sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Conheçam os 10 melhores blogs

Para completar, algumas considerações.
1- Não foi considerado sites que fazem um post por mês como blogs. Muito menos se esse post for daqueles com zero de relevância e interesse de leitura.
2- Para fazer o ranking, foi levado em consideração o sucesso do blog de acordo com a vivência e experiência da blogosfera. Foi considerado o PÚBLICO, não os blogueiros.

1- kibeloco -
http://www.kibeloco.com.br/
2-Sedentário e Hiperativo-
http://www.sedentario.org/
3-Jacaré Banguela-
http://www.omedi.net/
6-Papo de Homem-
http://www.chongas.com.br/
8-Te dou um Dado -
http://www.brainstorm9.com.br/
10- Pensar Enlouquece -

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Abstrato e Figurativo

Numa pequena crônica do livro "Para não esquecer", Clarice Lispector faz algumas considerações muito interessantes sobre a arte da escrita.
"Tanto em pintura como em música e literatura, tantas vezes o que chamam de abstrato me parece apenas o figurativo de uma realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu."

Nesse pequeno texto, Clarice faz uma referência ao seu próprio conceito de escrita: para ela escrever é ser capaz de figuratizar uma realidade mais delicada e mais difícil de ser percebida a olho nu.Aquilo que se pode considerar abstrato, é segundo Clarice, a forma de representar essa realidade.

Não soltar os cavalos
Como em tudo, no escrever também tenho uma espécie de receio de ir longe demais. Que será isso? Por que? Retenho-me, como se retivesse as rédeas de um cavalo que pudesse galopar e me levar Deus sabe onde. Eu me guardo. Por que e para quê? Para o que estou eu me poupando? Eu já tive clara consciência disso quando uma vez escrevi: "é preciso não ter medo de criar". Por que o medo? Medo de conhecer os limites de minha capacidade? Ou medo do aprendiz de feiticeiro que não sabia como parar? Quem sabe, assim como uma mulher que se guarda intocada para dar-se um dia ao amor, talvez eu queria morrer toda inteira para que Deus me tenha toda.
Clarice Lispector

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

OS MALVADOS E AS MALVADAS

Recebi um MEME do e-motionMovies . Meu objetivo foi inovar nos nomes e não repetir o que ele mencionou em seu blog, pois nosso amigo escolheu vilões que eu também considero os mais malvados, como Darth Vader, Norman Bates e Eve Harrington. Por isso, escolhi uns menos maus, porém tão vilões como os já mencionados. Seguindo as regras, onde não deveria escolher personagens de ficção científiva, nem de animações, fiquei com personagens interpretados por pessoas e não fantasmas e monstros.
Como diz o personagem de Samuel L. Jackson em “Corpo Fechado”: “Por trás de todo grande herói, existe um grande vilão. Não existe um herói sem um vilão”.
Malvados:

1- Hannibal Lecter, em " O SILÊNCIO DOS INOCENTES": Um dos mais aterradores vilões da história do cinema.


2- Seven: OS SETE CRIMES CAPITAIS- John Doe - Kevin Spacey
O Mais inteligente de todos serial killers

3- Jigsaw - Jogos Mortais _ O mais ardiloso.



4- Jack Torrance (Jack Nicholson), em "O ILUMINADO". Uma perturbadora atuação de Nicholson que aliada ao brilhantismo de Kubrick fazem uma das mais perfeitas obras de terror de todos os tempos.




5-(Alex DeLarge) Malcolm McDowell _ LARANJA MECÂNICA
Líder de uma gangue de delinqüentes que matam, roubam e estupram.



AS MALVADAS:

Essas atrizes são verdadeiras megeras quando interpretaram algumas das personagens mais terríveis da história do cinema. Explorando a maldade, deixaram sua marca no imaginário de milhões.
1- Um Estranho no Ninho - Enfermeira Ratched - Louise Fletcher
Enfermeira Mildred Ratched oprime de uma maneira terrível os pacientes do hospital psiquiátrico onde trabalha.



