de alguns tipos característicos, a sociedade burguesa da capital do Império.

Rafael:
Escravo, criado de Augusto, espécie de pajem ou moleque de recados. É quem lhe prepara os chás e quem lhe atura o mau humor, levando castigos corporais (bolos) por quase nada.

Tobias:
Escravo, criado de D. Joana, prima de Filipe. O negro tem dezesseis anos, é bem-apessoado, falante, muito vivo quanto à questão de dinheiro.

Paula:
Ama-de-leite de Carolina; incentivada por Keblerc, bebeu vinho e ficou bêbada.

D. Ana:
Avó de Filipe, é uma senhora de espírito e alguma instrução. Tem sessenta anos, cheia de bondade. Seu coração é o templo da amizade cujo mais nobre altar é exclusivamente consagrado à querida neta, Carolina, irmã de Filipe.

Filipe: I
Irmão de Carolina, neto de D. Ana. Amigo de Augusto, Fabrício e Leopoldo. Também estudante de Medicina.


D. Violante:
"D. Violante era horrivelmente horrenda, e com sessenta anos de idade apresentava um carão capaz de desmamar a mais emperrada criança." Meio estabanada, ela quebra a harmonia reinante no ambiente burguês, sem causar transtornos graves.


Keblerc:
Alemão que, diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas a tomar parte na festa que se desenrola na ilha. Embriaga-se, mas não perturba o clima de harmonia em que se desenvolve a história.

Fabrício:
Amigo de Augusto, também estudante de Medicina. Está apaixonado por Joaninha, mas dela quer livrar-se por causa das exigências extravagantes da moça. Chega a pedir a ajuda de Augusto para livrar-se da namorada exigente.

Leopoldo:
Amigo de Augusto, Filipe e Fabrício; também estudante de Medicina.

D. Joaninha:
Prima de Filipe, namorada de Fabrício. Exigia que o estudante lhe escrevesse cartas de amor quatro vezes por semana; que passasse por defronte da casa dela quatro vezes por dia; que fosse a miúdo ao teatro e aos bailes que frequentava; que não fumasse charutos de Havana nem de Manilha, por ser falta de patriotismo.

D. Quinquina:
Moça volúvel, namoradeira. Namorava um tenente Gusmão da Guarda Nacional. Na festa da ilha, recebeu um cravo de um velho militar e ia passá-lo adiante, a um jovem de nome Lúcio. O cravo terminou, por acaso, nas mãos de Augusto.

D. Clementina:
Moça que cortou uma madeixa dos cabelos fez um embrulho e deixou-o sob uma roseira para ser apanhado por Filipe. Augusto antecipou-se ao colega e guardou o pacotinho.

D. Gabriela:
Moça que, por cartas, se correspondia com cinco mancebos. Certo dia, a senhora encarregada de distribuir as correspondências enganou-se na entrega de duas; trocou-as e deu a de lacre azul ao Sr. Juca e a de lacre verde ao Sr. Joãozinho.

O romance é narrado na terceira pessoa, por um narrador onisciente. O narrador está presente em todos lugares da história, característica essa que pode ser facilmente observada no romance: no banco de relva perto da gruta, enquanto Augusto conta para Sra. D. Ana à história de seus amores (Cap. VII); no gabinete das moças, relatando a situação de Augusto debaixo de uma cama que se achava no fundo do gabinete (Cap. XII); No gabinete dos rapazes, enquanto os quatros estudantes dormem (Cap. XV); Fora da Ilha, gabinete de Augusto e na Ilha relatando as modificações do comportamento de D. Carolina (Cap. XIX), dentre outros.

Em toda a narrativa, podemos observar que o narrador se dirige a uma outra pessoa, que o Cap. XV nos faz acreditar ser o próprio autor do romance, convidando-o para participar na narrativa como observador dos acontecimentos, não chegando, porém, a ser caracterizado como um narrador onisciente-intruso.

