Na semana do cinquentenário da morte de Heitor Villa-Lobos, as homenagens ao maestro se espalham pelos teatros e salas musicais. Compositor e maestro muito respeitado e reconhecido como sendo um dos mais autênticos e criativos artistas do século 20. Descreveu e revelou musicalmente a beleza e grandeza do Brasil e dos brasileiros, usando em suas composições elementos que enalteciam o espírito nacionalista, inspirando-se nas canções folclóricas, populares e indígenas. Autor de melodias que se tornaram muito populares, como a Ária das "Bachianas Brasileiras nº 5" e o Trenzinho do Caipira - que é o movimento final das "Bachianas Brasileiras nº 2".
" Erza Pound disse que um escritor (isto se aplica também ao compositor) se divide em três categorias: 1 aquele que inventa e portanto muda a história, 2 aquele que é um mestre e consegue captar com maestria e até melhor as ideias daquele que inventou 3. Aquele que copia. Parece que Villa Lobos foi um misto de tudo isto. Difícil de catalogar, ele extrapola 'rubricas'."
Ao celebrarmos esses 50 anos de sua morte devemos, sobretudo, voltar nossa atenção não só ao compositor brasileiro Villa-Lobos, mas também aos compositores nacionais vivos, responsáveis pelo presente e futuro da música brasileira, desenvolvendo uma política cultural com o objetivo de disseminar a riqueza da arte brasileira.