quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Mil Casmurros


Foi criado um dos projetos mais interessantes da internet publicitária brasileira recente, o “Mil Casmurros”, no ar desde dia 20 de novembro.
Trata-se de uma leitura coletiva e colaborativa de Machado de Assis, em que o livro “Dom Casmurro” foi dividido em 1000 pequenas partes e as pessoas são convidadas a gravar trechos da história. A mecânica é bem simples: basta escolher um dos trechos disponíveis, ligar a webcam e gravar. Quem preferir, também pode fazer upload de um arquivo. Além disso, os vídeos podem ser compartilhados, com permalink e código para embed em blogs e redes sociais.No momento, 27% da leitura foi completada, incluindo a participação de diversas celebridades globais e rostos conhecidos da web, cada um interpretando a história a sua maneira. A intenção do projeto Mil Casmurros é gerar interesse pela obra de Machado de Assis . Outra forma de divulgação foi uma ação chamada “Passe Adiante Capitu”, onde foi “perdido” cerca de dois mil DVDs com imagens inéditas da série "Capitu" nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Brasília. Além de conferir o conteúdo exclusivo, quem encontra um dos DVDs é convidado a “perde-lo” novamente, para que outra pessoa possa achar e registrar sua opinião no site da série.
A criação é da agência LiveAD, com design do estúdio Santa e desenvolvimento da Simple Brasil. Assista abaixo o teaser de “Capitu”:

Capitu teaser na íntegra high quality

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Atores chorando

Fotos em exposição denominada Crying Men, do fotógrafo Sam Taylor Wood,onde reuniu um lindíssimo conjunto de imagens de atores que aceitaram chorar em frente à câmara. Veja ao som de Homem não chora de Frejat






sábado, 27 de dezembro de 2008

As melhores músicas de 2008


A Revista Rolling Stone, divulgou a lista dos 100 melhores singles de 2008, abaixo você confere as 10 primeiras músicas.
1º. Single Ladies - Beyoncé

2º. LES Artistes - Santogold [Play]
3º. Time to Pretend - MGMT [Play]
4º. Furr - Blitzen Trapper [Play]
5º. Lollipop - Lil Wayne [Play]
6º. Gamma Ray - Beck [Play]
7º. American Boy - Estelle feat. Kanye West [Play]
8º. I’m Amazed - My Mourning Jacket [Play]
9º. Viva La Vida - Coldplay [Play]
10º. No Matter What - T.I. [Play]
Vi na http://lista10.org/

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal no Cinema

Chegou a época de Natal e nossos canais de TV abertos e à cabo trazem alguns desses filmes que marcaram época com o tema natalino. Você tem um filme de natal favorito? Eu tenho este: "Um Natal muito louco", às vezes gostaria também de fazer como o protagonista: esquecer o natal e viajar num longo cruzeiro, mas a tradição não permite. De todas as datas comemorativas, o Natal foi a que recebeu as abordagens mais diversas pelo cinema, desde as comédias rasgadas e despretensiosas (Férias Frustradas de Natal) a dramas complexos que se desenrolam durante os eventos natalinos (Um Conto de Natal). Respeitando essa diversidade, selecionei algumas opções que reverenciam ou ironizam a figura do Papai Noel e espírito natalino.
Para começar o vídeo que marcou os natais em casa com meus filhos, principalmente a minha filha Camila. Lindíssimo!!!!!
Turma da Mônica e a Estrelinha Mágica


1-"Um clássico da Sessão da Tarde", "Macaulay Culkin antes de crescer e ficar chato", "como um pirralho pode enganar dois marmanjos?". Muitas são as definições para o primeiro filme da franquia Esqueceram de Mim. O fato é que o mini-ator Macaulay Culkin (hoje com assustadores 28 anos) conquistou muita gente com a mirabolante história do garoto Kevin, o caçula de uma família que não dá a mínima para ele e simplesmente o esquece em casa antes de viajar rumo a um Natal tranqüilo na França.
2-Grinch
Irônico, muito colorido, com um universo de fantasia à parte, construído por uma requintada direção de arte. Assim é Grinch, uma das sensações das bilheterias norte-americanas em 2000. Enquanto todos pensam em abrir a carteira e gastar muito no Natal, Grinch, o anti-Papai Noel, não tem a menor paciência para a coisa toda. Só que, ao conhecer garota Cindy Lou Quem, que também não vê a menor graça em gastar horrores no fim de ano, ambos passam a se aproximar, de fato, do tradicional espírito natalino.
3-Férias Frustradas de Natal
Terceiro filme da franquia liderada pelo comediante Chevy Chase, Férias Frustradas de Natal novamente traz o pai de família Clark tentando bancar o patriarca exemplar. Com esquetes patéticos, o filme é uma sucessão de situações engraçadas que, muitas vezes, fazem o espectador sentir "vergonha alheia", mas que, com certeza, provocam incontáveis risadas´.
4-Um conto de Natal
Em Um Conto de Natal, o diretor Arnaud Desplechin aposta na dupla Catherine Deneuve e Mathieu Almaric para contar a história de uma família fragmentada que se reúne para as festas natalinas. O que se segue são várias histórias paralelas envolvendo os Vuillard, desde os confrontos entre filho e mãe à atração da cunhada por um agregado da família. A história é contada por meio de diversas vozes narrativas, o que nos permite uma aproximação plena com o filme. Um Conto de Natal estréia em 25 de dezembro.
5-Um Natal Muito, Muito Louco

Um casal decide não festejar o Natal para poder fazer uma excursão ao Caribe. Seus planos mudam radicalmente após sua filha ligar dizendo que poderá passar o Natal em casa.
6-Um Herói De Brinquedo
Howard Langston (Schwarzenegger) é um vendedor sobrecarregado de trabalho que tem vindo a negligenciar a sua família. Na tentativa de se redimir, promete oferecer ao filho Jamie (Lloyd) o presente que escolher pelo Natal. Acontece que o desejo do seu filho é o de ter um TurboMan, tal como o de qualquer outra criança naquele Natal. Infelizmente, o brinquedo está esgotado em todas as lojas e Howard embarca numa cômica jornada em busca do TurboMan.
7-Meu Papai é Noel
Papai Noel sofre um acidente no telhado da casa de um homem, que é um vendedor de brinquedos. Impossibilitado de continuar seu trabalho, Noel pede ajuda. O homem atende o pedido, mas percebe que está engordando e sua barba crescendo. Ou seja, transformando-se no próprio Papai Noel.

8-A felicidade não se compra

É o tipo de filme que conseguiu sobreviver com o passar dos anos. Mais que isso, é o tipo de clássico que ficou ainda melhor com a idade, pelo seu visionário conteúdo que o tornou um dos mais belos filmes já feitos. Não que ele seja de fortes conflitos, tensão dramática constante ou recheado de cenas para fazer chorar. É o tipo que acerta nos conceitos mais básicos que todo ser humano deveria ter: compaixão, solidariedade, amor verdadeiro, honestidade... Claro que pode ser visto meio de modo "bobo" por alguns, mas é impressionante o fato de um filme de 1946 falar sobre a ganância do ser humano e valores da vida e ver que isso se mantém até hoje, e numa escala ainda pior.