Vejamos alguns trechos da narrativa que poderão nos dar uma melhor visão da onipresença do narrador:
“Quanto aos homens ... Não vale a pena!... vamos adiante. (Cap. III)

“Um autor pode entrar em toda parte e, pois ... não. Não, alto lá! No gabinete das moças ... não senhor; no dos rapazes, ainda bem.” (Cap. XV)
“Sobre ela estão conversando agora mesmo Fabrício e Leopoldo. Vamos ouvi-los.” (Cap. XVI)
“Devemos fazer-lhe uma visita; ele está em seu gabinete ...” (Cap. XIX)

4- TEMPO

No romance “A Moreninha”, o tempo é linear, ou seja, os acontecimentos vão sendo incorporados à história em ordem cronológica, sem recuos nem avanços.

Os eventos narrados desenrolam-se durante os trinta dias pelos quais a aposta entre os estudantes Filipe e Augusto era válida. A aposta foi feita em 20 de julho de 18...:
Quando a história se inicia, Augusto já estava no quinto ano de Medicina e conquistara, entre os amigos, a fama de inconstante. Nos capítulos VII e VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade amorosa do herói. Tudo começara há oito anos, quando Augusto contava 13, e Carolina 7 anos de idade, utilizando a técnica chamada de flashback, que consiste em voltar no tempo.

5- LINGUAGEM
O romance de Joaquim Manuel de Macedo é escrito numa linguagem ágil e viva, introduzindo o leitor diretamente no centro da ação. Ao longo do texto, o narrador limita-se a conduzir o leitor pelos ambientes e pelo interior dos personagens, como no caso do Capítulo XIX – "Entremos nos Corações". Desse modo, faz o leitor acompanhar todas as ações. Algumas vezes comenta irônica e metalingüisticamente essa atitude, como o exemplo abaixo, retirado do Capítulo XV – "Um Dia em Quatro Palavras":

"São seis horas da manhã e todos dormem ainda a sono solto. Um autor pode entrar em toda parte e, pois... não. Não, alto lá! No gabinete das moças... não senhor; no dos rapazes ainda bem. A porta está aberta."

Fiel à época romântica, Macedo exagera no uso dos adjetivos, tornando a linguagem derramada. Os rodeios excessivos fazem par com descrições exaustivas, principalmente quando se refere a Moreninha.

CONCLUSÃO

A obra nos mostra porque continua sendo um dos romances mais lidos, com uma leitura interessante e agradável, vem provar mais uma vez a importância da redescoberta dos valores mais puros, honestos e genuínos presentes na alma do ser humana. Sua importância dentro do Romantismo foi ter sido a primeira obra expressiva deste movimento literário no Brasil. O tema é a fidelidade a um amor de infância. Tem valor para o nosso tempo pois resgata sentimentos como honra, fidelidade e amor , valores esses que vêm sendo esquecidos na atualidade.
Análise baseada no site: artblogs

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Varal de Poesias


Sexta-feira, tivemos aqui em Jandaia do Sul , um encontro promovido pela Sociedade dos Poetas Jandaienses. Entre as atividades, tivemos o "Varal de Poesias", que consiste na amostragem de poesias realizadas pelos alunos dos colégios da cidade. Algumas alunas minhas também expuseram seus trabalhos, inclusive uma delas apresentou um roteiro de uma cena da obra " Dama das Camélias", de Alexandre Dumas Filho. Talvez pelo momento, ou pela alegria que as alunas demonstraram, eu também fiquei inspirada e fiz um poema a uma delas, que faria aniversário no dia seguinte. Enviei-lhe como depoimento ao seu Orkut, deixando-a muito feliz.
Ana Poetiza

Ana, coração de menina,
vives sempre em busca,
Sem destino de aqui estar
e assim, vais vivendo
de sonhos.
Só por culpa da idade.
Tu que és poetiza,
ilumina cada olhar
fazendo poesia.
E vem agora me inspirar.
Enquanto caminharmos juntas
purificarei teus erros,
glorificarei teus textos...
Quem me ler vai querer conhecer
A Ana poetiza
A poesia de Ana.