2-Bette Davis - Baby Jane Hudson -“O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”
Bette Davis interpreta a ex-estrela infantil que tortura a irmã, vivida por Joan Crawford, em “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” (”What Ever Happened to Baby Jane?”), de 1962.



3-Joan Crawford - “Mamãezinha Querida” Uma mulher neurótica e capaz de gestos violentos, interpretada pela atriz Faye Dunaway no filme “Mamãezinha Querida” (”Mommie Dearest”), 1981. O roteiro foi baseado no livro escrito pela filha de Joan.



4-Annie Wilkes - “Louca Obsessão” Fã obsessiva e psicótica do escritor Paul Sheldon, vivido por James Caan.


5-Phyllis Dietrichson - “Pacto de Sangue”
mulher que planeja o assassinato do marido em “Pacto de Sangue” (”Double Indemnity”), de 1944.
Para continuar o MEME do Jacques, indico os amigos:
Rodrigo: Intensa Magia

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Hotel Califórnia, por The Eagles

Esta foi uma das melhores apresentações da banda. Realmente eternizou-a! Para mim, esta canção é a mais bela de todos os tempos. Tem como ponto alto os arranjos de introdução, principalmente esse último do acústico, e o final. Pode ser interpretada de várias formas. Tem uma melodia incrível e sedutora, que envolve o seu interior lhe fazendo entender que a vida tem seus problemas. Há dois caminhos a seguir, sabemos em que lugar vai dar cada caminho, portanto, escolha o seu, e saiba que o mais fácil para entrar, é o mais difícil pra sair.
Este clip é um show acústico ao vivo da já lendária banda The Eagles.

Hotel Califórnia

Numa estrada escura e abandonada, vento fresco em meus cabelos,
Odor cálido de colitas elevando-se através do ar.
Logo a frente na distância eu vi uma luz trêmula.
Minha cabeça ficou pesada e minha visão embaçou,
Eu tive que parar para dormir.

Lá estava ela na entrada da porta;
Eu ouvi o sino da recepção e estava pensando comigo mesmo:
"Isso poderia ser o Céu ou o Inferno".
Então ela acendeu um candelabro e me mostrou o caminho.
Havia vozes pelo corredor,
Eu acho que ouvi elas dizerem...

Bem-vindo ao Hotel Califórnia,
Que lugar encantador, Que rosto encantador.
Vários quartos no Hotel Califórnia,
Qualquer época do ano, você pode encontrar aqui.

Sua mente é depravada, ela tem uma Mercedes-Benz,
Ela tem uma porção de lindos, lindos rapazes,
que chama de amigos.
Como eles dançam no jardim, doce suor de verão,
Alguns dançam para lembrar, alguns para esquecer.

Então eu chamei o Capitão,
"Por favor, traga-me meu vinho". Ele disse:
"Nós não temos este espírito aqui desde 1969.
E aquelas vozes continuavam a chamar, de bem distante,
Te acordando no meio da noite
Só para ouví-las dizerem...

Bem-vindo ao Hotel Califórnia,
Que encantador, que rosto encantador.
Eles estão vivendo no Hotel Califórnia,
Que surpresa agradável, traga seus pretextos.

Espelhos no teto, "Champagne Rosê no gelo,
E ela disse: "Nós somos todos apenas prisioneiros aqui
Por nossa própria conta".
E no aposento do mestre,
Eles reunidos para a grande festa.
Eles apunhalavam aquilo com seus punhais de aço,
Mas simplesmente não podiam matar a besta.

A última coisa que me lembro, eu estava
Fugindo pela porta.
Eu tinha de encontrar a passagem de volta
Para o lugar onde estava antes.
"Relaxe", disse o porteiro da noite,
"Nós somos programados pára receber
Você pode assinar a saída quantas vezes quiser,
Mas você nunca poderá sair!"


