Considero este filme a obra-prima de Hitchcock.
Interpretada por Joe Fontaine, protagoniza uma simples acompanhante. Conhece e se casa com um rico nobre inglês, chamado 'de Winter' nada mais, nada menos que (Laurence Olivier), do clássico “O Morro dos Ventos Uivantes”. Quando vai morar na mansão de seu esposo, e que agora também será dela, descobre que ele é viúvo de uma mulher, amada e admirada por todos da região e morta de forma trágica. Gradativamente, ela se vê à sombra da antiga esposa, tendo que se vestir igual a ela, ter os mesmos hábitos e tudo mais. Tudo controlado pela sinistra Sra. Denvers, que mais parecia um fantasma na história.
A submissão de nossa protagonista ao novo mundo em seu redor era tanta que nem um nome fixo ela possui. Era conhecida apenas como a Senhora de Winter, exatamente como a outra esposa era chamada. O filme foi premiado com a estatueta de Melhor Filme naquele ano.
O filme inicia-se na Europa em que somos apresentados a dois personagens distintos: um homem rico que atende pelo nome de “DeWinter”, e uma dama de companhia, uma história de amor é desenvolvida. Tudo acontece de uma forma inesperada para ela, que não tem idéia alguma sobre com quem está se casando. O casal chega em “Maderlay”, mansão de “Winter” e a vida de casado começa, mas como viver em uma casa assombrada pelo fantasma da ex-esposa do marido? O filme é riquíssimo em todos os aspectos, vai da construção dos personagens, dando um destaque para a governanta, extremamente desagradável, aparecendo e desaparecendo de repente dos lugares e caminhando com seu vestido preto até o chão, parecendo um fantasma. A atriz “Judith Anderson” protagoniza vários dos melhores momentos do filme. O filme ainda conta com uma direção de arte incrível com um cenário tenso e assustador. “Hitchcock” inova em seu filme de estréia nos EUA e prova porque é chamado de mestre do suspense. Ele inova uma vez ao manter a trama amarrada em apenas uma reviravolta, ele inova outra vez em fazer um filme em que a grande protagonista( Rebecca), não aparece em sequer uma cena. “Hitchcock” fez muitos filmes bons após este, mas superar “Rebecca” ele só conseguiria 14 anos depois com “Janela Indiscreta”.
Interessante notar que após esta produção muitas outras saíram. Uma foi a novela da rede globo “A Sucessora”, protagonizada por Suzana Vieira, com um enredo muito parecido com Rebecca. Já havia percebido em muitas novelas, não só da Globo, como os escritores baseiam-se em filmes antigos para criarem tramas espetaculares. Talvez imaginem que só eles vêem estes filmes antigos, preto e branco. Esquecem-se de que existem cinéfilas, como eu, apaixonadas por estes clássicos incomparáveis.
Minha cena favorita deste grande clássico, a atual esposa descobre o quarto de Rebecca, ainda intacto, entra a terrível governanta e a humilha , quando mostra toda opulência que Rebecca mantinha em seus ármários, fazendo-a perceber a diferença entre ambas e a superioridade de Rebecca e o quanto era impossível substituí-la. Esta cena, quando assisti pela primeira vez impressionou-me muito, assombrou-me como uma menina pequena. Agora, compreendo como é perturbador substituir alguém, ou ser substituída... A personalidade tóxica de Rebecca que enche o ar e a obsessiva governanta que menosprezava a coitada o tempo todo.
Este filme é perfeito: os atores, a música, a fotografia, o suspense… Tudo é perfeito.
Interpretada por Joe Fontaine, protagoniza uma simples acompanhante. Conhece e se casa com um rico nobre inglês, chamado 'de Winter' nada mais, nada menos que (Laurence Olivier), do clássico “O Morro dos Ventos Uivantes”. Quando vai morar na mansão de seu esposo, e que agora também será dela, descobre que ele é viúvo de uma mulher, amada e admirada por todos da região e morta de forma trágica. Gradativamente, ela se vê à sombra da antiga esposa, tendo que se vestir igual a ela, ter os mesmos hábitos e tudo mais. Tudo controlado pela sinistra Sra. Denvers, que mais parecia um fantasma na história.
A submissão de nossa protagonista ao novo mundo em seu redor era tanta que nem um nome fixo ela possui. Era conhecida apenas como a Senhora de Winter, exatamente como a outra esposa era chamada. O filme foi premiado com a estatueta de Melhor Filme naquele ano.
O filme inicia-se na Europa em que somos apresentados a dois personagens distintos: um homem rico que atende pelo nome de “DeWinter”, e uma dama de companhia, uma história de amor é desenvolvida. Tudo acontece de uma forma inesperada para ela, que não tem idéia alguma sobre com quem está se casando. O casal chega em “Maderlay”, mansão de “Winter” e a vida de casado começa, mas como viver em uma casa assombrada pelo fantasma da ex-esposa do marido? O filme é riquíssimo em todos os aspectos, vai da construção dos personagens, dando um destaque para a governanta, extremamente desagradável, aparecendo e desaparecendo de repente dos lugares e caminhando com seu vestido preto até o chão, parecendo um fantasma. A atriz “Judith Anderson” protagoniza vários dos melhores momentos do filme. O filme ainda conta com uma direção de arte incrível com um cenário tenso e assustador. “Hitchcock” inova em seu filme de estréia nos EUA e prova porque é chamado de mestre do suspense. Ele inova uma vez ao manter a trama amarrada em apenas uma reviravolta, ele inova outra vez em fazer um filme em que a grande protagonista( Rebecca), não aparece em sequer uma cena. “Hitchcock” fez muitos filmes bons após este, mas superar “Rebecca” ele só conseguiria 14 anos depois com “Janela Indiscreta”.
Interessante notar que após esta produção muitas outras saíram. Uma foi a novela da rede globo “A Sucessora”, protagonizada por Suzana Vieira, com um enredo muito parecido com Rebecca. Já havia percebido em muitas novelas, não só da Globo, como os escritores baseiam-se em filmes antigos para criarem tramas espetaculares. Talvez imaginem que só eles vêem estes filmes antigos, preto e branco. Esquecem-se de que existem cinéfilas, como eu, apaixonadas por estes clássicos incomparáveis.
Minha cena favorita deste grande clássico, a atual esposa descobre o quarto de Rebecca, ainda intacto, entra a terrível governanta e a humilha , quando mostra toda opulência que Rebecca mantinha em seus ármários, fazendo-a perceber a diferença entre ambas e a superioridade de Rebecca e o quanto era impossível substituí-la. Esta cena, quando assisti pela primeira vez impressionou-me muito, assombrou-me como uma menina pequena. Agora, compreendo como é perturbador substituir alguém, ou ser substituída... A personalidade tóxica de Rebecca que enche o ar e a obsessiva governanta que menosprezava a coitada o tempo todo.
Este filme é perfeito: os atores, a música, a fotografia, o suspense… Tudo é perfeito.
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