9-Milagre na rua 34
Milagre na Rua 34 é uma fábula inesquecível, que para muitos tornou-se sinônimo de celebração de natal. A época natalina torna-se cheia de encanto quando um cavalheiro muito bem educado, de olhos brilhantes, com uma "ampla" barriga e barba branquinha (Gween) é contratado como papai noel da loja de departamentos Macy's. Ele diz que seu nome é Kris Kringle, e logo contagia a todos com seu espírito de natal, exceto sya chefe, Doris Walker (O'Hara), que ensina sua filha Susan (Wood) a não acreditar em papai noel. Mas quando Kris é declarado louco e enviado a julgamento, a fé de todos é colocada em teste, pois tantos jovens idodos enfrentam a antiga pergunta: Você acredita em Papai Noel?
10-O Natal Mágico do Mickey
Quando uma forte tempestade de neve deixa Mickey e o seus convidados isolados, Winnie the Pooh, Bela, Ariel, Branca de Neve e muitos outros amigos decidem ajudar o Donald a recuperar o seu deteriorado espírito natalício.A diversão começa quando Minnie convida todos para uma sessão dos melhores filmes de Natal.


11- Um homem de família
Entediado com sua vida de solteiro, em um belo dia um investidor frustrado acorda e se vê casado com sua namorada de colégio e pai de duas crianças. Com Nicolas Cage, Téa Leoni e Don Cheadle.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

As cenas mais marcantes do cinema

Fiz uma lista das (minhas) cenas favoritas do cinema. Fazer isso foi complicadíssimo. São muitos filmes, muitas cenas inesquecíveis e para colocar na ordem foi difícil. Enfim, aí está, espero que gostem. Caso não aprovem alguma coisa, não deixem de comentar. Quem quiser, é só dar continuidade ao post.

1- Elliot e E.T. na bicicleta que voa com o tema musical inesquecível de John Williams ao fundo.


2- “Curtindo a vida adoidado".


3-(Psicose) - Cena do Banho: Uma das mais famosas cenas de todo o cinema, este trecho do filme possui uma participação bem reduzida da atriz que interpreta Marion, Janet Leigh, pois a atriz usou uma dublê de corpo.


4- Cantando na Chuva- de Gene Kelly: a dança na chuva



5-Trecho do filme " Um Dia de Cão" (Dog Day Afternoon), Com Al PAcino e John Cazalle
A Citação Attica, refere-se ao massacre de presos e reféns pela Polícia em uma rebelião no presídio de Attica, em 1971 em Nova York, onde foram mortas 39 pessoas, sendo 10 reféns.(Nem chegando perto do carandiru, ao qual morreram mais de 100 pessoas).


6-Embalos de Sábado à Noite

7- Apocalypse Now : Ataque dos helicópteros ao som das Valquírias de Wagner.


8-Blade Runner: Parte Final


9- INDIANA JONES E OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA, de Steven Spielberg: o tesouro encontrado.

Se o perigo na cena parece muito grande, você não viu nada: as gravações do filme foram ainda mais perigosas. Além de ter se machucado um monte de vezes, Harrison Ford ficou cara-a-cara com uma cobra extremamente venenosa que, acredite se quiser, espirrou veneno no ator! O intérprete de Indy foi salvo por uma providencial lente de óculos.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A Caolha, de Júlia Lopes de Almeida

Da obra de Júlia Lopes de Almeida o que eu mais gosto é este conto. A temática da gratidão filial e da maternidade seria o centro da narrativa. Ao apresentar a personagem, no início do conto, descrevendo-a como um ser feio e repulsivo – a exemplo do Quasímodo, personagem de O Corcundade Notre Dame, de Victor Hugo, que também apresenta o “Grotesco e o Sublime”, tendo por base um personagem representativo do hibridismo: a besta de alma humana –, Júlia Lopes de Almeida vai desconstruindo a monstruosidade física da personagem pela sua alma pura, honesta, submissa e dedicada. Até aqui, uma narrativa tipicamente romântica, nos moldes de Victor Hugo. Mas a narrativa não termina aí. A sublimidade da mãe imperfeita não se perde em aceitar a ingratidão do filho. É a sua ação final que explica a importância descritiva e inicial: suas mãos magras e ossudas, do começo do conto, estragadas pelo reumatismo e pelo trabalho, são capazes, no final, de erguerem-se altivas, apontando ao filho, com energia, a porta da rua; a resignação de quem nada fala, no início do conto, ao final, revela-se contrariamente, pois a caolha toma fôlego para as verdadeiras e amargas palavras. A atitude da mãe, então, se faz jus a uma missão de educadora, revela, também, a proposta de Júlia Lopes de Almeida, advogando à mulher um papel mais eficiente e participativo na educação dos filhos. Aquela mulher disforme, do início do conto, revela-se como aquela que, realmente, consegue “ver”. Físico e psíquico; exterior e interior; aparência e essência compõem as oposições semânticas que vão sendo construídas e entrelaçadas ao longo da narrativa. Concomitantemente, o retrato da mãe é composto fisicamente, o retrato do filho é desvelado ao leitor, através de suas ações.
No conto, é através do olhar que as personagens verdadeiramente “falam”: o olhar social aproxima e afasta, integra e desintegra, aceita e rejeita. Na verdade, através da descrição inicial da caolha , Júlia Lopes de Almeida forjou um álibi para desvendar outros assuntos que, contextualmente, foram tocados, mesmo que de maneira branda e exemplar, não fez o papel de trombeta revolucionária do feminismo, mas pela via da linguagem, inovou em relação à forma como a mulher poderia “agir” escrevendo.
Sagazmente, através de temas tidos de domínio feminino, introduziu uma nota de discordância e questionamento, permitindo assim, a mulher brasileira da época, “olhar-se” como sujeito cultural e social.
REFERÊNCIA
MORICONI, Itálo.Cem Melhores Contos Brasileiros do Século.
O conto interpretado pela divina Marília Pera - TV Cultura:

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

HOJE É SEXTA-FEIRA!!!!!!! Vamos comemorar!