Eagles - Hotel California (Live) - The best bloopers are a click away

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

As cenas mais engraçadas

Esta é uma lista das cenas que mais me fizeram rir. Se eu tiver que escolher um filme não escolheria comédia, mas quando uma me pega é bom que ninguém esteja por perto de mim, porque dizem que eu faço o maior escândalo e judio bastante de quem estiver ao meu lado. Dou tapas, beliscões, apertões, além de gargalhar ruidosamente. Se for em DVD, faço voltar a cena várias vezes para continuar a tortura nos coitados. A minha lista não tem colocações, vou escrevendo conforme vou lembrando. Também tive a ajuda de alguns alunos cinéfilos e meus filhos também opinaram. Alguns filmes clássicos ficaram de fora por não trazer aquela cena. Já certas comédias descartáveis entraram por causar, em algum momento, dor na barriga de tanto rir. A seleção que você acompanha a seguir, enfim é o melhor remédio para o mau humor que o cinema pode ofertar. 1- Em "Quanto mais Quente Melhor", De Billy Wilder. Com Marilyn Monroe, Tony Curtis, Jack Lemmon. Dois músicos são testemunhas de um assassinato e são obrigados a se disfarçar de mulher. Lemmon tenta explicar ao apaixonado Joe E. Brown que ele não é mulher. 2-Tim Burton filmou uma cena engraçadissima em “Os Fantasmas de Divertem”, quando todos os convidados de um jantar são possuídos por espectros vingativos e começam a dançar a música-tema do comercial de chicletes.

2- Em "HARRY E SALLY", a cena clássica em que Meg Ryan simula um orgasmo em um restaurante lotado é de morrer de rir, a conclusão da cena é melhor ainda, a velhota sentada ao lado diz "eu quero comer o mesmo que ela esta comendo".


3- De Charles Chaplin. Com Charles Chaplin, em Tempos Modernos.Um dos grandes clássicos do comediante, onde ele interpreta um atrapalhado funcionário de uma fábrica. Chaplin enlouquece e sai apertando qualquer parafuso, perseguindo uma senhora com uma roupa convidativa.



4- Em “A Era do gelo”, as cenas do esquilo atrás da castanha é hilária.

5-Em “OS PICARETAS”, De Frank Oz. Com Steve Martin, Eddie Murphy. Diretor picareta faz produção com grande astro (Murphy), sem que ele saiba que está sendo filmado. Murphy arrisca a vida atravessando uma perigosa rodovia interpretando o gêmeo do ator. 6- Em “LOUCADEMIA DE POLÍCIA”, de Hugh Wilson. Com Steve Guttenberg, Kim Cattrall, G.W. Bailey. Durante uma crise, a Academia de Polícia decide abrir suas portas para todo tipo de candidato. Todo tipo...O chefe de polícia tem uma surpresa durante um discurso sobre a Academia.
7- De Jerry Lewis. Com Jerry Lewis, em “O Otário”. A cena em que Stanley Belt( Jerry Lewis) vai ter umas aulas com um professor de canto e começa a destruir todas as peças da coleção de antigüidades do professor.




8- Em “A Família Buscapé”, a cena da vovó presa na cadeira, colocada no alto do calhambeque, porque não queria se mudar para cidade. O mais engraçado é quando tromba em uma árvore e cai.

19- O gordo e o Magro em “Swiss Miss” A cena dos dois transportando um piano em uma ponte muito rudimentar, toda quebrada e ainda por cima aparece um gorila. Foi difícil decidir pela cena, pois achei várias, todas muito engraçadas.

10- Em “Os Goonies”, a cena da confissão do gordo e a descrição do vomito no cinema em que o menino faz aos irmãos Fratellis.


11- Em “Chaves”, o episódio em que todos vão para Acapulco, sendo difícil escolher uma cena.
12- Em “American Pie 3”, Stflifer dançando em uma boate gay.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Liza Minnelli, em Cabaret


