Todo ano desenvolvo debates sobre o "Dia Internacional da Mulher". Na maioria das vezes, convido mulheres que se destacam na cidade pelo seu trabalho, na política ou que tenham experiências importantes a relatar aos alunos e professores.
Este ano, resolvi fazer uma inovação: convidei dois professores e três professoras para um debate diferente.
Cada um deverá levar uma cena de um filme que retrate um conflito em que envolva o tema.
Escolhi os filmes: "Do que as mulheres gostam" e "A guerra dos Rouses"
No primeiro vídeo “Do que as mulheres gostam”, farei os seguintes questionamentos:
1-Do que as mulheres gostam? É justamente a velha questão: Por que é tão difícil entender as mulheres?
Após as discussões meu objetivo é que todos percebam o que nós mulheres gostamos:
_ Um homem romântico a ponto de levar-lhe flores;
_ Puxar a cadeira do restaurante;
_ Observar e elogiá-la sempre;
_ Notar o novo corte de cabelo e elogiar;
_ Abrir a porta do carro;
_ Surpreender com programinhas legais( barzinhos, shows, churrascos, baladas, cineminha, jantares, etc.);
_ Gosta também de ir ao shopping e experimentar todas as 37 peças que a vendedora mostrou.
_ Toda mulher gosta que ligue, no dia seguinte, após um primeiro encontro, pois se o jovem não ligar, ela irá pensar que ele não gostou dela.
_ Discutir o relacionamento se este não estiver indo bem.
_ Ser compreendida, mas isto que geralmente é difícil, pois a mulher nunca diz tudo; o jovem tem que adivinhar o desejo dela;
( Estes são alguns itens que citarei no debate, lógico que outros surgirão)
2- No segundo vídeo “A guerra dos Rouses”, o personagem de Michael Douglas tem um pensamento que conduz a sua vida, dito a ele por seu pai quando ainda era um menino:
“Há quatro coisas que comunicam ao mundo que um homem é: sua casa, sua mulher, seu carro e seus sapatos”.
Talvez, esteja aí todo conflito que gera a guerra do casal e a negação do divórcio à esposa que já não o amava.
Porque ela odiava tanto o marido? Como não chegar a esta violência?
Imagino que as mulheres compreendem o ódio sentido por ela e o fato dele negar-lhe o divórcio e a separação dos bens, alegando ter adquirido tudo sozinho, pois e ela nem trabalhava vivendo à custa dele.
O filme quer mostrar de uma forma até irônica o machismo que ainda existe, do homem que vê a mulher como objeto, como mais uma coisa de sua posse, destaca muito bem a desvalorização da mulher que dedica uma vida para cuidar da casa e dos filhos. Mas a maior lição vem da total falta de diálogo.
Hoje podemos perceber o conflito que ainda permanece, pelo menos no imaginário popular, em volta do ex casal, na premiação do Oscar de melhor filme, na noite de ontem.
Com seis prêmios, "Guerra ao Terror" foi o grande vencedor. Além do prêmio de melhor filme, o trabalho de Kathryn Bigelow valeu a ela o primeiro prêmio de direção. "Avatar", de seu ex-marido, James Cameron, considerado um dos favoritos, ficou apenas com prêmios técnicos.
Obs.: Resta saber quais as cenas que os outros professores escolherão... Só fiquei sabendo o filme escolhido pela prof.ª Márcia, minha irmã, "Assédio Sexual", que deve gerar um bom debate. Fico esperando que talvez alguém se lembre de "Juno", onde é muito bem retratado o problema da gravidez precoce.
Obs.: Resta saber quais as cenas que os outros professores escolherão... Só fiquei sabendo o filme escolhido pela prof.ª Márcia, minha irmã, "Assédio Sexual", que deve gerar um bom debate. Fico esperando que talvez alguém se lembre de "Juno", onde é muito bem retratado o problema da gravidez precoce.