Hoje é sexta-feira e além de ser final de semana, também estou feliz porque entreguei o artigo do PDE. Nossa! Até que enfim posso ler CARAS e acessar uns blogs bem descontraídos. Daqueles que só falam de moda, maquiagem e fofocas. Então vamos lá:
Fonte Rosa: Este eu adoro. Ela é super criativa.
Jacaré Banguela: Como o próprio nome diz é só piada. Um dos blogs mais acessados pelos universitários.
Favoritos Este blog é genial. Pode conferir.
Eu Capricho: Nossa!!! Este é daqueles para as horas de lazer mesmo.
Lista 10: Como sou fanática por listas, adoro este blog.
Kibe loko: Este não poderia faltar, é louco mesmo!!!!!
Hoje eu vou assim: Este blog é bem diferente. Todos os dias a dona do blog posta fotos das roupas que escolheu para se produzir. Fez tanto sucesso que está vendendo seus modelitos.
Acho que podemos nos divertir . Bom final de semana!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Projeto baseado no filme: As dez coisas que odeio em você

Gostaria de postar aqui um dos trabalhos que a professora Márcia Cristina de Souza Fajardo, minha irmã, desenvolveu sobre o filme " As dez coisas que odeio em você". Como a protagonista compõe uma poesia para a disciplina de inglês , no filme e declama para a classe, a professora Márcia desenvolveu a mesma idéia, tendo por base um folhas do livro didático público do Estado do Paraná. Muitos trabalhos ficaram ótimos, inclusive como eu também trabalho com Língua Portuguesa com esta turma, pedi a todos os alunos os trabalhos traduzidos.


I hate everything what I love in you
I love your lips,
But I hate when I do not give any more tips.
I love your smile,
But I hate when you use it as a fake style.
I love your touch,
But I hate when you avoid me so much.
I love your face,
But I hate when it breaks my heart without leaving traces.
I love your beauty,
But I hate it when you use to hide your guilty.
I love your look,
But I hate when it makes the door of my heart stuck.
I love your kiss,
But I hate when you deny the "bis".
I love your charm,
But I hate when you're not in control of my arms.
I love your love for me,
But I hate when you think this is not important for me.
I love hate you because it brings us closer, giving us a chance to love each other, with nothing to lose.
autor: Alan Borelli Garcia

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Morangos Mofados, por Caio Fernando Abreu


Contos, Crônicas e peças teatrais
Caio Abreu: leitura obrigatória
O autor de Morangos Mofados foi um rebelde dentro e fora do âmbito literário. Investigue suas motivações:
Caio Fernando Abreu faz parte de uma geração de escritores que despontou na década de 1980, propondo temas inéditos e novas linguagens. Considerado um dos principais contistas nacionais, fugiu dos clichês, buscando uma temática própria e uma linguagem fora dos padrões ditos normais. Em 1968, durante a ditadura militar, foi perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops).


O texto a seguir, em destaque, foi extraído de uma carta de Caio Fernando Abreu. Nela, o contista dá conselhos a um amigo.

Zézim, remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente. (...)
E ler, ler é alimento de quem escreve. Várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. Que não gostava mais de ler. Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta. (...)
Passei os dias falando sozinho, mergulhado num texto, consegui arrancá-lo. Era um farrapo que tinha me nascido em setembro, em Sampa. Aí nasceu, sem que eu planejasse. Estava pronto na minha cabeça. Chama-se Morangos Mofados, vai levar uma epígrafe de Lennon & McCartney, tô aqui com a letra de Strawberry Fields Forever pra traduzir. Zézim, eu acho que tá tão bom. Fiquei completamente cego enquanto escrevia, a personagem (um publicitário, ex-hippie, que cisma que tem câncer na alma, ou uma lesão no cérebro provocada por excessos de drogas, em velhos carnavais, e o sintoma – real – é um persistente gosto de morangos mofados na boca) tomou o freio nos dentes e se recusou a morrer ou a enlouquecer no fim. Tem um fim lindo, positivo, alegre. Eu fiquei besta. O fim se meteu no texto e não admitiu que eu interferisse. Tão estranho. Às vezes penso que, quando escrevo, sou apenas um canal transmissor, digamos assim, entre duas coisas totalmente alheias a mim, não sei se você entende. Um canal transmissor com um certo poder, ou capacidade, seletivo, sei lá. Hoje pela manhã não fui à praia e dei o conto por concluído, já acho que na quarta versão. Mas vou deixá-lo dormir pelo menos um mês, aí releio – porque sempre posso estar enganado, e os meus olhos de agora serem incapazes de verem certas coisas. (...) Quando terminei Morangos Mofados, escrevi embaixo, sem querer, "criação é coisa sagrada". (...) É misterioso, sagrado, maravilhoso.

PARA SABER MAIS:


Adaptado do site caio.itgo.com

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Vampiro de Curitiba, de Dalton Trevisan


O vampiro de Curitiba talvez seja o livro mais conhecido de Dalton Trevisan. Dedicando-se exclusivamente ao conto, Dalton Trevisan acabou se tornando o maior mestre brasileiro no gênero. Em 1996, recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura pelo conjunto de sua obra.Cria uma atmosfera de suspense em torno de seu nome que o transforma num enigmático personagem. Não cede o número do telefone, assina apenas "D. Trevis" e não recebe visitas - nem mesmo de artistas consagrados. Enclausura-se em casa de tal forma que mereceu o apelido de O Vampiro de Curitiba, título de um de seus livros. Mestre na arte do conto curto e cruel, é criador de uma espécie de mitologia de sua cidade natal, Curitiba. O vampiro de Curitiba teve seus contos lidos na Rádio Educativa, nas leituras dramáticas e em oficinas. São pequeníssimos textos: leves, românticos, eróticos, existenciais... Mas tudo sempre inteligente e recheado de humor - às vezes negro.O vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan. Escrito assim, pode ser tanto o nome de um livro, seguido de seu autor, quanto uma explicação. O autor guarda informalmente o codinome de vampiro desde 1965, quando publicou o metafórico O vampiro de Curitiba. Desde então, o escritor paranaense alimenta a lenda em torno da própria figura envolta pelo mistério da reclusão. No conto que batiza essa coletânea, ele auto-ironiza sua estranha maneira de "promoção delirante", mas não é pela mania de viver escondido que o leitor se sente sugado pelas mini-histórias.Não deixa de ser um de seus principais personagens; recluso em sua vida pessoal a ponto de ser conhecido pela alcunha de um de seus livros - O Vampiro de Curitiba. Um livro que se quer como novela, mas que cada unidade tem autonomia em relação às outras, e que inaugura uma .poética do vampirismo. As ações não ultrapassam as fronteiras que as separam, podendo ser lido como um livro de contos. O herói e sua tara, que na primeira parte revela a sua maldição: é obcecado por fêmeas, servem como elemento aglutinador destas narrativas. Não há descrições detalhadas. É o próprio personagem que se revela ao leitor ao revelar sua tara. Atormentado pelo desejo carnal, o herói se dilacera na busca constante do outro.

Foco Narrativo

Apenas os contos O Vampiro de Curitiba e O herói perdido são escritos em 1ª pessoa.

Espaço

Alguns contos têm como cenário a cidade de Curitiba. No conto Visita à professora, o espaço mencionado é São Paulo. O narrador menciona lojas, ruas, igrejas, botequim.

Tempo

Não há flashbacks; Nelsinho tem idade diferente nos contos; os contos não estão em ordem cronológica.

Linguagem

linguagem coloquial, com termos vulgares (“grande cadela”); presença de diminutivos (safadinha, taradinha, casadinha); frases incompletas, mas de fácil compreensão (“Ai, eu morro só de olhar para ela, imagine então se.”); predomínio do discurso direto nos contos “Contos dos bosques de Curitiba” e, principalmente, “Arara bêbada”.