"Life is a Cabaret!” Famosa frase do espetacular musical/drama de 1972, dirigido por Bob Fosse, estrelado por Liza Minnelli, Michael York e Joel Grey.
É uma obra-prima do cinema. Vale a pena assistir não só pelo interessante enredo, mas pelo conjunto: coreografias, interpretação dos atores (Liza Minelli está excelente), músicas, como as famosas “ Money , Money”, “Maybe This Time” e “Cabaret”, e pela diversão. É um filme vibrante, envolvente, sem dúvida! Ganhador de Oscar de Melhor Diretor, Melhor Atriz(Liza Minnelli), Ator Coadjuvante(Joel Grey), Fotografia, Direção de Arte, Som, Trilha Sonora e Edição. Indicações para melhor filme e roteiro adaptado. Cabaret está em 63° lugar entre os melhores filmes americanos de todos os tempos do American Film Institute (nova lista de 20 de Junho de 2007, a primeria é de 1988).
Confira o vídeo, onde Liza Minnelli canta e dança divinamente, Mein Herr - Cabaret. Imitada por infinitos musicais, mas nunca ninguém chegou-lhe aos pés.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A Negação da Morte

Lendo o livro "Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu, vi que ele faz referência ao livro: "A negação da Morte", de Ernest Becker. Achei muito interessante, realmente, este tipo de loucura foi bem retratada pelo autor, pena que muitas pessoas não se dão conta disso.
"Os homens são tão necessariamente loucos que, não ser louco, seria uma outra forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema torturante. Loucos porque tudo que o homem faz em seu mundo simbólico é tentar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos sociais, truque psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição que são formas de loucura - loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, mas de qualquer maneira loucura."

Ernest Becker, em A Negação da Morte.

sábado, 4 de outubro de 2008

A arte de iniciar um texto


Fiz um post no Leituras &Releituras sobre os erros mais comuns em redações e lembrei-me que os alunos sentem dificuldade em começar um texto. Para que o texto desperte a atenção do leitor já se deve começar com estilo, e isso exige um trabalho mental de busca e a consciência de se saber aonde você quer chegar, durante o trajeto entre a letra maiúscula do parágrafo de abertura e o definitivo ponto final. Por essas e outras, sou admiradora daqueles que dominam o ofício de pegar o leitor por um bom início e fisgá-lo pelas palavras impactantes. É o caso, por exemplo, do escritor português Miguel Esteves Cardoso. Além de ter redigido um dos melhores começos de romances de todos os tempos, ainda batizou sua obra com um nome sensacional: “O Amor é Fodido”. Confiram o seu parágrafo de abertura:

“Quanto mais vou sabendo de ti, mais gostaria que ainda estivesses viva. Só dois ou três minutos: o suficiente para te matar. Merecias uma morte violenta. Se eu soubesse, não te tinha deixado suicidar com aquelas mariquices todas. Aposto que não sentiste quase nada. Não está certo. Eu não morri e sofri mais do que tu. Devias ter sofrido. Porque eras má. Eu pensava que não. Enganaste-me. Alguma vez pensaste no que isso representou na minha vida miserável? Agora apetece-me assassinar-te de verdade. É indecente que já estejas morta”.

Não é um parágrafo de causar inveja? Claro que não somos escritores, mas outro dia a Rosana Hermann, apresentadora de TV e blogueira , resgatou em seu Twitter o primeiro post que escreveu na vida. Rosana iniciou seu blog em 19 de dezembro de 2000, em grande estilo:

“Depois de inúmeras pesquisas em campo, especialmente santo, descobrimos que morrer é a pior coisa que pode acontecer na vida. Realmente, a morte é o fim da picada. Por isso, preparei meu próprio epitáfio, para que eu possa realmente descansar em paz, sem ficar preocupada que algum idiota vai redigir um texto sob o qual terei que repousar eternamente. Convenhamos, para quem passou a vida dedicando-se ao texto, nada poderia ser mais desagradável do que ter um outro autor assinando sua derradeira obra. Assim, aviso a todos que, quando eu for encontrar com a grama pela raiz, que por favor, escrevam sobre a minha lápide este último desabafo: -Era SÓ o que me FALTAVA."