Intertextualidade Bíblica

Conto “A noite da paixão”: “terei de beber, ó Senhor, deste cálice?”; “Que se faça tua vontade, Senhor, e não a minha”; “Está consumado”.

Personagem

Nelsinho é o protagonista de todos os contos. Ao longo do livro, Nelsinho percorre uma via crucis, com o objetivo de saciar-se sexualmente com as belas mulheres que encontra nas ruas de Curitiba. Tarado insaciável, voyeur incontido, "não quero do mundo mais que duas ou três só para mim". É a normalista, a garotinha de família, a professora, nenhuma foge ao fervor de Nelsinho, que, ora bem-sucedido ora nem tanto, vai deixando, nas ruas corrompidas de Curitiba, as marcas em suas vítimas singelas, repletas de ingenuidade e - simultaneamente - de morbidez.

Enredo

Seus contos, quase todos ambientados em sua cidade natal - Curitiba - são impregnados de suspenses e enigmas. Em relatos breves, o autor revela o cotidiano da degradação humana em uma linguagem direta. O Vampiro de Curitiba nos leva ao dia-a-dia de Nelsinho, o vampiro literário personagem dos quinze contos do livro. Um curitibano que segue e assedia velhinhas, senhoras respeitáveis, virgens e prostitutas, agoniado e indeciso entre aquela que “molha o lábio com a ponta da língua para ficar mais excitante”, a viúva toda de preto com joelho “redondinho de curva mais doce que o pêssego maduro”, a “casadinha” que vai às compras e a normalista.Nelsinho é o personagem que transita por todos os contos, dando unidade ao livro. Obcecado por sexo, ele vagueia pela provinciana Curitiba atrás de suas vítimas, enquanto aos olhos do leitor vai se abrindo o quadro de uma cidade decaída. Cidade em que se esconde um vampiro no fundo de cada "filho de família", conforme ironiza o protagonista do livro. Curitiba, esquadrinhada por Nelsinho, que primeiro se vê seduzido pelos braços e pernas de uma sensual garota de outdoor - ou de uma virgem? - e, ao cabo, precipita-se para o círculo infernal mais baixo, para o quarto de um bordel ao lado de uma velha prostituta banguela. Ele é o próprio Drácula nivelado à cidade degradada sob as vestes do cafajeste brasileiro. Nelsinho, assim como o vampiro, é presa da repetição infindável dos seus atos e de sua obsessão, que agravam sua solidão: "Tem piedade, Senhor, são tantas, eu tão sozinho".

domingo, 23 de novembro de 2008

SÃO BERNARDO- Graciliano Ramos


Paulo Honório foi abandonado pelo pai, criado por uma negra, a doceira Margarida, aos dezoito anos, tem a primeira experiência sexual, de que decorre a primeira violência: esfaqueia João Fagundes, quando este se engraça com Germana, a "cabritinha sarará" que possuiu.Neste tempo, já pensava em ganhar dinheiro, sendo que trabalhos na enxada até então, dentre outros lugares em São Bernardo, onde permanecera no eito e de que desejava se tornar senhor.Emprestando dinheiro a juros, negociando no sertão, passando fome e sede, Paulo Honório acumula algum capital e com ele volta à sua terra, município de Viçosa, Alagoas. Aí ficava a fazenda de São Bernardo, cujo novo dono, Luis Padilha - filho do falecido patrão de Paulo, Salustiano Padilha - é beberrão, mulherengo e incompetente. Aproxima-se então de Padilha com o propósito calculado de tirar-lhe a propriedade. Consegue ter êxito fazendo-se seu amigo, emprestando-lhe dinheiro, dando-lhe maus conselhos sobre o cultivo da fazenda. Quando vence a ultima letra que Padilha devia a Paulo, dirige-se a São Bernardo (fazenda) e praticamente rouba a propriedade de Padilha, que, arruinado, acaba por vendê-la a preço irrisório. Com violência e determinação, Paulo Honório, começa a reconstruir a fazenda. Através do Capanga Casemiro Lopes, assassina o velho Mendonça, da propriedade vizinha. Invade os domínios vizinhos, compra maquinas, empresta dinheiro de bancos, comete grandes e pequenas violências, ganha causas no fórum graças a trapaças de João Nogueira, o advogado que o protegia.Além do capanga e do advogado, Paulo Honório contava com o jornalista Gondim, com o Padre Silvestre e com os políticos da terra, que manejava de acordo com os seus interesses, a fim de vencer. Reconstruída a casa, iniciada a pomicultura, a avicultura, a plantação de algodão, e Paulo Honório resolve-se casar-se.Conhece Madalena, a professora da Vila, e simpatiza com ela. na mesma determinação, no mesmo pragmatismo com que conseguiu a posse e o progresso de São Bernardo, consegue desposá-la. Madalena muda-se para a fazenda em companhia da tia Glória.A vida de Paulo Honório modifica-se a partir dai num processo lento, mas fatal de ruína: Madalena, humanitária e esclarecida, interfere em sua rotina de domínio e de exploração. Ajuda os empregados e melhora a situação da escola que Paulo Honório construíra na fazenda apenas para "agradar"o governador (cujo o professor era Luis Padilha, o antigo dono da São Bernardo). Trabalha com o guarda-livros, o seu Ribeiro, mostrando uma conduta que Paulo considerava inadequada às mulheres: comunista e intelectual. As brigas entre Madalena e Paulo Honório continuam desde o casamento. Isso por causa da generosidade de Madalena e da violência de Paulo Honório.Madalena não resiste aos maus tratos do marido e suicida-se. Com a sua morte Paulo Honório vai perdendo outras pessoas: D. Glória, seu Ribeiro, o Padilha, e também a obsessão de produzir e ganhar dinheiro.A revolução de 30 dificulta-lhe os negócios e ele não reage. São Bernardo fenece sob os olhos indiferentes do proprietário, que começa então a sentir a derrota de sua antiga imponência: a presença de Madalena perseguindo-o, denunciando a coisificação estúpida que imprimiu em tudo de que se aproximou.Através de lá, a quem a amava, sem conhecer esse sentimento, Paulo Honório compreende o "aleijão" que se tornara. Deformado pela profissão, que o afastou das pessoas e das relações humanas, substituindo-as por relações de posse, de domínio, de poder. Ele reconhece a própria monstruosidade.Impotente para se transformar, sem ter simpatia pelos infelizes que o rodeiam, inclusive pelo filho de três anos, desconfiado de tudo e de todos, Paulo Honório amarga a solidão e isolamento escrevendo um romance e buscando, assim , o sentido da sua vida. São Bernardo de Graciliano Ramos.

Análise:

PERSONAGENS:
Paulo Honório: um dos protagonista da obra, é um capitalista tacanho, ou seja o homem que faz por si mesmo;
Madalena: a outra protagonista, delicada e instruída;
Luis Padilha: proprietário do São Bernardo, filho do ex-patrão de Paulo Honório;
D. Gloria: tia de Madalena;
Casemiro:capanga que ajudou Paulo a matar Mendonça, o velho da fazenda ao lado;
João Nogueira:o advogado;
Ribeiro:o guarda-livros;
Silvestre:o padre;
Gondim:o jornalista;
O social e o psicológico se encontram em São Bernardo para criar uma obra de profunda análise das relações humanas. Narrado em primeira pessoa por Paulo Honório, que se propõem a contar sua dura vida em retrospectiva, de guia de cego a proprietário da Fazenda São Bernardo. Ele sente uma grande necessidade de escrever, numa tentativa de compreender, pelas palavras, não só os fatos de sua vida como também a esposa, suas atitudes e seu modo de ver o mundo. A linguagem é seca e reduzida ao essencial.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Os mais famosos compositores do cinema


Fiz uma pesquisa para que você veja os vídeos dos melhores compositores de trilhas sonoras da história do cinema. Alguns dos maiores compositores de nossa época e suas incríveis contribuições para o prazer dos espectadores.Não gostaria de fazer classificações, porque acho que nenhum é melhor que o outro. Todos são muito bons no que fizeram e ainda são muito ouvidos e admirados.


Miklós Rózsa

Miklós Rózsa (ou Miklos Rozsa - 1907-1995) foi um compositor húngaro. Em 1949, Miklos foi contratado pela Metro-Goldwyn-Mayer para ser um dos compositores daquele estúdio. Rozsa ainda realizou outras trilhas sonoras para Metro, como "Todos os Irmãos eram Valentes"(1953), "O Veleiro Da Aventura"(1951), "Ivanhoé"(1953), "Os Cavaleiros da Távola Redonda"(1954), e "Tributo a um Homem Mau"(1958). Recebeu 17 indicações para o Oscar, tendo recebido em sua carreira apenas três: "Quando fala o Coração"/Spellbound(1945), A Double Life(1947), e "Ben-Hur"(1959). Ainda compôs as trilhas de mais dois épicos espetaculares: "Rei dos Reis"/ King of Kings (1961), ainda para a Metro, e El Cid (filme), para a Allied Artist, firmando o compositor húngaro como um mestre definitivo do gênero épico.


Thomas Newman:
Trechos de músicas compostas por ele para os filmes “The War” (1994), “Fried Green Tomatoes” (1991), “American Beauty” (1999), “Little Children” (2006), “The Good German” (2006), “Little Women” (1994), “The Shawshank Redemption” (1994), “Finding Nemo” (2003), “Cinderella Man” (2005), “Lemony Snicket’s A Series of Unfortunate Events” (2004), “Road to Perdition” (2002), “The Green Mile” (1999), “The Horse Whisperer” (1998), “Jarhead” (2005), “Pay It Forward” (2000) and “Oscar and Lucinda” (1997).
Também são dignas de nota suas composições para “Desperately Seeking Susan” (1985), “The Player” (1992), “Scent of a Woman” (1992), “Unstrung Heroes” (1995), “The People vs. Larry Flynt” (1996), “Phenomenon” (1996), “Meet Joe Black (1998) and “Erin Brockovich” (2000).





Elmer Bernstein
Trechos de músicas compostas por ele para os filmes “The Great Escape” (1963), “To Kill a Mockingbird” (1962), “The Magnificent Seven” (1960), “Far from Heaven” (2002), “Ghostbusters” (1984) and “The Age of Innocence” (1993).Também são dignas de nota suas composições para “The Man With the Golden Arm” (1955), “The Rat Race” (1960), “Summer and Smoke” (1961), “Walk on the Wild Side” (1962), “Hawaii” (1966), “Return of the Seven” (1966), “Thoroughly Modern Millie” (1967), “True Grit” (1969), “Gold” (1974), “Airplane!” (1980), “Trading Places” (1983), “Legal Eagles” (1986), “My Left Foot: The Story of Christy Brown” (1989), “The Rainmaker” (1997) and “Wild Wild West” (1999).




Max Steiner
Trechos de músicas compostas por ele para os filmes “The Flame and the Arrow” (1950), “She” (1935), “Now, Voyager” (1942), “The FBI Story” (1959), “Casablanca” (1942), “The Caine Mutiny” (1954), “Passage to Marseille” (1944), “King Kong” (1933), “Adventures of Don Juan” (1948), “The Most Dangerous Game” (1932), “Since You Went Away” (1944), “The Charge of the Light Brigade” (1936), “They Died with Their Boots On” (1941) and “Gone With the Wind” (1939). Também são dignas de nota suas composições para “The Gay Divorcee” (1934), “The Lost Patrol” (1934), “The Informer” (1935), “The Garden of Allah” (1936), “Jezebel” (1938), “Dark Victory” (1939), “The Letter” (1940), “Sergeant York” (1941), “The Adventures of Mark Twain” (1944), “Rhapsody in Blue” (1945), “Night and Day” (1946), “Life with Father” (1947), “My Wild Irish Rose” (1947), “Johnny Belinda” (1948), “Beyond the Forest” (1949), “The Jazz Singer” (1952), “The Miracle of Our Lady of Fatima” (1952) and “Battle Cry” (1955).

Maurice Jarre

Tema principal de “Lawrence of Arabia” (1962).
Também são dignas de nota suas composições para “Les Dimanches de Ville d’Avray” (1962), “The Longest Day” (1962), “Doctor Zhivago” (1965), “The Life and Times of Judge Roy Bean” (1972), “The Message” (1976), “A Passage to India” (1984), “Enemy Mine” (1985), “Witness” (1985), “Fatal Attraction” (1987), “No Way Out” (1987), “Gorillas in the Mist: The Story of Dian Fossey” (1988), “Dead Poets Society” (1989) and “Ghost” (1990).

Rodgers & Hammerstein (Richard Rodgers and Oscar Hammerstein II)
Música tema do filme “The Sound of Music” (1965). Também são dignas de nota suas composições para “Oklahoma!” (1955), “Carousel” (1956), “The King and I” (1956).




Nino Rota
“The Godfather Waltz”, do filme “The Godfather” (1972).
Também são dignas de nota suas composições para “War and Peace” (1956), “La Dolce Vita” (1960), “8½” (1963), “Romeo and Juliet” (1968), “Satyricon” (1969), “Roma” (1972), “Amarcord” (1973), “The Godfather: Part II” (1974) and “Il Casanova di Federico Fellini” (1976).


Bernard Herrmann
Trechos de músicas compostas por ele para os filmes “Vertigo” (1958), “The Ghost and Mrs. Muir” (1947), “Citizen Kane” (1941), “North by Northwest” (1959), “Journey to the Center of the Earth” (1959), “The Day the Earth Stood Still” (1951), “Psycho” (1960), “The Three Worlds of Gulliver” (1960), “Taxi Driver” (1976), “Anna and the King of Siam” (1946), “Marnie” (1964), “Sisters” (1973), “Garden of Evil” (1954), “Hangover Square” (1945), “The Trouble with Harry” (1955) and “The Seventh Voyage of Sinbad” (1958).Também são dignas de nota suas composições para “The Devil and Daniel Webster” (1941), “The Snows of Kilimanjaro” (1952), “The Man Who Knew Too Much” (1956), “Twisted Nerve” (1968) and “Obsession” (1976).