"As boas opiniões não têm valor. Depende de quem as têm." Kraus, Karl

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

São Bernardo, de Graciliano Ramos: A interpretação segundo Umberto Eco

No entendimento de Umberto Eco a interpretação ocorre sempre que respeitamos a coerência de um texto, ou seja, quando temos em vista o mundo possível de um texto e o léxico de uma época. O uso, por sua vez, dá-se quando tomamos o texto da forma a mais livre possível, ampliando o universo do discurso. O uso da interpretação são duas formas igualmente válidas de aproximação de um texto. O que importa, ressalta Eco, é saber distingui-las. Se o uso de um texto é ilimitado, a sua interpretação não o é. Para demonstrar essa tese, Eco analisa a clássica oposição entre a interpretação como busca da intentio auctoris (o que o autor quis dizer), e a interpretação como atribuição de uma intentio lectoris (o que, no texto, o destinatário encontra com relação ao seu próprio sistema de significação). O limite da interpretação é dado, em primeiro lugar, pela idéia segundo a qual um texto é um todo coerente. Com efeito, ao interpretar um texto o leitor extrai certa porção do mesmo, porção que será confirmada ou rejeitada pelas demais porções do texto. Em outras palavras, a interpretação de uma parte do texto é validada se ela funciona para todo o texto. Neste sentido, conforme assinala Eco, reconhecer a intentio operis é perceber uma espécie de estratégia semiótica. “Como provar uma conjectura acerca da intentio operis? A única maneira é verificá-la a partir do texto enquanto conjunto coerente. Também esta idéia é uma idéia antiga e vem-nos de Agostinho (De doctrina christiana): qualquer interpretação dada
de certa parte de um texto poderá ser admitida se confirmada por — e deverá ser rejeitada se for contrariada por — uma outra parte do mesmo texto. Neste sentido a coerência textual interna controla as derivas de outro modo incontroláveis do leitor”. Mas o ato interpretativo, além de considerar o texto como um todo orgânico, leva em conta também as condições de produção desse texto. Afinal, quando um amigo nos escreve uma carta, por exemplo, não podemos deixar de nos interessar por suas intenções, portanto, por aquilo que o autor empírico quis dizer. O mesmo não ocorre quando o texto é endereçado não a alguém em particular, mas a um universo imenso de leitores.
Em literatura sabendo justificar o que se interpreta quase toda leitura é válida, mas eu faço a seguinte leitura: Acho que é um romance de tese, no qual Ramos queria mostrar o mal causado pelo Capitalismo (Honório) às pessoas. Por outro lado, Madalena seria o Socialismo (o genial é o ponto no qual Honório nunca conseguiu de fato compreender a mulher). É um livro muito bom. Mesmo com a comparação ao Dom Casmurro (acho inevitável, já que há toda a idéia de um memorial, incluindo o ciúmes e afins), ainda assim é um destaque na literatura brasileira, ao meu ver. Acho que já comentei por aqui, mas tem vezes que gosto mais de São Bernardo do que de Angústia. Se extrapolei nos limites da interpretação podem discordar.
Resumo e análise no site abaixo:

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

"1001 Coisas para se fazer enquanto estou viva”.

Estive pensando naquelas listas para se fazer antes de morrer: Plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro, ler aqueles 100 livros maravilhosos, ouvir aqueles 100 discos sensacionais, assistir aos 500 filmes magníficos (esqueci algum?), alguém podia fazer uma lista menos mórbida -- quem sabe as "1001 coisas para se fazer enquanto estou viva”.

1. Plantar flores e esperar que elas floresçam
2. Participar de trilhas de jipe ou moto
3. Dirigir seu carro ouvindo a sua música
4- Comer cachorro quente de barraquinha
5- Happy hour em dia de semana
6- Tomar café da manhã na padaria
7- Ir ao cinema de tarde
8- Participar das festas de aniversário, formatura e casamento da sua família.
9- Andar sozinho e descalço na praia
10- Namorar até de madrugada
11- Construir ou reformar a sua casa
12- Assistir uma ópera em Londres
13- Ler aquele livro esperado
14- Fazer uma poupança e comprar o que "der na telha"
15- Ir a uma reserva florestal e ouvir o som da natureza
Como o título trata das 1001 coisas, acho que cada um poderia ir acrescentando a essa lista as coisas gostosas para nós fazermos enquanto estamos vivos.