Ennio Morricone
Um punhado de Dólares, Por uns dólares a mais a Mais, Três Homens em Conflito e Era Uma Vez No Oeste, num Western Surrealista.


John Williams
Trechos de músicas compostas por ele para os filmes “Jaws” (1975), “Star Wars Episode IV: A New Hope” (1977), “Superman” (1978), “Raiders of the Lost Ark” (1981), “E.T. the Extra-Terrestrial” (1982), “Home Alone” (1990), “Hook” (1991), “Jurassic Park” (1993), “Schindler’s List” (1993), “Saving Private Ryan” (1998), “Harry Potter and the Sorcerer’s Stone” (2001) and “Catch Me If You Can” (2002). Também são dignas de nota suas composições para “Valley of the Dolls” (1967), “Goodbye, Mr. Chips” (1969), “The Reivers” (1969), “Fiddler on the Roof” (1971), “Images” (1972), “The Poseidon Adventure” (1972), “Cinderella Liberty” (1973), “Tom Sawyer” (1973), “The Towering Inferno” (1974), “Close Encounters of the Third Kind” (1977), “Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back” (1980), “Yes, Giorgio” (1982), “Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi” (1983), “Indiana Jones and the Temple of Doom” (1984), “The River” (1984), “Empire of the Sun” (1987), “The Witches of Eastwick” (1987), “The Accidental Tourist” (1988), “Born on the Fourth of July” (1989), “Indiana Jones and the Last Crusade” (1989), “JFK” (1991), “Nixon” (1995), “Sabrina” (1995), “Sleepers” (1996), “Amistad” (1997), “Angela’s Ashes” (1999), “The Patriot” (2000), “Artificial Intelligence: AI” (2001), “Harry Potter and the Prisoner of Azkaban” (2004), “Memoirs of a Geisha” (2005) and “Munich” (2005).

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O Pequeno Príncipe

É bom reler bons livros e lembrar das lições que aprendemos com eles. Hoje, por causa de uma frase colocada no MSN de alguém muito especial, fui levada à uma viagem no tempo. Leia o trecho do livro, bem no momento em que o pequeno príncipe encontra a raposa e irá entender a beleza destas palavras:
"_ Que quer dizer cativar?
_É algo quase sempre esquecido, significa criar laços... criar laços? É, se tu me cativas teremos necessidade um do outro, serás para mim único no mundo. Se tu me cativas minha vida será como cheia de sol...os teus passos me chamarão para fora da toca, como se fosse música... A GENTE SÓ CONHECE BEM AS COISAS QUE CATIVOU...
- Que é preciso fazer?
- É preciso ser paciente. Cada dia te sentarás um pouco mais perto...E assim, se tu vens às 4 da tarde, desde às 3 começarei a ser feliz, as 4, então, estarei inquieta e agitada, descobrirei o preço da felicidade...Eis o meu segredo, só se vê bem com o coração: o essencial é invisível aos olhos... Foi o tempo que perdeste com "as tuas rosas" que as fizeram tão importantes...os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer, tu te tornas ETERNAMENTE responsável por aquilo que cativas..."
Em segundo lugar, me dei conta de que o trecho pertencia ao livro O Pequeno Príncipe, parte do diálogo entre o Príncipe e a raposa e resolvi lê-lo novamente.
Achei a obra completa aqui . É curtinho, mas cheio de lições preciosas que precisam ser entendidas nas entrelinhas do texto, que parece ser pra crianças, mas não é. Cada personagem tem algo a nos ensinar, então vou compartilhar aqui.

O Pequeno Príncipe
“Quando a gente acaba a toalete da manhã, começa a fazer com cuidado a toalete do planeta.”
Perplexo com as contradições dos adultos, o pequeno príncipe simboliza a esperança, o amor e a força inocente da infância que habita o nosso inconsciente.
Extraordinário e misterioso, ele vive em um planeta muito pequeno. Lá, um dia, apareceu uma flor.


O Piloto
“As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas.”
Foi desencorajado, aos seis anos, pelos adultos que não reconheceram a sua sensibilidade artística e a sua capacidade de ver além das aparências. Mas anos depois, longe de todos, desenha a sua própria história.O piloto é a prova de que nunca é tarde para irmos atrás dos nossos sonhos.


A Rosa“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”....
Ela começou a crescer, parecia vir do nada.
Ficou horas se arrumando e ajeitando suas pétalas...
E é linda!
Mas também orgulhosa, caprichosa e contraditória.O pequeno príncipe apaixona-se e vive para atender aos seus caprichos:
um lanchinho, o para-vento, uma redoma.
Mas ela nunca está satisfeita e o nosso herói decide partir
Embora pareça contraditória, entre caprichos e sabedoria, a rosa é extremamente feminina e sedutora.
Por isso, cativa o coração do principezinho. O Rei
"É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar"
É o primeiro dos “donos do mundo” que o pequeno príncipe encontra nas galáxias. O rei pensa que tudo e todos são seus súditos e tem necessidade de controlá-los. Mas, com sabedoria, nos ensina que cada um só pode dar aquilo que tem.


O Vaidoso
"Mas o vaidoso não ouviu. Os vaidosos só ouvem elogios."
O vaidoso precisa da admiração de todos para comprovar o seu valor.
Ele nos faz lembrar que precisamos reconhecer nossos próprios talentos e capacidades, e não depender de elogios dos outros para nos auto-afirmar.



O Bêbado “– Por que é que bebes?
– Para esquecer.
– Esquecer o quê?
– Esquecer que eu tenho vergonha.
– Vergonha de quê?
– Vergonha de beber!”
O bêbado tenta escapar da realidade por meio do álcool, mas não consegue escapar da vergonha de ser como é. O seu desabafo é um alerta contra todos os vícios.

O Homem de negócios
"– E de que te serve possuir as estrelas?– Serve-me para ser rico. –E para que te serve ser rico?– Para comprar outras estrelas, se alguém achar. Esse aí, disse o principezinho para si mesmo, raciocina um pouco como o bêbado."
O homem de negócios está tão ocupado contando o que acumulou que não pode desfrutar da vida. O pequeno príncipe nos faz ver que isso também é um vício.É preciso valorizar quem você é, e não o que você tem.


O Acendedor de Lampiões

"Aí é que está o drama! O planeta de ano em ano gira mais depressa, e o regulamento não muda!"
Um bom homem cumpre o seu dever. Mas como ele mesmo diz, " É possível ser fiel e preguiçoso..."O universo está em constante evolução. O homem, as crenças e as relações humanas também. Mas o acendedor de lampiões não tem o bom senso de questionar as ordens e trabalha sem parar, mesmo sabendo que não vai chegar a lugar algum.

O Geógrafo
"É muito raro um oceano secar, é raro uma montanha se mover...."
O geógrafo sabe toda a teoria, mas não aplica seus conhecimentos. Nunca sai da sua mesa para explorar as descobertas. Como um bom burocrata, declara que isso é trabalho de outra pessoa.É ele quem recomenda ao pequeno príncipe que visite o planeta Terra. E deixa o principezinho abalado quando lhe conta que sua flor é efêmera...
A Jibóia
"‘Por que é que um chapéu faria medo? ’[...] Desenhei então o interior da jibóia, para que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações."
A jibóia desenhada pelo piloto quando criança é o ícone que nos ensina a ver além das aparências.
O astrônomo turco "Mas ninguém lhe dera crédito por causa das roupas que usava. As pessoas grandes são assim."Os adultos, especialmente os sofisticados materialistas, julgam pelas aparências. Por isso, o astrônomo turco é desprezado pela comunidade científica até aparecer em elegantes roupas ocidentais

A Raposa:

“Tu te tornas eternamente responsávelpor aquilo que cativas.”
A sábia raposa ensina o pequeno príncipe a compartilhar. E explica-lhe que, apesar de existirem milhares de flores parecidas, a dele é única, e foi o tempo que ele dedicou a ela que a fez tão importante.
Cativar quer dizer conquistar e requer responsabilidade. Responsabilidade por um amor, por um amigo, pelo talento que possuímos e pelo que conquistamos em nossa carreira profissional e pessoal.
Seja responsável pelas suas conquistas. Valorize-se. Cuide do que você cativou.

A Serpente
"Mas sou mais poderosa do que o dedo de um rei.”
Embora fale sempre por enigmas, é o personagem mais franco de toda a história.Ela respeita o que é puro e verdadeiro.

O Carneiro e a caixa "Desenha um carneiro para mim, por favor.” “Era assim mesmo que eu queria!”.
Nada pode corresponder ao poder da nossa imaginação. Ela supera o conhecimento, pois não tem limites, e nos impulsiona para novas descobertas.
”Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer.”

No livro, a raposa ensina ao Pequeno Príncipe a importante lição de
que as coisas só ganham sentido quando se conhece a amizade. O Pequeno Príncipe compreende que apesar de o mundo ter milhares de rosas, a rosa de seu planeta era única, pois somente ela era mantenedora de seu amor, de seu afeto.
É estranho conceber que o processo de individuação não esteja ligado única e exclusivamente ao próprio sujeito que busca este estágio, mas tornar-se individuo só é possível quando existe o outro. Não é possível ser único, se não for para alguém.
Voltando à lição da raposa, ela diz: “o essencial é invisível aos olhos”. A individualidade se faz nas pequenas coisas, nos detalhes que muitas vezes são esquecidos. É através do afeto direcionado ao objeto que faz com que ele se torne diferente dos demais objetos. Um jeito de sorrir, um pequeno defeito, ou mesmo uma mania apaixonante são os reais responsáveis por que o sujeito possa ser, então, considerado único. Do contrário, sem estes atestados de afeto tão simples e quase imperceptíveis, todo o resto seria desperdiçado e o indivíduo não passaria de mais um entre muitos.
Como diz o Pequeno Príncipe, “o que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar”. Quando ganhamos um presente, ele carrega o sorriso de quem o deu, a expectativa no desembrulhar. Se fosse somente o presente em si, este não seria nada além de uma casca.
Poucos são os capazes de desfrutar destes pequenos detalhes, a maioria acaba acreditando que estas cascas são o conteúdo que buscam. Nunca encontrarão felicidade, viverão nessa eterna busca que não chega a lugar algum. Mas sobre isso, prefiro que o próprio Pequeno Príncipe dê seu conselho:

“_ Os homens de teu planeta cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram o que procuram...”
“_ E, no entanto, o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa, ou num poço de água.”
“_ Mas os olhos são cegos. É preciso ver com o coração...”
Um fugaz ato, gesto ou palavra, podem alterar por completo o nosso destino e de todos os que nos rodeiam... para o bem ou para o mal.
Assistam o diálogo entre a raposa e o Pequeno Príncipe:


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ISTO AQUI O QUE É - IMAGENS DO BRASIL

Vista noturna da catedral de Londrina
Recebi um e-mail com esta música de Caetano Veloso e com estas imagens das noites lindas do Brasil. Gostei demais.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Desforrado


Bem feito! Quem mandou me ler? Agora
vai ter que me engolir com casca e tudo!
E mesmo quando, em parte, me desnudo,
quem prova sente nojo e cospe fora.

"Bem feito!" (é o que se diz ao cego) "Chora!"
Eu choro, mas em vez dum pranto mudo
converto o desabafo em verso agudo,
tão grave quanto um frade que não cora.

Sem papas, meus buracos escancaro
e os olhos dos leitores esbugalho
ao verem que a derrota vendo caro.

E a quem acha bulhufas o que valho
das tralhas mais baratas sou avaro
de modo a indecifrar-lhe meu trabalho.

Glauco Mattoso


Nesse poema, o ponto-central da análise é a transgressão poética. Basta notar que o soneto surge como uma espécie de vingança, uma vez que “Desforrado” significa vingado, recompensado. É, portanto, numa atitude metalingüística que Glauco Mattoso trata aqui a questão do fazer poético, onde por meio da própria poesia, ele explica o modo e o motivo pelo qual escreve o soneto. Verificamos inicialmente que o sujeito narrativo, marcado em primeira pessoa, deixa claro não estar disposto a querer entrar em conjunção com os valores tomados pelo sujeito enunciatário – realizado no discurso pela figura de um leitor avesso aos temas não-convencionais. Há, portanto, um conflito de valores. O eu-poético toma o leitor como responsável, por colocar o seu fazer poético à margem da literatura dita canônica. Isso, pelo fato de julgar transgressiva figura do poeta, razão pela qual ele o “cospe” fora. Em contrapartida, no plano de conteúdo, observa-se uma marginalidade que quer se impor. Existe, portanto, uma relação de transgressão (plano de conteúdo) e integração (plano da expressão) que permeia toda a poesia. Nesse aspecto, verificamos uma relação intertextual, na medida em que o soneto sempre foi empregado pela tradição literária para abordar temas elevados e nobres, justificando, assim, o eu-poético neste caso, a lançar mão de uma forma clássica, para tentar adentrar no âmbito do cânone. Porém, tratando de temas considerados marginais e cotidianos

domingo, 9 de novembro de 2008

Barack Obama : Sim, nós podemos!

Canção inspirada pela campanha presidencial do Senador Barack Obama, 2008 e especialmente voltado aos povos que vieram antes dele, como Martin Luther King e o presidente Abraham Lincoln. O vídeo da música inclui excertos do discurso de Obama e aparecem diversas celebridades como: Scarlett Johansson, Herbie Hancock, Kate Walsh, Kareem Abdul Jabbar, Adam Rodriquez, Kelly Hu e Adam Rodriquez. O discurso falava sobre fazer uma mudança na América e essa mudança só seria possível se o povo votasse nele.
Vídeo emocionante, inspirado pela mensagem de esperança de Barack Obama. Sim, nós podemos!


Veja as lindas fotos da campanha presidencial de Obama.
site oficial de Obama:OBAMA BIDEN

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Projeto PDE

Professora Márcia, o Intérprete Anderson e a turma do terceiro "A".
Professora Miriam( eu), Diretora do Colégio Unidade Polo ( professora Vilma) e o intérprete ( professor Anderson).

Estamos encerrando este ano os projetos de intervenção que as professoras Márcia Cristina de Souza Fajardo e Miriam Fajardo, desenvolveram no Colégio Estadual Unidade Polo – Ensino Fundamental e Médio. O trabalho da professora Márcia foi selecionado pelo MEC, por indicação do núcleo de Apucarana, como um dos projetos que se destacaram. Por isso, a TV Paulo Freire estará no colégio, no dia 18 de novembro, para filmar e entrevistar os alunos e pessoas envolvidas no projeto. Segundo a professora Márcia, o seu trabalho foi voltado para a valorização do Letramento Digital como prática Social na Língua Inglesa do ensino médio da rede pública. A principal finalidade é o de fornecer-lhes suporte teórico-metodológico para a realização de leituras em Letramento Midiático com tema evaluating media messagef, com objetivo de tornar o aluno crítico quanto às mensagens que a mídia veicula, utilizando para isto recursos tecnológicos como: o laboratório de Informática, um ambiente AVA e a televisão pen drive na implementação da proposta de intervenção. Através de questionários aplicados aos alunos foi possível notar a boa recepção que o hipertexto como fonte de leitura e pesquisa teve com estes alunos principalmente com os deficientes auditivos. O trabalho é voltado para a utilização do hipertexto unido a atividade webquest como ferramentas de informação e integração das tecnologias no currículo para tornar a aprendizagem da Língua Inglesa mais significativa e levar o educando a construção do conhecimento. A missão dessas professoras foi intervir onde a escola demonstrasse problemas. Segundo a professora Miriam Fajardo, o maior problema em Língua Portuguesa da rede pública é a compreensão textual, em função disto seu projeto foi voltado para a viabilidade das teorias Semiótica e da Perspectiva Rizomática em análises de textos literários. Sendo a maior preocupação do seu projeto a preparação do professor formador de leitores, portanto, com imediata repercussão na atuação docente no ensino médio. Os resultados sugerem que as metodologias utilizadas foram positivas em relação ao objetivo “leitor competente”. Sendo o objetivo geral, observar, analisar e propor caminhos alternativos para a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem da língua portuguesa. Tal reflexão considera, essencialmente, os novos rumos propostos pelas DCES da SEED para o ensino da Literatura de Língua Portuguesa por meio de temáticas aliadas ao texto e contexto, bem como as relações da tríade: autor/texto/leitor.
As professoras também registraram seus trabalhos na internet, explicaram que adotaram um sistema multimídia no qual os blog e WIKIS, foram as "matrizes" de suas pesquisas para que alunos e professores possam acessá-los. Os endereços são:
http://ptmiriamfajardo.pbwiki.com/
http://ptmarciafajardo.pbwiki.com/
http://fajardo.wetpaint.com/?t=anon
http://miriamfajardo.blogspot.com/
http://profmi.wordpress.com/
Segundo a diretora Vilma Teresa Sanches, o importante é que não se faz educação distante do aluno ou estando em um território que não seja seu. “É preciso construir um espaço onde possa existir um livre intercâmbio de idéias e pareceres, onde não haja dono único, mas que a responsabilidade e o desejo de manter esse espaço sejam das duas partes. É preciso ter confiança e respeito mútuos”
Concluindo a professora Márcia disse que para um projeto ter sucesso é necessário:Planejar, definir e acompanhar todas as atividades ao longo de sua execução.
Ao longo dos próximos dois meses os professores PDE de 2007, encerrarão suas atividades com um artigo que resumirá todos os trabalhos desenvolvidos nestes últimos dois anos.
Esta notícia foi veiculada no dia 07/11/2008. Reportagem completa pode ser lida no link abaixo:


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Blog de Maquiagem

Queridas alunas ! A vida não é só estudar, ler , ouvir música, mas também se produzir com bom gosto e classe. Por isso, vou apresentar-lhes um site muito legal sobre maquiagem . A dona dessa página teve esta brilhante idéia há apenas 1 ano e já está fazendo o maior sucesso na Inglaterra. Esta sendo convidada para dar entrevistas nos maiores canais de televisão para explicar como funciona o blog. É simples, ela faz a maquiagem diante da Web , bem detalhadamente, explicando todos os pormenores, depois dá o nome de cada produto utilizado. Vale a pena ver.
Se quiser conhecer a página dela é só acessar o seu blog:



Veja um dos vídeos, onde ela ensina os truques de maquiagem dos olhos:


sábado, 1 de novembro de 2008

As 10 frases mais famosas do cinema


Foi feito uma pesquisa em um site inglês entre os internautas elegendo algumas frases famosas do cinema. Gostei das escolhas, mas sempre fica fora aquela que marca a vida da gente. Claro, que se essa pesquisa fosse feita aqui apareceriam algumas do nosso cinema nacional, como em O Auto da Compadecida: __ Não sei, só sei que foi assim, dito por Chicó. Ou em Cidade de Deus algumas pérolas, que nem é bom comentar aqui. Também em Tropa de Elite, há algumas que marcaram, mas todas no viés da violência, por isso prefiro não citar as frases nacionais. Sei que é complicado fazer uma lista destas porque cada um tem uma lista própria. Mas este é o ponto legal neste tipo de post, pois todos têm como dizer sua opinião nos comentários podendo melhorar muito este post.

10- Bem, ninguém é perfeito (Quanto Mais Quente Melhor).

9-Elementar, meu caro Watson (As Aventuras de Sherlock Holmes).

8-"Toda a minha vida passou diante dos meus olhos. Foi muito chato" (galinha de A fuga das galinhas).

7-"Shrek, se você vir um túnel fique longe da luz!" (Burro, Shrek).

6-"Eu amo o cheiro de napalm pela manhã". (Apocalipse Now)

5-"Hasta la vista, baby!" - (Exterminador do futuro).

4-"Meu Nome é Bond, James Bond” (James Bond, Contra o satânico Dr. No).

3-ET Telefone Minha casa. (ET)

2-Toque, Sam. Toque "As time goes by". (Casa Blanca).

1-"Francamente, minha querida, não estou nem aí". ( Rhett Butler para Scarlett O'Hara (Vivian Leigh ) em E oVento Levou.
E se você quiser ver a lista completa das 100 frases escolhidas pelo site inglês, é só clicar no link abaixo:

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Vincent


O primeiro trabalho em stop-motion de Tim Burton. Conta a história de Vincent Malloy, um garoto de 7 anos que quer ser como Vincent Price. A narração é do próprio Price. Legendas em português. Vale a pena ver.